22 de março de 2015

Lucas 18. 9 a 14

Quando Sua Justiça Não Vale Nada Para Deus
(Lucas 18.9 a 14)

Foco da Nossa Condição Decaída
O texto proposto por Lucas mostra a fragilidade de uma fé construída sobre a auto justiça. Precisamos buscar as sombras da auto justiça que muitas vezes se escondem dentro de nós, porque, algumas vezes, nossos atos de justiça, diferente do que esperamos, nada valem de positivo na nossa relação com o Senhor. Retomar o caminho da vida humilde diante de Deus é sempre o que devemos buscar no dia a dia.

Contextualização
Esta noite vamos falar de “justiça”. A palavra justiça tem alguns significados nas Escrituras. Há a justiça forense de Deus, que está ligada aos seus atos punitivos e retributivos. Mas, hoje, vamos falar da justiça do dia a dia, dos nossos atos de justiça ou nossos atos de retidão.
Na parábola desta noite, temos um fariseu e publicano. Jesus está falando àquela plateia incomoda dos fariseus, que iam aonde Jesus estava. Neta parábola, Jesus vai mostrar que os fariseus se achavam homens de perfeita justiça, mas pecavam pela quebra da Lei.
Lucas, na verdade, fez uma seleção de fatos da vida de Jesus em seu evangelho com a intenção de ajudar a igreja a andar neste mundo de uma maneira justa, de tal forma que os atos de retidão da igreja não fossem uma mera observação de ritos, mas uma
Lucas escreve seu Evangelho com a intenção clara de fortalecer a igreja de seus dias. A seleção de material que faz, em muito, parece acompanhar a ênfase que Paulo deu às suas pregações, destacando uma visão clara da importância de enxergar esta vida como parte de algo muito maior que se completa na eternidade.
O grande embate entre Jesus e os fariseus tomou muito espaço neste evangelho e o objetivo de Lucas era que a igreja aprendesse com o erro dos fariseus. O erro consistia no fato de que a Palavra que eles liam e ouviam de Deus não estava produzindo mudanças no coração deles que os tornavam realmente homens justos diante de Deus.
O erro dos fariseus tinha sua raiz na quebra da lei, embora não admitissem isso jamais. Por isso, não conseguiam produzir frutos dignos de arrependimento. João já lhes acusava e apontava este caminho:
Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão (Lucas 3.7-8).
Seus corações estavam tão contaminados com sua “verdade pessoal” que eles se convenceram da mentira que criaram para si mesmos. Para muitas pessoas, era difícil entender como aqueles homens, aparentemente tão religiosos, podiam estar na lista de pessoas que estariam fora do Reino dos Céus?
Nossa fé e constância na presença da Palavra de Deus precisa produzir frutos em nosso coração. Existe uma profunda relação entre o que a Palavra produz em termos de eternidade em nosso coração e alma e o que ela produz aqui. Por isso, Lucas é persistente em mostrar, principalmente nas parábolas do Bom Samaritano, do Rico e o Mendigo e nesta que veremos hoje o quão perniciosa é a ideia de uma justiça apenas exterior e que não está produzindo as verdadeiras mudanças que Deus ordenou para que a sua palavra produzisse em nós.
O que você precisa perguntar ao texto nesta noite é o que este tempo que você ouve e se expõe à Palavra, quer pela leitura diária o ouvir sermões  ou outras formas de exposição está produzindo em você. A Palavra está mesmo atingindo o objetivo ou está apenas, como na vida dos fariseus, gerando uma autoconfiança vazia que nada lhe faz melhor, senão que te impede andar próximo e vivo diante de Deus?
Quando é que aquilo que fazemos que é reto e justo nada tem de valor eterno que agrada a Deus?


Quando Nossa Justiça Não Nos Aproxima das Pessoas Ela Não Tem Valor Algum Para Deus
O constante confronto de Jesus com os fariseus, tinha alguns temas que se repetiam. Um deles era o fato de que eles, que julgavam seguir a Lei de Deus, não mostravam os frutos destalei e tratavam o próximo com indiferença.
Duas parábolas proferidas por Jesus são claras quanto a essa falha dos fariseus: a parábola do Bom Samaritano (Lucas 10.25-37) e a parábola do Rico e do Mendigo (Lucas 16.19-31), curiosamente, ambas exclusivas do Evangelho de Lucas. Em ambas, as personagens que tipificam o comportamento farisaico demonstram total falta de amor.
No texto desta noite, o verso introdutório aponta na mesma direção. Na verdade, Jesus continua tratando do mesmo tema e mostrando que isto estava acontecendo até mesmo nas relações que mantinham com Deus no templo.
Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos e desprezavam os outros (Lucas 18.9).
No capítulo 17, verso 20, os fariseus o interrogam sobre quando viria o Reino de Deus. Jesus conhecendo bem sua jactância, responde de uma maneira que mostra que o Reino surpreenderá a muitos, pois pensam estar preparados, mas não estão. Ele sinaliza para os valores do Reino que se constroem dentro dos homens e não apenas externamente a  eles. Onde está o Reino?
Porque o reino de Deus está dentro de vós (Lucas 17.21).
Na verdade, nossa vida sob os efeitos da presença de Deus e da sua justiça devem nos levar a mudanças interiores significativas. Com o passar o tempo a lei vai operando em nosso coração todo  o propósito transformador de Deus e a Lei nunca trabalha fora do seu objetivo: nos ensinar a amar.
Veja que Lucas nos explica que a parábola que Jesus contou a seguir tinha uma motivação: falar a pessoas que confiavam em si mesmos.
Auto confiança
Uma das coisas que nosso mundo valoriza bastante e nem parece ser um problema em si. A questão é quando esta auto confiança ia além de uma percepção correta dos nossos potenciais e nos leva a mascarar nossos próprios defeitos. Algumas vezes,  preferimos omitir, encobrir e até justificar nossas mazelas. Jesus diz que esta auto confiança era mãe e ao mesmo tempo fruto de uma busca de autojustiça.
Justificavam a si mesmos
Eles  começaram a julgar o seu comportamento como o padrão desejado para todos os homens. Não podiam reconhecer seus pecados ou buscar o arrependimento, porque, na verdade, eles se convenceram de ser o próprio padrão ideal.
Os fariseus tinham a si mesmos como padrão de justiça. Esse é justamente o conteúdo de como a parábola é apresentada por Jesus.
Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano, jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho (Lucas 18.11-12).
Uma pessoa com esta percepção tão  elevada de si mesmo e que se considerava padrão para o juízo dos demais não seria guiado pela Lei de Deus, porque seu autoconvencimento o impede de olhar no espelho da palavra e enxergar suas feiuras. O movimento natural de sua autoconfiança era um desprezo completo pelo próximo.
Desprezavam os outros
A estrutura da frase nos leva à ideia de que o problema da falha da autojustiça era descoberta quando se manifestava na relação com as demais pessoas. Veja que o texto diz que esta parábola foi contada para pessoas que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos E DESPREZAVAM OS OUTROS.
Este é o ponto primordial da parábola. Voltando ao texto anterior, na parábola do juiz iníquo, o homem vil, sem o temor de Deus, que naturalmente se inclinava a não respeitar homem algum, julgou a causa da viúva. Deus também julgará a causa dos humildes, mas será que na sua volta encontraria fé na terra.
O ponto a ser corrigido era a soberba da autoconfiança farisaica, porque ela os estava levando no sentido oposto da Lei de Deus. Eles não estavam sendo consumidos pelo poder transformador da Lei e precisavam saber disto.
Assim a igreja não pode seguir em frente e se vangloriar de qualquer conquista pessoal se nossas conquistas pessoais nos tornaram mais distantes dos padrões de Deus.
Esse é um alerta muito importante. Às vezes, estávamos agindo assim em meio à sociedade. Talvez nossas orações não sejam tão diretas como a do fariseu da parábola, mas pode ser de alguma maneira, estejamos felizes por não ser aquela família que está se desintegrando, ou por nossos filhos não estarem se acabando nas drogas, ou que temos um lar mais harmonioso que do nosso vizinho...
Os grandes presentes que Deus deu ao fariseu, sua retidão moral, sua assiduidade na contribuição, etc...se tornaram em laço, que o aprisionou em si mesmo. Assim, muitas vezes, também nós, podemos ser engados pelo nosso próprio coração, quando ele começa a usar os presentes de Deus de maneira egocentrada, nos afastando da Lei. Um dos textos mais duros sobre essa realidade é Ezequiel 16.
Mas confiaste na tua formosura e te entregaste à lascívia, graças à tua fama e te ofereceste a todo o que passava, para seres dele. Tomaste os teus vestidos e fizeste lugares altos adornados de diversas cores, nos quais te prostituíste, tais coisas nunca se deram e jamais se darão. Tomaste as tuas jóias de enfeite, que eu te dei do me ouro e da minha prata, fizeste estátuas de homens e te prostituíste com elas. Tomaste os vestidos bordados e as cobriste, o meu óleo e o meu perfume puseste diante delas. O meu pão, que te dei, a flor da farinha, o óleo e o mel, com que eu te sustentava, também puseste diante delas em aroma suave, e assim se fez, diz o Senhor Deus (Ezequiel 16.15-19).


Quando Nossa Justiça Nos Afasta de Deus Ela Não Tem Valor Algum Para Deus
A parábola em si começa no verso 19, ela conta sobre dois homens. O fariseu é a personagem principal é uma parábola sobre ele e o seu comportamento. O ponto a ser discutido é uma ação no templo, o lugar de encontro com Deus e a oração o ponto mais íntimo deste contato com Deus.
Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano, jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lucas 18.10-12).
Nossas orações falam muito sobre o nosso amor a Deus. Elas falam muito sobre a centralidade de Deus e dos interesses dele em nosso coração. Desde à frequência até o conteúdo das nossas orações devemos considerar no que diz respeito ao nosso amor ao Senhor.
A Lei diz que devemos amar a Deus sobre todas as coisas. E o fariseu da parábola havia se convencido de que nisto estava fazendo o melhor, ou como dizem os adolescentes, pensou que “estava mandando bem”.
Mas a parábola emoldura a história contando a respeito do fracasso deste amor a Deus e mais uma vez, a imprópria relação do fariseu  com a Lei, que mais uma vez não atingia o objetivo de transformar a sua vida.
Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar.
Templo - O templo era o lugar de encontro com Deus. Desde os dias de Moisés, quando o tabernáculo acompanhava o povo no deserto, era o lugar onde a experiência mais importante da relação com Deus se dava, porque era o lugar da “habitação de Deus”.
Oração - o verso enfatiza ainda mais este propósito de encontro porque diz que os dois homens foram ao templo orar. A oração é, dentre as disciplinas da vida cristã, aquela mais intimista, na qual podemos, onde quer que estejamos, promover um íntimo, real e profundo encontro com Deus o que ouve as orações.
No entanto, meus queridos irmãos, o fariseus não conseguia promover um encontro com Deus neste ato sublime de ir ao templo para orar.
Orava de si para si mesmo
O texto diz que aquele homem orava de “de si para si mesmo”. A preocupação de reafirmar diante de Deus sua própria santidade não promovia o que o encontro verdadeiro com Deus deve promover: quebrantamento.
Quando nossas orações ou qualquer um dos nossos atos de justiça não produz mais amor a Deus ou não é fruto direto deste amor, ao contrário, nos  mantém mais apegados a nós mesmos e aos nossos interesses, revelando um coração muito mais pronto para o  auto amor, que para amar a Deus, estes atos de justiça não tem valor para Deus.
O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, se propício a mim, pecador! (Lucas 18.13).
O outro lado deste encontro é o que ocorreu  com o publicano. NO seu caso, pelo que nos mostra o texto, a atitude de quebrantamento na aproximação com Deus estava presente no seu coração.
A Lei de Deus e todos os atos de justiça ordenados por meio dela também um objetivo supremo, nos tornar mais íntimos, próximos de Deus e o amarmos mais.
Mas, a oração do fariseu revelava apenas o que o pecado produziu no homem: auto amor idolátrico e não amor ao próximo ou a Deus.
Quando você pratica os atos de justiça ordenados na Palavra de Deus e eles não te aproximam de Deus como resultado da operação do amor a Deus ou o levam a amá-lo mais, eles não tem valor para Deus.

Quando Nossa Justiça Nos Afasta da Realidade Espiritual da Nossa Alma Ela Não Tem Valor Algum Para Deus
Um dos maiores problemas da vida cristã é a cegueira espiritual. Este problema nos acomete e se fortalece em mecanismos de desculpas e aparências. Às vezes, nos buscamos uma aparência de vida transformada, mesmo sem tê-la.
Jesus estava mostrando aos fariseus que o seu fracasso era evidente. A Lei não os conduzia ao próximo e, naturalmente, também não os conduzia a Deus. O problema era sua cegueira para seu próprio estado espiritual.
Assim, muitas vezes, este também é o nosso problema, não temos olhos para nossos pecados. Preferimos acreditar que estamos certos ou que tudo poderá, de alguma forma, dar certo no final.
O real estado espiritual do nosso coração é uma das coisas mais importantes da vida, pois é reconhecendo o real estado da nossa relação com Deus e com sua lei, é reconhecendo o poder do pecado em nós que iremos nos voltar a Deus com quebrantamentos.
Justificavam a si mesmos - Jesus disse que esta parábola foi proferida para dar um alerta a este tipo de pessoas, que se escondem atrás de supostos atos de justiça, mas são atos que não tem valor. Essas pessoas, são como o fariseu, que se vêm com olhos cegos.
Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano, jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lucas 18.11).
Não ousar - Não levantar os olhos - Bater no peito - Estas expressões do publicano, como já destacamos, foram usadas por Jesus para mostrar o que se deve esperar de quem se aproxima de Deus.
A não ousadia, aponta para o fato de que o publicano entendia que esta era uma relação séria e que não podia ser empreendida de forma displicente, como muitas vezes fazemos. Não levantar os olhos, por sua vez, era um sinal de reconhecimento da grandeza e da santidade de Deus e bater no peito era a tristeza com o próprio pecado.
O ponto fundamental desta parábola é que verdadeiros atos de justiça são aqueles que nascem de corações prontos a reconhecer que nada são, se Deus não for com ele. Esse reconhecimento de pequenez, nos aproxima de todas as demais pessoas, pois a menor pessoa e a mais vil, pode ser, de alguma maneira, comparada a nós.
Ó Deus, se propício a mim pecador - Essa oração, simples e quebrantada, trabalha com dois lados muito importantes da vida: somos pecadores, mas Deus pode ser propício e pode perdoar os nossos pecados.
Quando a nossa vida de fé, não produz uma visão clara de nossa própria realidade do nosso coração e deixamos de nos preocupar com o próprio pecado, este é um sinal de que todas as nossas obras de justiça não estão tendo valor para Deus.
Quando digo que não tem valor para Deus, quero deixar um pouco mais claro. Quero que você entenda que tudo o que Deus ordenou para que fizéssemos nessa vida com retidão e com honra, não são um fim em si mesmo, mas cada uma das nossas obras devem nos levar a viver mais perto para Deus e quem não luta contra o pecado, quer por ignorância, quer por desprezo pela santidade, não pode se aproximar de Deus que é santo.

Conclusão
O objetivo de nossa vida cristã é a moldagem do nosso coração. Não fomos chamados para vir a este culto apenas para ouvir músicas, pregação, cumprir a nossa tarefa. Não fomos convocados a sustentar a igreja financeiramente ou moralmente como um fim em si mesmo.
Todas as coisas que viemos fazer aqui e todas as coisas que Deus nos mandou fazer no dia a dia, todas as tarefas diárias e todas as tarefas sociais, enfim, tudo que fizermos nesta vida deve, de alguma maneira nos aproximar de Deus.
Todas as nossas ações deveriam nos conceder a alegria de termos feito a vontade do nosso Deus e termos dado a ele louvor. Todas as nossas ações devem ser feitas como resultado das transformações que a voz de Deus está produzindo em nós.
Você precisa desta pergunta: estou sendo transformado? O que estou fazendo dia a dia está mesmo me tornando mais próximo, mais parecido com Jesus? Ou estou me contentando com aparências, reputações, aplausos dos homens?
Toda ação cristã deveria produzir o que o texto diz:
Digo-vos que este desceu justificado para a sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
Lucas 18.14
Como você irá para a sua casa esta noite pode ser o acontecimento mais importante deste culto para você.  Pode ser que a palavra tenha apontado todas as suas flechas para o seu coração, mas o objetivo destas flechas é a sua cura e fazê-lo um homem, uma mulher de Deus, alguém que realmente tenha vida com Deus. É verdade que o oposto também é possível e você ir para casa, como o fariseu foi, apenas satisfeito consigo mesmo.
Você precisa tomar muito cuidado para que este culto que você ofereceu a Deus hoje, como um ato de justiça, não tenha tido valor apenas para você e não para Deus, por não ter alcançado o objetivo maior de toda a justiça ordenada por Deus na sua Lei.
Aplicação
O caminho do quebrantamento é uma estrada que se percorre em parte sozinho. Somos nós e Deus que devemos falar. Pare um pouco para falar com o seu Deus, busque este arrependimento nele, busque a verdadeira justiça.
Uma palavra aos pais: Pais e mães são os nutridores espirituais de suas casas e a principal nutrição que devem dar aos seus filhos é espiritual. Então, vocês precisam se perguntar se o dia a dia de seus filhos estão revelando as transformações da Palavra. Às vezes, sabemos claramente que eles nada revelam de uma vida com Deus fora da Igreja e nos calamos. Este pecado será cobrado deles, mas também de nós.
Uma palavra aos jovens - Vocês mais jovens devem viver a sua juventude com entusiasmo, mas não gastem toda a vida de vocês apenas na superficialidade desta existência. Busquem nos atos de justiça do dia a dia agradar a Deus e lancem fora, para bem longe de vocês tudo o que segue o caminho do pecado. Não compactuem com o pecado de ninguém e não deixem que pessoas, guiadas pelo pecado, dominem vocês. Resistam.
Uma palavra para a liderança da igreja - Presbíteros docentes e regentes, diáconos, líderes de departamento. O que precisamos é rever os objetivos de tudo o que fazemos. Um culto não deve ser organizado apenas para que muitas pessoas venham e tenhamos um trabalho cheio. Nós trabalhamos para que vocês crentes venham sempre e convidem os seus amigos e a igreja esteja cheia, mas este não pode ser a finalidade últma do culto. O que devemos avaliar é se de fato o que buscamos é que nossos cultos, programações, sejam instrumentos para fazer este povo mais parecido com Cristo e mais preparado para viver para a sua glória.
Visitantes - Você que hoje está conosco pela primeira vez ou está apenas começando na vida cristã. Quero lhe dizer que é um prazer tê-lo aqui, mas isso não é tudo. Quero que você saiba que buscamos que você pense sobre sua vida e principalmente sua vida com Deus. Desejamos que você viva mais perto de Deus e viva como um filho amado do Senhor.
Aplicação
Senhor, sê propício a todos nós, que somos pecadores!
Amém!

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