29 de março de 2015

Lucas 19.41 a 44

Lágrimas Sobre a Cidade
(Lucas 19.41 a 44)


Foco da Nossa Condição Decaída
A igreja de Cristo precisa aprender a chorar por causa da destruição  que o pecado fez no jardim de Deus. Principalmente, precisamos aprender a chorar pelo estrago que o pecado ainda faz na Cidade de Deus, pela qual Ele deu o seu Filho. Quando aprendermos a chorar por causa da ignorância dos que se afastam e resistem à Palavra de Deus, estaremos realmente aprendendo o que é ser cristão.

Introdução
Um olhar de Cristo sobre a cidade de Jerusalém o levou às lágrimas! Você já parou para pensar que estamos falando da cidade mais privilegiada deste mundo? Para esta cidade, este povo, esta terra, Deus enviou os seus profetas, que incansavelmente anunciaram a eles os dias da paz de Jesus. Entretanto, eles mataram os profetas.
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus filhos como a galinha ajunta os do  seu próprio ninho debaixo  das asas, e vós não o  quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta. E em verdade vos digo que não mais me vereis até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor (Lucas 13.34-35). 
Mas quem é a cidade de Jerusalém? Estamos falando daquela Jerusalém de Herodes, a raposa? De Pilatos o romano? Dos fariseus, saduceus, zelotes e todo o Sinédrio? Estamos falando daquela cidade ou podemos falar de uma outra Jerusalém?
Quando enfrentamos um texto como este, precisamos antes de tudo descobrir quem é Jerusalém. Esta noite, Jerusalém pode ser São Paulo. Esta cidade grande, que da mesma maneira tenta sufocar a Palavra de Deus. Mas esta Jerusalém está tão distante quanto aquela outra.
Mas, podemos ir além e pensar em Jerusalém como “menina  dos olhos de Deus” e considerar a Igreja como a nossa Jerusalém. A nossa própria vida é Jerusalém. A pergunta é: o que na nossa Jerusalém leva Jesus a chorar?
Você tem coragem de enfrentar este texto e pedir a Deus que restaure a minha e a sua Jerusalém? Então, eu quero te convidar a entrar neste texto com um coração quebrantado e pronto para ouvir e ver Jerusalém restaurada.

Jesus Derrama Lágrimas Sobre a Cidade Quando Ela Está Com a Mente Fechada Para a Paz
Curiosamente, nem todos os cristãos trabalham em favor da paz ou a cultivam em seu coração. Por incrível que pareça, encontramos, depois de tantos séculos da morte de Jesus, aqueles que ainda mantém a sua mente fechada para a paz.
O texto caminha na direção de nos informar  que Jerusalém  se recusava a colocar em seu coração.
Ah! SE conheceras, por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! (Lucas 19.42).
O lamento de Jesus tem uma razão: a falta do conhecimento é busca da paz por parte de Jerusalém.
Ah! Se conheceras - baseada apenas na palavra grega “ei”, que é uma partícula de dúvida. Temos traduzido para o português este sentimento que parece espanto, mas é uma constatação. Como se Jesus estivesse dizendo: uma vez que você não conhece. Entre as piores constatações da vida de alguém que segue Jesus é identificar que ela nada sabe a respeito da paz que Jesus Cristo oferece a todos por ser seu Salvador.
O que Jesus lamenta é que Jerusalém não foi capaz de perceber que ele era o seu Salvador. Ele sabia que, em alguns dias, a cidade clamaria por sua crucificação. Este lamento, o  seu choro nada tem haver com este infortúnio, mas com o fato de que a única saída da vida de Jerusalém, seria por ela rejeitada.
Por ti mesma, ainda hoje - Uma construção incomum no grego nos mostram uma ênfase na própria pessoa. NO caso, na própria Jerusalém, que se completa  por uma ideia de urgência: ainda hoje ou simplesmente “no dia em que deverias”.
Jesus está apontando para o fato de que Jerusalém ainda viria a crer, mas somente depois do tempo passado, depois de muita luta e ou sofrimento. Jesus está dizendo que o tempo da oportuna visitação é hoje. Pois a salvação é um assunto urgente.
Mas, infelizmente, não foi urgente para os homens  daquela Jerusalém, como não o é para muitos da Jerusalém de hoje. Quantas e quantas vezes, são os que dizem servir a Deus que nada sabem sobre a paz e nunca pensam na urgência de arrumar a vida com Deus.
O que é devido à paz - essa tradução parece esconder um pouco o seu  sentido. A ideia é a seguinte: Jerusalém ignorava o que é relativo à paz, o que é que traz ou carrega a paz.
Eles não conseguiram discernir quem realmente era Jesus Cristo e o fato de que ele era o caminho da paz, pois era o “Principe da Paz”. Jerusalém não conseguiu ver naquele homem, montado em um jumentinho, um verdadeiro rei. Embora, parecesse tê-lo escolhido como seu Rei durante o caminho “Bendito o que vem em nome do Senhor’.
Cantar e estender roupas para que o rei entre pode não ser tudo, é preciso compreendê-lo  e recebe-lo como Rei da Paz no seu coração.
Jesus chora quando nos tornamos fechados para a paz. Por isso, quando você se torna repreensível é quando busca no conflito o seu caminho e se esquece da paz. Sempre que nosso coração busca na destruição o seu caminho de afirmação estamos provocando lágrimas em Jesus. Isso pode acontecer no modo como você resolve as crises em casa, como se manifesta nos problemas da empresa ou como discute com o vizinho sobre política. Sempre que o nosso coração revela-se iracundo, pouco propenso à concórdia, inclinado a fazer um juízo destruidor de tudo, estamos provocando essa tristeza  no coração daquele que deu sua vida para que tivéssemos paz.
Um cristão sem paz é uma contradição de termos e não devemos permitir isso.
Jesus Derrama Lágrimas Sobre a Cidade Quando Ela Está Insensível Para Ver
Jesus Cristo tem uma terrível constatação sobre Jerusalém, pois ele não somente lamenta que ela não tenha conhecido ou reconhecido tudo que é próprio da paz, mas também tinha se tornado uma cidade insensível à verdade de Deus.
Mas isto está agora oculto aos teus olhos - três palavras são muito significativas nesta frase de Jesus. Agora—oculto—olhos.
Agora - Jesus diz que no momento mais importante do seu ministério, no ponto alto da vida de Cristo como Salvador do mundo, quando todo o poder do mal seria destruído, na sua morte e ressurreição, Jerusalém estava insensível.
Na vida cristã o tempo que mais importa é HOJE. Muitas pessoas vivem do ontem e procuram no ONTEM algum relacionamento significativo com Deus. Bem, é importante que tenhamos uma história com Deus, mas precisamos ter esta história continuando HOJE.
Para outros tantos o importante é o  futuro. Sempre planejam que irão servir a Deus e se propõem a ser as melhores pessoas que Deus espera no futuro, mas não existe nenhum FUTURO se não houver um HOJE.
Oculto - a palavra grega usada por Lucas para registrar este ensino de Jesus é “ékribeh”, que vem da raiz de um verbo conhecido no português: “kripto” - donde temos a nossa palavra kripta, que indica algo fechado, selado. Jerusalém tinha sido endurecida de coração para ver que Jesus era a sua paz. Por isso, em menos de uma semana, haveriam de escolher Barrabás em lugar de Jesus.
Ter um coração insensível para ouvir Deus é um mal mais destruidor que qualquer outra epidemia a que possamos nos expor. Porque quando perdemos a sensibilidade para a ouvir a voz de Deus, quando nos fechamos, quando deixamos nossos ouvidos fechados diante da verdade do Senhor, estamos provocando o surgimento das trevas sobre nossa vida e isso só o pecado pode fazer, por isso, é mais perigoso que qualquer outra epidemia.
Olhos - Na verdade, Jerusalém estava diante de Jesus e ele estava olhando para a cidade, mas a cidade estava cega para ele. Um pouco antes, o texto de Lucas nos fala de um cego que ficava na beira do caminho à entrada de Jericó. Aquele cego gritou bem alto:
Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim” (Lucas 18.38).  
Em geral, os judeus consideravam a visão um dos principais sentidos dados ao homem. Para muitos, a cegueira tinha de ser resultado do pecado (veja o texto em João 9.1 a 3)
Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais, mas foi para que se manifestem  nele as obras de Deus (João 9.1-3).
Quando Jesus fala que o olhos de Jerusalém estavam fechados, estava lhes falando sobre as trevas que lhe  cegaram o entendimento. Comparando com o Cego, que viu a majestade do Filho de Davi, foi justamente o Rei dos Judeus que eles pregaram numa cruz.
Precisamos de muita atenção para nossa percepção espiritual das coisas. De como Cristo está se tornando comum para nós e de como podemos cometer o erro de mandar soltar na nossa vida à Barrabás e mandar crucificar Jesus.
Lembro-me de uma pantomima da mocidade, em que Jesus fora recebido por alguém com muita alegria em sua casa. Mas, quando Jesus queria saber o que estava sendo lido, ou quando Jesus queria saber o que aconteceria em uma festa, para que ele não o seguisse, não o importunasse, a personagem de Jesus era crucificado simbolicamente. Veja como o escritor aos Hebreus refletiu essa preocupação no seu texto.
Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo, pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado (Hebreus 3.12-13).
Acredito que você tenha entendimento suficiente para saber que é possível que sejamos a Jerusalém de Deus, mas estejamos cegos  e insensíveis para ele. Quando isto acontece, com certeza, somos reais motivos para as lágrimas de Jesus.

Jesus Derrama Lágrimas Sobre a Cidade Quando a Ela Parece Não se Preocupar Com a Sua Destruição
Há algum tempo atrás assisti um programa de televisão sobre predadores assustadores. No programa, vários animais são apresentados e o seu sistema de captura de presas. Entre eles, aqueles que se disfarçam e seduzem suas presas, com cores, odores e outros tantos recursos de atração. As presas, atraídas pelo engodo do seu caçador, são abocanhadas, envenenadas, ou simplesmente se vêem enroladas em teias.
Entre os piores assassinos da natureza, como dizia o programa, eles apontam a gibóia. Ela como que hipnotizando a sua presa, começa a enrolar-se sobre o corpo do animal capturado, que não percebe, mas está sendo esmagado, triturado, a cada nova volta que o poderoso dorso da gibóia se enrola sobre a presa. Sem perceber, morre, asfixiado, paralisado pela falência de todos os órgãos internos que são esmagados. Ao final, resta à predadora engolir e digerir a presa morta.
O que Jesus está nos dizendo nesta passagem é que Jerusalém não estava percebendo é justamente o que a sua incredulidade, sua insensibilidade estava fazendo é tornando-a uma presa para os seus inimigos.
Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação (Lucas 19.42-43). 
Na construção destes versos podemos fazer uma seguinte divisão: virão dias - inimigos cercarão - inimigos destruirão.
Virão dias - Com esta expressão profética, Jesus parece apontar para uma realidade certa e não duvidosa. Assim como profetas do Velho Testamento, Jesus está trabalhando com um elemento resultando. Ou seja, porque vocês não reconheceram a oportunidade da visitação VIRÃO DIAS.
Teus inimigos te cercarão e te apertarão - Veja que o ponto de Jesus é que a destruição de Jerusalém não será de um só golpe, mas será como o abraço de uma gibóia. O cerco de trincheiras irá se tornar cada vez mais apertado.
E arrasarão os teus filhos dentro de ti - Agora, o alvo da destruição não é somente diminuir e apertar, mas retirar da história a história de Jerusalém. Arrasarão a cidade e tudo o que implica em seu futuro, os filhos da cidade.
Não deixarão pedra sobre pedra - Todo o vestígio da cidade, quererão os inimigos, apagar da face da terra. A destruição completa, não deixando sequer o registro passado de sua história.
A insensibilidade do povo de Deus para as coisas do Reino é um passo largo para a sua destruição. Essa é a grande razão do lamento de Jesus. Ela não sabe nada sobre a paz e está insensível para as coisas do reino e estas serão as razões de sua destruição.
Quando nossos olhos estão insensíveis para a nossa destruição ela nos cega e nos encurrala e de repente, todos nossos órgãos vitais estão falidos. Era disso que Jesus estava falando para Jerusalém.
Quando paramos de nos preocupar com a nossa vida cristã, ou quando não nos importamos com o Reino, com a Igreja, com sua continuidade na terra e permitimos que os inimigos levantem suas trincheiras sobre nós e nossos filhos, ISTO TRÁ LÁGRIMAS A CRISTO.
A nossa falta de investimento nas coisas espirituais e nossos excessos de investimentos nas coisas temporais pode ser um sinal dessa Jerusalém lamentável que temos no mundo atualmente. Dessa igreja que não consegue seguir com o cristão no dia  dia e desta fé que não é determinante para os casamentos, criação de filhos, criação de políticas pessoais ou públicas.
Eis a razão de muito choro na casa de Deus. Eis aí, mais uma vez, Jesus chorando à vista de Jerusalém. E tudo isto é resultado de uma única falha: NÃO RECONHECER A OPORTUNIDADE.

Conclusão
Podemos sim olhar para este texto e  enxergar a nossa própria realidade como Povo de Deus e Cidade Santa do Senhor. Jesus Cristo, nosso Rei adentrou os portões e agora é nosso momento de ouvi-lo. O que ele nos diz esta noite?
Se Deus está falando para você: você não sabe o que é paz! E você identifica que a sua vida é assim. Você é alguém que não sabe usar as ferramentas da paz, você é alguém que não consegue fazer da paz uma marca... Então, você pode e deve buscar a Deus e pedir esta paz. Jesus nos disse o seguinte:
A minha paz vos dou... Não turbe nem se atemorize.
Mas você também pode nesta noite estar percebendo que há uma insensibilidade para as coisas espirituais no seu modo de viver. Você identifica que suas escolhas são determinadas por outras premissas, porque as verdades do evangelho estão ocultas do seu dia a dia, você vive como se fosse cego. Bem, você pode fazer como o cego de Jericó e clamar:
Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim...
Pense em seus filhos, pense em sua igreja e perceba que o nosso mundo fecha o cerco. Leis são aprovadas que tentam calar o evangelho; em lugares deste mundo é guerra e o terror que tentam calar o evangelho... E nas universidades a filosofia, na sociedade a política, na mídia, a mentira e a permissividade e no dia a dia, o consumismo... Todas estas forças são um cerco, que muitas vezes pode estar mais fechado que pensamos e algumas vezes, levam à falência nossos órgãos internos mais vitais, como a fé, o amor, a compaixão, o domínio próprio, a simplicidade, a verdade.
Peça a Deus que lhe dê vida e lliberdade.
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.
Aplicação
Uma palavra aos pais: Nossas escolas estão nas mãos de uma mentalidade cada vez mais anticristã. O papel da família tem se tornado não só importante, mas imprescindível. Voltem a falar da fé em suas casas e voltem a viver para Deus em seus lares, porque seus filhos estão entre as trincheiras dos inimigos que almejam acabar com qualquer vestígio da nossa fé. Veja a Europa e veja que os jovens estão preferindo viver na matança do terrorismo, porque o cristianismo faliu no  seio das famílias europeias, que trocaram Cristo pelo Barrabás da intelectualidade e do dinheiro.
Uma palavra aos jovens - Vocês serão os alvos da destruição. Eles tentarão convencê-los de que é possível um cristianismo sem Cristo, sem Bíblia, um cristianismo ético. Mas lutem contra o Maligno, mantenham o foco em Jesus, não permitam que seus corações sejam insensíveis e vocês sejam destruídos.
Uma palavra para a liderança da igreja - Precisamos voltar a ensinar as pessoas pessoalmente e nos lares, meus irmãos. Precisamos voltar a estabelecer padrões de cuidados espiritual com oração e busca dos perdidos. Sobretudo, a liderança precisa aprender a chorar pela perdição dos homens, das ovelhas de Cristo. Não podemos nos escudar em: as portas do inferno não prevalecerão sobre ela... Porque essa verdade, só é aplicável à uma igreja que corajosamente enfrenta o mundo, pois haverá uma igreja corrompida como a de Laodicéia e a maior parte das igrejas do Apocalipse revelam uma tendendência à degradação espiritual.
Visitantes - Para aqueles que hoje estão nos visitando, quero dizer que este é o nosso intento e por isso queremos que você conheça melhor a Cristo, ou seja, nós buscamos manter uma fé Cristã que realmente mude a nossa vida e se você deseja o mesmo venha andar conosco. O que não podemos é permitir que o mal que cresce no mundo nos tome e nos torne iguais a tudo o que já vemos lá fora. O chamado de Cristo é para que sejamos luz.
Aplicação
Senhor, conceda paz ao teu povo, que se chama pelo teu tome, à Cidade de Deus que está no mundo.
Amém!


22 de março de 2015

Lucas 18. 9 a 14

Quando Sua Justiça Não Vale Nada Para Deus
(Lucas 18.9 a 14)

Foco da Nossa Condição Decaída
O texto proposto por Lucas mostra a fragilidade de uma fé construída sobre a auto justiça. Precisamos buscar as sombras da auto justiça que muitas vezes se escondem dentro de nós, porque, algumas vezes, nossos atos de justiça, diferente do que esperamos, nada valem de positivo na nossa relação com o Senhor. Retomar o caminho da vida humilde diante de Deus é sempre o que devemos buscar no dia a dia.

Contextualização
Esta noite vamos falar de “justiça”. A palavra justiça tem alguns significados nas Escrituras. Há a justiça forense de Deus, que está ligada aos seus atos punitivos e retributivos. Mas, hoje, vamos falar da justiça do dia a dia, dos nossos atos de justiça ou nossos atos de retidão.
Na parábola desta noite, temos um fariseu e publicano. Jesus está falando àquela plateia incomoda dos fariseus, que iam aonde Jesus estava. Neta parábola, Jesus vai mostrar que os fariseus se achavam homens de perfeita justiça, mas pecavam pela quebra da Lei.
Lucas, na verdade, fez uma seleção de fatos da vida de Jesus em seu evangelho com a intenção de ajudar a igreja a andar neste mundo de uma maneira justa, de tal forma que os atos de retidão da igreja não fossem uma mera observação de ritos, mas uma
Lucas escreve seu Evangelho com a intenção clara de fortalecer a igreja de seus dias. A seleção de material que faz, em muito, parece acompanhar a ênfase que Paulo deu às suas pregações, destacando uma visão clara da importância de enxergar esta vida como parte de algo muito maior que se completa na eternidade.
O grande embate entre Jesus e os fariseus tomou muito espaço neste evangelho e o objetivo de Lucas era que a igreja aprendesse com o erro dos fariseus. O erro consistia no fato de que a Palavra que eles liam e ouviam de Deus não estava produzindo mudanças no coração deles que os tornavam realmente homens justos diante de Deus.
O erro dos fariseus tinha sua raiz na quebra da lei, embora não admitissem isso jamais. Por isso, não conseguiam produzir frutos dignos de arrependimento. João já lhes acusava e apontava este caminho:
Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão (Lucas 3.7-8).
Seus corações estavam tão contaminados com sua “verdade pessoal” que eles se convenceram da mentira que criaram para si mesmos. Para muitas pessoas, era difícil entender como aqueles homens, aparentemente tão religiosos, podiam estar na lista de pessoas que estariam fora do Reino dos Céus?
Nossa fé e constância na presença da Palavra de Deus precisa produzir frutos em nosso coração. Existe uma profunda relação entre o que a Palavra produz em termos de eternidade em nosso coração e alma e o que ela produz aqui. Por isso, Lucas é persistente em mostrar, principalmente nas parábolas do Bom Samaritano, do Rico e o Mendigo e nesta que veremos hoje o quão perniciosa é a ideia de uma justiça apenas exterior e que não está produzindo as verdadeiras mudanças que Deus ordenou para que a sua palavra produzisse em nós.
O que você precisa perguntar ao texto nesta noite é o que este tempo que você ouve e se expõe à Palavra, quer pela leitura diária o ouvir sermões  ou outras formas de exposição está produzindo em você. A Palavra está mesmo atingindo o objetivo ou está apenas, como na vida dos fariseus, gerando uma autoconfiança vazia que nada lhe faz melhor, senão que te impede andar próximo e vivo diante de Deus?
Quando é que aquilo que fazemos que é reto e justo nada tem de valor eterno que agrada a Deus?


Quando Nossa Justiça Não Nos Aproxima das Pessoas Ela Não Tem Valor Algum Para Deus
O constante confronto de Jesus com os fariseus, tinha alguns temas que se repetiam. Um deles era o fato de que eles, que julgavam seguir a Lei de Deus, não mostravam os frutos destalei e tratavam o próximo com indiferença.
Duas parábolas proferidas por Jesus são claras quanto a essa falha dos fariseus: a parábola do Bom Samaritano (Lucas 10.25-37) e a parábola do Rico e do Mendigo (Lucas 16.19-31), curiosamente, ambas exclusivas do Evangelho de Lucas. Em ambas, as personagens que tipificam o comportamento farisaico demonstram total falta de amor.
No texto desta noite, o verso introdutório aponta na mesma direção. Na verdade, Jesus continua tratando do mesmo tema e mostrando que isto estava acontecendo até mesmo nas relações que mantinham com Deus no templo.
Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos e desprezavam os outros (Lucas 18.9).
No capítulo 17, verso 20, os fariseus o interrogam sobre quando viria o Reino de Deus. Jesus conhecendo bem sua jactância, responde de uma maneira que mostra que o Reino surpreenderá a muitos, pois pensam estar preparados, mas não estão. Ele sinaliza para os valores do Reino que se constroem dentro dos homens e não apenas externamente a  eles. Onde está o Reino?
Porque o reino de Deus está dentro de vós (Lucas 17.21).
Na verdade, nossa vida sob os efeitos da presença de Deus e da sua justiça devem nos levar a mudanças interiores significativas. Com o passar o tempo a lei vai operando em nosso coração todo  o propósito transformador de Deus e a Lei nunca trabalha fora do seu objetivo: nos ensinar a amar.
Veja que Lucas nos explica que a parábola que Jesus contou a seguir tinha uma motivação: falar a pessoas que confiavam em si mesmos.
Auto confiança
Uma das coisas que nosso mundo valoriza bastante e nem parece ser um problema em si. A questão é quando esta auto confiança ia além de uma percepção correta dos nossos potenciais e nos leva a mascarar nossos próprios defeitos. Algumas vezes,  preferimos omitir, encobrir e até justificar nossas mazelas. Jesus diz que esta auto confiança era mãe e ao mesmo tempo fruto de uma busca de autojustiça.
Justificavam a si mesmos
Eles  começaram a julgar o seu comportamento como o padrão desejado para todos os homens. Não podiam reconhecer seus pecados ou buscar o arrependimento, porque, na verdade, eles se convenceram de ser o próprio padrão ideal.
Os fariseus tinham a si mesmos como padrão de justiça. Esse é justamente o conteúdo de como a parábola é apresentada por Jesus.
Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano, jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho (Lucas 18.11-12).
Uma pessoa com esta percepção tão  elevada de si mesmo e que se considerava padrão para o juízo dos demais não seria guiado pela Lei de Deus, porque seu autoconvencimento o impede de olhar no espelho da palavra e enxergar suas feiuras. O movimento natural de sua autoconfiança era um desprezo completo pelo próximo.
Desprezavam os outros
A estrutura da frase nos leva à ideia de que o problema da falha da autojustiça era descoberta quando se manifestava na relação com as demais pessoas. Veja que o texto diz que esta parábola foi contada para pessoas que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos E DESPREZAVAM OS OUTROS.
Este é o ponto primordial da parábola. Voltando ao texto anterior, na parábola do juiz iníquo, o homem vil, sem o temor de Deus, que naturalmente se inclinava a não respeitar homem algum, julgou a causa da viúva. Deus também julgará a causa dos humildes, mas será que na sua volta encontraria fé na terra.
O ponto a ser corrigido era a soberba da autoconfiança farisaica, porque ela os estava levando no sentido oposto da Lei de Deus. Eles não estavam sendo consumidos pelo poder transformador da Lei e precisavam saber disto.
Assim a igreja não pode seguir em frente e se vangloriar de qualquer conquista pessoal se nossas conquistas pessoais nos tornaram mais distantes dos padrões de Deus.
Esse é um alerta muito importante. Às vezes, estávamos agindo assim em meio à sociedade. Talvez nossas orações não sejam tão diretas como a do fariseu da parábola, mas pode ser de alguma maneira, estejamos felizes por não ser aquela família que está se desintegrando, ou por nossos filhos não estarem se acabando nas drogas, ou que temos um lar mais harmonioso que do nosso vizinho...
Os grandes presentes que Deus deu ao fariseu, sua retidão moral, sua assiduidade na contribuição, etc...se tornaram em laço, que o aprisionou em si mesmo. Assim, muitas vezes, também nós, podemos ser engados pelo nosso próprio coração, quando ele começa a usar os presentes de Deus de maneira egocentrada, nos afastando da Lei. Um dos textos mais duros sobre essa realidade é Ezequiel 16.
Mas confiaste na tua formosura e te entregaste à lascívia, graças à tua fama e te ofereceste a todo o que passava, para seres dele. Tomaste os teus vestidos e fizeste lugares altos adornados de diversas cores, nos quais te prostituíste, tais coisas nunca se deram e jamais se darão. Tomaste as tuas jóias de enfeite, que eu te dei do me ouro e da minha prata, fizeste estátuas de homens e te prostituíste com elas. Tomaste os vestidos bordados e as cobriste, o meu óleo e o meu perfume puseste diante delas. O meu pão, que te dei, a flor da farinha, o óleo e o mel, com que eu te sustentava, também puseste diante delas em aroma suave, e assim se fez, diz o Senhor Deus (Ezequiel 16.15-19).


Quando Nossa Justiça Nos Afasta de Deus Ela Não Tem Valor Algum Para Deus
A parábola em si começa no verso 19, ela conta sobre dois homens. O fariseu é a personagem principal é uma parábola sobre ele e o seu comportamento. O ponto a ser discutido é uma ação no templo, o lugar de encontro com Deus e a oração o ponto mais íntimo deste contato com Deus.
Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano, jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lucas 18.10-12).
Nossas orações falam muito sobre o nosso amor a Deus. Elas falam muito sobre a centralidade de Deus e dos interesses dele em nosso coração. Desde à frequência até o conteúdo das nossas orações devemos considerar no que diz respeito ao nosso amor ao Senhor.
A Lei diz que devemos amar a Deus sobre todas as coisas. E o fariseu da parábola havia se convencido de que nisto estava fazendo o melhor, ou como dizem os adolescentes, pensou que “estava mandando bem”.
Mas a parábola emoldura a história contando a respeito do fracasso deste amor a Deus e mais uma vez, a imprópria relação do fariseu  com a Lei, que mais uma vez não atingia o objetivo de transformar a sua vida.
Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar.
Templo - O templo era o lugar de encontro com Deus. Desde os dias de Moisés, quando o tabernáculo acompanhava o povo no deserto, era o lugar onde a experiência mais importante da relação com Deus se dava, porque era o lugar da “habitação de Deus”.
Oração - o verso enfatiza ainda mais este propósito de encontro porque diz que os dois homens foram ao templo orar. A oração é, dentre as disciplinas da vida cristã, aquela mais intimista, na qual podemos, onde quer que estejamos, promover um íntimo, real e profundo encontro com Deus o que ouve as orações.
No entanto, meus queridos irmãos, o fariseus não conseguia promover um encontro com Deus neste ato sublime de ir ao templo para orar.
Orava de si para si mesmo
O texto diz que aquele homem orava de “de si para si mesmo”. A preocupação de reafirmar diante de Deus sua própria santidade não promovia o que o encontro verdadeiro com Deus deve promover: quebrantamento.
Quando nossas orações ou qualquer um dos nossos atos de justiça não produz mais amor a Deus ou não é fruto direto deste amor, ao contrário, nos  mantém mais apegados a nós mesmos e aos nossos interesses, revelando um coração muito mais pronto para o  auto amor, que para amar a Deus, estes atos de justiça não tem valor para Deus.
O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, se propício a mim, pecador! (Lucas 18.13).
O outro lado deste encontro é o que ocorreu  com o publicano. NO seu caso, pelo que nos mostra o texto, a atitude de quebrantamento na aproximação com Deus estava presente no seu coração.
A Lei de Deus e todos os atos de justiça ordenados por meio dela também um objetivo supremo, nos tornar mais íntimos, próximos de Deus e o amarmos mais.
Mas, a oração do fariseu revelava apenas o que o pecado produziu no homem: auto amor idolátrico e não amor ao próximo ou a Deus.
Quando você pratica os atos de justiça ordenados na Palavra de Deus e eles não te aproximam de Deus como resultado da operação do amor a Deus ou o levam a amá-lo mais, eles não tem valor para Deus.

Quando Nossa Justiça Nos Afasta da Realidade Espiritual da Nossa Alma Ela Não Tem Valor Algum Para Deus
Um dos maiores problemas da vida cristã é a cegueira espiritual. Este problema nos acomete e se fortalece em mecanismos de desculpas e aparências. Às vezes, nos buscamos uma aparência de vida transformada, mesmo sem tê-la.
Jesus estava mostrando aos fariseus que o seu fracasso era evidente. A Lei não os conduzia ao próximo e, naturalmente, também não os conduzia a Deus. O problema era sua cegueira para seu próprio estado espiritual.
Assim, muitas vezes, este também é o nosso problema, não temos olhos para nossos pecados. Preferimos acreditar que estamos certos ou que tudo poderá, de alguma forma, dar certo no final.
O real estado espiritual do nosso coração é uma das coisas mais importantes da vida, pois é reconhecendo o real estado da nossa relação com Deus e com sua lei, é reconhecendo o poder do pecado em nós que iremos nos voltar a Deus com quebrantamentos.
Justificavam a si mesmos - Jesus disse que esta parábola foi proferida para dar um alerta a este tipo de pessoas, que se escondem atrás de supostos atos de justiça, mas são atos que não tem valor. Essas pessoas, são como o fariseu, que se vêm com olhos cegos.
Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano, jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lucas 18.11).
Não ousar - Não levantar os olhos - Bater no peito - Estas expressões do publicano, como já destacamos, foram usadas por Jesus para mostrar o que se deve esperar de quem se aproxima de Deus.
A não ousadia, aponta para o fato de que o publicano entendia que esta era uma relação séria e que não podia ser empreendida de forma displicente, como muitas vezes fazemos. Não levantar os olhos, por sua vez, era um sinal de reconhecimento da grandeza e da santidade de Deus e bater no peito era a tristeza com o próprio pecado.
O ponto fundamental desta parábola é que verdadeiros atos de justiça são aqueles que nascem de corações prontos a reconhecer que nada são, se Deus não for com ele. Esse reconhecimento de pequenez, nos aproxima de todas as demais pessoas, pois a menor pessoa e a mais vil, pode ser, de alguma maneira, comparada a nós.
Ó Deus, se propício a mim pecador - Essa oração, simples e quebrantada, trabalha com dois lados muito importantes da vida: somos pecadores, mas Deus pode ser propício e pode perdoar os nossos pecados.
Quando a nossa vida de fé, não produz uma visão clara de nossa própria realidade do nosso coração e deixamos de nos preocupar com o próprio pecado, este é um sinal de que todas as nossas obras de justiça não estão tendo valor para Deus.
Quando digo que não tem valor para Deus, quero deixar um pouco mais claro. Quero que você entenda que tudo o que Deus ordenou para que fizéssemos nessa vida com retidão e com honra, não são um fim em si mesmo, mas cada uma das nossas obras devem nos levar a viver mais perto para Deus e quem não luta contra o pecado, quer por ignorância, quer por desprezo pela santidade, não pode se aproximar de Deus que é santo.

Conclusão
O objetivo de nossa vida cristã é a moldagem do nosso coração. Não fomos chamados para vir a este culto apenas para ouvir músicas, pregação, cumprir a nossa tarefa. Não fomos convocados a sustentar a igreja financeiramente ou moralmente como um fim em si mesmo.
Todas as coisas que viemos fazer aqui e todas as coisas que Deus nos mandou fazer no dia a dia, todas as tarefas diárias e todas as tarefas sociais, enfim, tudo que fizermos nesta vida deve, de alguma maneira nos aproximar de Deus.
Todas as nossas ações deveriam nos conceder a alegria de termos feito a vontade do nosso Deus e termos dado a ele louvor. Todas as nossas ações devem ser feitas como resultado das transformações que a voz de Deus está produzindo em nós.
Você precisa desta pergunta: estou sendo transformado? O que estou fazendo dia a dia está mesmo me tornando mais próximo, mais parecido com Jesus? Ou estou me contentando com aparências, reputações, aplausos dos homens?
Toda ação cristã deveria produzir o que o texto diz:
Digo-vos que este desceu justificado para a sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
Lucas 18.14
Como você irá para a sua casa esta noite pode ser o acontecimento mais importante deste culto para você.  Pode ser que a palavra tenha apontado todas as suas flechas para o seu coração, mas o objetivo destas flechas é a sua cura e fazê-lo um homem, uma mulher de Deus, alguém que realmente tenha vida com Deus. É verdade que o oposto também é possível e você ir para casa, como o fariseu foi, apenas satisfeito consigo mesmo.
Você precisa tomar muito cuidado para que este culto que você ofereceu a Deus hoje, como um ato de justiça, não tenha tido valor apenas para você e não para Deus, por não ter alcançado o objetivo maior de toda a justiça ordenada por Deus na sua Lei.
Aplicação
O caminho do quebrantamento é uma estrada que se percorre em parte sozinho. Somos nós e Deus que devemos falar. Pare um pouco para falar com o seu Deus, busque este arrependimento nele, busque a verdadeira justiça.
Uma palavra aos pais: Pais e mães são os nutridores espirituais de suas casas e a principal nutrição que devem dar aos seus filhos é espiritual. Então, vocês precisam se perguntar se o dia a dia de seus filhos estão revelando as transformações da Palavra. Às vezes, sabemos claramente que eles nada revelam de uma vida com Deus fora da Igreja e nos calamos. Este pecado será cobrado deles, mas também de nós.
Uma palavra aos jovens - Vocês mais jovens devem viver a sua juventude com entusiasmo, mas não gastem toda a vida de vocês apenas na superficialidade desta existência. Busquem nos atos de justiça do dia a dia agradar a Deus e lancem fora, para bem longe de vocês tudo o que segue o caminho do pecado. Não compactuem com o pecado de ninguém e não deixem que pessoas, guiadas pelo pecado, dominem vocês. Resistam.
Uma palavra para a liderança da igreja - Presbíteros docentes e regentes, diáconos, líderes de departamento. O que precisamos é rever os objetivos de tudo o que fazemos. Um culto não deve ser organizado apenas para que muitas pessoas venham e tenhamos um trabalho cheio. Nós trabalhamos para que vocês crentes venham sempre e convidem os seus amigos e a igreja esteja cheia, mas este não pode ser a finalidade últma do culto. O que devemos avaliar é se de fato o que buscamos é que nossos cultos, programações, sejam instrumentos para fazer este povo mais parecido com Cristo e mais preparado para viver para a sua glória.
Visitantes - Você que hoje está conosco pela primeira vez ou está apenas começando na vida cristã. Quero lhe dizer que é um prazer tê-lo aqui, mas isso não é tudo. Quero que você saiba que buscamos que você pense sobre sua vida e principalmente sua vida com Deus. Desejamos que você viva mais perto de Deus e viva como um filho amado do Senhor.
Aplicação
Senhor, sê propício a todos nós, que somos pecadores!
Amém!