8 de maio de 2016

João 21.24-25

Confiança na Palavra - O Caminho Para a Vida Abundante
João 21.24 e 25
(pregado na IP Vila Formosa—Ciclo da Páscoa—Ressurreição—08 de maio de 2016)

Foco Da Nossa Condição Decaída
Confiar na Palavra que nos foi dada, no Evangelho que nos foi confiado é o caminho para o desenvolvimento de uma vida abundante. Em meio a um cem número de estratégias sobre como vencer na vida e como ficar em pé diante das lutas do dia a dia, João entrega à igreja de seus dias e o Espírito trás para a Igreja do século XXI, o Evangelho confiável que conta a respeito da obra de Jesus e a confiança na sua Palavra é tudo o que precisamos para realmente nos mantermos firmes diante de todos os obstáculos da vida.

Introdução
Acredito que a melhor maneira de iniciar nossa meditação nestes versos é pensarmos um pouco sobre João e a sua intenção de fortalecer a igreja de seus dias para seguir adiante.
Não podemos nos esquecer de que João escreve este evangelho próximo do final do século I. Também não podemos nos esquecer que o escreve próximo aos anos finais da sua vida.
Ele havia se tornado em uma espécie de “super herói” do cristianismo. Alguém de quem as pessoas pensavam muitas coisas, como por exemplo, que era imune à morte. Ele próprio parece considerar esta fala e a corrigir:
Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que  te importa? (João 21.23).
João era uma espécie de porto seguro para o coração dos crentes. Pois, aquele homem que havia convivido com Jesus, andado com ele e ouvido diretamente seus ensinamentos, estava ali e isto servia de conforto para muitos corações. Mas, João pressente que não estaria mais muito tempo por ali e precisa deixar para os seus irmãos os marcos da fé, a fim de que suas forças estejam para sempre renovadas e sua firmeza na fé se mantenha.
João entrega para a igreja de seus dias um “Evangelho”. E encerra este evangelho com uma palavra de confiança. Ele o faz também em Apocalipse quando diz:
Eu, a todo aquele que ouve as palavas da profecia deste livro, testifico: SE alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro, e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro. Aquele, que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém, Vem, Senhor Jesus! (Apocalipse 22.18-20).
Meus amados irmãos, as palavras finais do Evangelho de João são uma espécie de recomendação final a respeito do modo como eu e você podemos suportar as lutas e nos guiar neste vida com segurança em direção à vida abundante que Cristo prometeu e ensinou.
· Ele disse que veio para nos dar vida (João 10.10);
· Pedro disse que só ele tinha palavra da vida eterna (João 6.68);
· Jesus afirmou que a palavra limpa o coração dos discípulos (João 15.3); 
· Ele disse que deveríamos confiar nele (João 14.1);
· A verdade nos libertará (João 8.31-32).
Este evangelho destaca a verdade com nossa segurança e a verdade é a Palavra de Cristo. Portanto, esta noite, vamos meditar sobre como devemos repousar nossa confiança na Palavra de Cristo para que ela produza vida em nós.

Se Desejamos Ter Vida Abundante, Precisamos Confiar Que a Palavra de Cristo Nos é Dada no Testemunho dos Apóstolos
A evangelização do mundo é o produto da Palavra de Cristo pregada pela instrumentalidade dos apóstolos que Ele enviou. Este foi um dos grandes desafios para aqueles dias iniciais do cristianismo, foi um desafio para os próprios apóstolos.
Como já dissemos, João, irmãos de Tiago, filho de Zebedeu, outrora pescador, tornou-se um pescador de homens. Deus escolheu fazer a sua obra de espalhar a notícia do  Reino e do Redentor por meio de homens como João.
Os anos foram se passando e João, depois da morte de todos os demais apóstolos, tornou-se uma espécie de memorial da Igreja Cristã. Ele, logo haveria de passar o bastão adiante para os que haveriam de dar sequência ao trabalho de anunciar Jesus ao mundo até à sua volta. Agora, portanto, está entregando o seu Evangelho e com ele, deixando todo o legado de testemunho da fé Cristã por escrito para as próximas gerações.
Veja o modo como João tratou o seu evangelho e o propósito de sua entrega à igreja:
Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas
João diz que a sua palavra aqui é um TESTEMUNHO. Ele usa o termo “Martirion” (testemunho) que é uma palavra técnica para se consolidar uma verdade em tribunal, como por exemplo em Mateus 18.16 (Martus—testemunhas). Ou mesmo em João 15.26-27 no que diz respeito ao trabalho do Espírito Santo e dos próprios apóstolos.
Pode parecer redundante, mas tudo o que o Evangelho ensina e todas as implicações deste ensino para nossa vida diária e para toda a vida são uma VISÃO DA REALIDADE. Cristo Jesus, entre tantas coisas que ensinou, nos fez conhecer O REINO e nos fez conhecer que SOMOS SEUS SERVOS e que somente quando aprendermos a confiar nele é que seremos verdadeiramente livres.  
O termo “martiréo” depende diretamente do ato de “ver”. Ninguém pode ser uma testemunha se não tivesse visto o fato. Desta forma, Jesus designou estes apóstolos para serem as pedras fundamentais da igreja. Jesus escolheu que a sua mensagem seria contada através da história pela vida destes homens, com os quais ele conviveu, aos quais designou para ser suas testemunhas.
A palavra apostólica, tornou-se o caminho para a vida com Deus e este é um grande desafio de fé. Quando o Espírito Santo veio sobre a igreja, estes homens se tornaram os pilares da pregação do Evangelho e todo o edifício é construído sobre o TESTEMUNHO DESTES APÓSTOLOS.
Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o  Espírito da Verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mi; e vós também testemunhareis, porque estais comigo deste o princípio (João 15.26-27).
Caros irmãos, se desejamos desfrutar da VIDA ABUNDANTE que Jesus nos ofereceu precisamos considerar que A PALAVRA DE JESUS TESTEMUNHADA PELOS APÓSTOLOS É ÚNICA MANEIRA DE VER A REALIDADE.
Caros irmãos, às vezes nós tomamos estas páginas das Sagradas Escrituras e não compreendemos o peso que estes registros têm. Muitas vezes, não atentamos para o fato de que este TESTEMUNHO é obra do Espírito Santo de Deus que nos enviou estes homens e os usou para nos deixar a Palavra da Vida e o único modo de desfrutarmos da vida abundante.
UMA VEZ QUE DESEJAMOS VIVER A VIDA ABUNDANTE QUE CRISTO NOS CONCEDEU, PRECISAMOS ESTABELECER A NOSSA FÉ NESTE TESTEMUNHO, PRECISAMOS CONSIDERAR A PALAVRA DE CRISTO ATRAVÉS DO TESTEMUNHO DOS APÓSTOLOS COMO AQUELAS PALAVRAS DA VIDA ETERNA DAS QUAIS PEDRO SE TORNOU PORTAVOZ, ASSIM COMO JOÃO, TIAGO, PAULO E TANTOS OUTROS.
Curiosamente, as Escrituras tem sido o alvo de grandes ataques em nossos dias. Elas que têm o poder de nos conduzir na fé, estão, tantas vezes, negligenciadas e tornadas obsoletas na mente de alguns.
João, entretanto, as entregou à igreja para ser uma ferramenta para a fé. Não somente para nos lembrar, mas para que nos transmitam a vida de Cristo. Precisamos de uma atitude diferenciada para com a Palavra de Deus.
Note a ênfase que João deu a ideia de uma PALAVRA ESCRITA, propositiva: a respeito das coisas e que as escreveu... Se todas elas fossem relatadas... Não caberia no mundo os livros escritos.
Mesmo que você já tenha compreendido o Evangelho e o seu modo de apresentar a realidade, aceite o fato de que você precisa da Palavra de Deus, que é a luz para os seus caminhos.

Se Desejamos Ter Vida Abundante, Precisamos Confiar Que a Palavra de Cristo é a Verdade
Ao entregar o seu Evangelho à igreja, João compreende que é necessário fazer uma afirmação contundente sobre o que é este TESTEMUNHO. Ele diz que este TESTEMUNHO É VERDADEIRO.
Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu e SABEMOS QUE O SEU TESTEMUNHO É VERDADEIRO (João 21.24).
Os dias de João e a Verdade
Acredito que nos dias de João as pessoas tinham uma ideia sobre a realidade e partiam do princípio de que só havia uma possibilidade para verdade. O contraste com a verdade era a mentira. Jesus  falou sobre isto, quando disse que o Diabo é pai da mentira.
Qual a razão por que  não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. Vós sois do diabo, que é o vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele já foi homicida deste o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque eu  digo a verdade, não me credes (João 8.43-45).
Jesus está falando sobre a realidade. Ele está dizendo que aquilo que o diabo prometeu no jardim do Éden é uma falsidade e o homem quando pecou caiu em estado de morte. Por isso, o diabo é homicida deste o princípio e a sua maior vítima foi o coração humano. Agora, entretanto, a verdade que Cristo anuncia é a restauração da realidade, da verdade e da vida. Nos dias de João as pessoas que acreditassem em Cristo, diriam das demais: vocês estão erradas. E, na verdade, as que continuavam crendo no mundo inventado pelo  engano de Satanás, também diriam: vocês cristãos estão errados. Este é o modo como a verdade e a mentira eram tratadas naqueles dias.
A verdade em nossos dias
Entretanto, em nossos dias, enfrentamos uma dificuldade extra neste campo. Vivemos em dias em que as pessoas são capazes de crer em várias verdades ao mesmo tempo, mesmo que elas se excluam.
Por exemplo, é ainda comum uma pessoa se dizer cristã, católico romana e mesmo assim, por alguma razão que pouco  se explica, procurar respostas nas reuniões do espiritismo. Há muitos sentidos em que estes dois grupos são opostos, mas há pessoas que não se sentem constrangidas em afirmar sua crença nestes dois universos tão distintos da religiosidade.
Bem, não precisamos ir tão longe. Há jovens protestantes que são capazes de afirmar com todas as letras que confiam que Cristo é verdadeiro e declaram confiar nos Evangelhos, mas que, em sua maneira de viver neste mundo, estabelece um padrão que ofende o ensino de Cristo. Podemos ouvir falar de cristãos que no mundo acadêmico se sentem confortáveis para defender teses que contradizem os princípios da Escritura.
Em nossos dias, há pessoas que podem dizer que confiam na Bíblia, mas declaram que não crêem que seja realmente infalível e inspirada.
O problema de nossos dias é mais grave, porque fomos levados pelo pensamento da nossa época a um modelo de vida que pode se contradizer profundamente e ainda assim todos cremos que estamos na verdade. Afinal, em nossos dias, a verdade é relativa.

Neste ponto, queremos afirmar que o TESTEMUNHO DE CRISTO, ENTREGUE A NÓS POR MEIO DOS APÓSTOLOS É A ÚNICA PALAVRA VERDADEIRA SOBRE A REALIDADE
Algumas pessoas acusam o cristianismo de ser altamente exclusivista e na verdade ele o é. Cristo é exclusivista neste sentido, ele jamais admitiria a ideia de TODOS OS CAMINHOS NOS LEVAM A DEUS.
Jesus não tinha problema algum em se arrogar ser o único caminho para Deus:
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai  ao Pai senão por mim (João 14.6).
 O que João está entregando à igreja de seus dias, e ainda haveria de entregar outros textos, como as suas cartas e próprio livro de Apocalipse, isto é, se não foram entregues à igreja como uma obra conjunta, tudo isto se tratava de um TESTEMUNHO VERDADEIRO, isto é, uma palavra confiável, uma palavra sobre a REALIDADE E A VERDADEIRA MANEIRA DE VIVÊ-LA.
Eu sei, irmãos, que já se passaram dois mil anos desde o tempo em que todas estas palavras foram escritas e o ponto não é o quanto tempo faz que elas foram escritas, mas o fato de que, geração, após geração, estas palavras tem sustentado a Igreja e feito muitos e muitos irmãos, viverem a esperança da glória e levado, poderosamente, irmãos à viverem a VIDA CHEIA DE GRAÇA, A VIDA ABUNDANTE DE CRISTO.
A conversão de Agostinho de Hipona
Apenas para citar um evento histórico sobre como a Palavra transformou vidas ao longo destes séculos, falemos de Agostinho e sua conversão.
Agostinho, um dos grandes mestres da igreja antiga, era um homem que vivia na devassidão. Primeiro, preferiu os erros dos hedonistas e logo se enveredou pelo caminho dos filósofos maniqueístas. Ele seguia de perto Fausto, mas com estes pensador grandemente se desiludiu. Mudou-se de Cártago para Roma e dali foi para Milão. Lá em Milão, começou a ouvir a pregação de um bispo, chamado Ambrósio e se admirava da sua eloquência e simplicidade. Logo percebeu que o cristianismo, a fé de sua mãe, não era tão irracional quanto pensava outrora.
Um dia, não sabemos se foi uma visão ou não, o próprio Agostinho não nos deixa claro, ouviu uma criança dizendo e repetindo: toma e lê, toma e lê. Ele, então, passou a ler a Bíblia e logo se deparou com um texto que mudou a sua vida:
Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do  Senhor Jesus Cristo e nada disponheis para a carne no tocante às duas concupiscências (Romanos 13.13).
Foi assim que o homem que vivia em devassidão foi transformado e transportado para um outro reino e se entregou verdadeiramente  Cristo.
PRECISAMOS CONFIAR QUE A PALAVRA DE CRISTO É A ÚNICA FORMA DE VER E VIVER A REALIDADE. Isto trata de tudo e não somente das coisas da religião, é um tratamento para a vida como um todo e não somente para esta vida, mas também tem a ver com o futuro e o porvir.


Se Desejamos Ter Vida Abundante, Precisamos Confiar Que a Palavra de Cristo é Suficiente mas Gloriosa e Infinitamente Mais Poderosa do Que Possamos Imaginar
No último domingo, quando pregamos em João 20.30-31, enfatizamos muito a interligação entre estes dois textos. Ali, João afirmou que Jesus fez muitos outros sinais que apontavam para a sua divindade, sua messianidade e que deveriam dar à igreja a certeza de que viver em Cristo é um modo seguro de se viver.
Hoje, voltamos aos versos finais do Evangelho e agora notamos o verso 25:
Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (João 21.25).
Evidentemente, devo voltar ao texto do último sermão e afirmar que, embora seja verdade que Jesus fez muitas outras coisas que não foram registradas, as que foram devem promover a nossa fé e nos fortalecer para viver segundo a REALIDADE TESTEMUNHADA POR CRISTO.
A hipérbole que João apresenta no final do seu Evangelho tem o propósito de fazer os crentes reconhecerem a riqueza da VIDA DE CRISTO.
A vida do Nosso Senhor foi de uma beleza inigualável e Ele a viveu por amor a nós. Sua caminhada nesta terra e toda a sua obra maravilhosa de Redenção é uma abundante demonstração de amor por nós e de interesse em que sejamos transformados e transportados para o seu Reino, o Reino de Luz, o Reino do Filho do Amor de Deus.
João encerra o seu evangelho e o entrega à igreja propondo uma visão da abundância de vida que este caminho nos propõe. E ISTO DEVERIA NOS FAZER CONSIDERÁ-LA COMO UMA PALAVRA SUFICIENTE.
Mas o que João está nos dizendo vai ainda além. Acredito que ao deixar claro que apenas o mínimo sobre Jesus foi relatado, ele esteja apontando para o  quão mais glorioso, poderoso e maravilhoso é o amor de Deus por nós e o Cristo que nos foi enviado.
Temos diante de nós, somente uma parte de tudo o que ainda pode ser conhecido sobre Cristo e, nesta pequena parte há tanta riqueza que a história inteira da vida humana pode ser transformada e o  homem pode ser transportado da morte para a vida.
Acredito que seja necessário que sempre saibamos que nosso Cristo é ainda maior, ainda melhor e que a única forma de começarmos a experimentá-lo e desfrutar da inteireza do seu amor e se apegar a esta pequena parte e crer que esta pequena tábua que nos foi lançada ao mar é suficiente e uma pequena demonstração do grande poder que opera em nosso favor.
O apóstolo Paulo, seguindo a mesma visão nos diz o seguinte:
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre, Amém (Efésios 3.20-21).
Esta atitude mental de confiança na infinita sabedoria e grandeza de Cristo e sua Palavra é uma proposta de um modo de vida que faz a gente perceber que existe um patamar superior, um patamar que se pode chamar de O PATAMAR DAS PALAVRAS DA VIDA ETERNA, que pode transformar SIMPLES PESCADORES EM HOMENS DE GRANDE VIGOR ESPIRITUAL.
Novamente nos valemos do apóstolo Paulo e de sua visão gloriosa da PALAVRA DE CRISTO. Ele, tratando da PALAVRA DE DEUS, afirma que os homens mais poderosos não foram capazes de desvendá-la, porque o Senhor a revelou apenas para os seus filhos.
Muito embora este texto seja frequentemente usado para fazer uma referência sobre a glória do céu, ele na verdade fala sobre a glória da revelação da palavra de Cristo.
Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito, porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus (1Coríntios 2.9-10).
A atitude mental que devemos ter para com o Evangelho, ou seja, para com a Palavra de Deus, é a de que ELA É SUFICIENTE E GLORIOSAMENTE MAIS PODEROSA DO QUE PODEMOS SIMPLESMENTE IMAGINAR E QUE ESTE É O PODER QUE NOS SALVA E SALVA O HOMEM PECADOR.

Conclusões
Se desejamos uma igreja forte, uma igreja relevante, famílias cheias do poder do Espírito Santo, jovens que façam realmente a diferença em nosso mundo, homens e mulheres capazes de brilhar com uma luz diferente neste mundo em trevas, PRECISAMOS DE UMA IGREJA QUE CONFIE NA PALAVRA DE CRISTO.
Uma igreja que tenha uma atitude diferente para COM A PALAVRA DE DEUS. A grande marca de uma igreja forte não é a sua capacidade de fazer coisas, mas o seu preparo para CRER NA PALAVRA DE CRISTO.
Crer em Cristo é crer na palavra de Cristo, ELE PRÓPRIO FAZ ESTA AFIRMAÇÃO AO DIZER: crede em Deus, crede também em mim, na casa de meu Pai há muitas moradas se assim não fosse eu TERIA DITO.
Muito cuidado:
1) com os falsos mestres que primeiramente procuram nos fazer viver sem a Palavra de Deus; 
2) Com os falsos ensinos que tentam destruir nossa confiança na Palavra de Deus.
3) Com o seu coração quando este te leva a pensar que a Palavra de Deus não será capaz de suprir todas as suas necessidades.
Nossa maior e mais importante missão é a PREGAÇÃO DA PALAVRA DA VERDADE. E TEMOS DE FAZÊ-LO COM A ATITUDE MENTAL CERTA:
1) Confiar no TESTEMUNHO DE CRISTO
2) Confiar na REALIDADE QUE CRISTO NOS ENSINOU VIVER
3) Confiar que A PALAVRA É SUFICIENTE E MUITO MAIS PODEROSA DO QUE PODEMOS IMAGINAR.


Aplicações para a Igreja Presbiteriana de Vila Formosa
Como uma igreja cristã e tão privilegiada com um ensino seguro da Palavra de Deus temos de ter mais atitude positiva.
Um sinal do quanto amamos a Palavra de Deus é o preço que estamos dispostos a pagar para aprender e ganhar força na nossa fé. Isto se faz de forma simples irmãos:
Estudos Bíblicos e Escola Dominical
Vocês precisam participar mais dos estudos que são oferecidos. Há crentes que simplesmente vêm somente ao culto. Não fiquem ofendidos irmãos, não se trata de uma cobrança a ninguém, mas de uma constatação importante: não aprender da palavra não é um atitude mental positiva.
Cuidado com os filhos menores
O fato de você não oferecer ao seu filho a oportunidade de aprender adequadamente sobre a Palavra de Deus, já revela o seu conceito pequeno sobre a Palavra, mas o pior é que revela as implicações futuras para a vida dos seus filhos.
Pais crentes, que amam seus filhos, precisam reconsiderar o que estão semeando em relação à Palavra de Deus e a vida de seus filhos. Também, devo dizer que um outro problema tem a ver com o fato de que esta ausência não é adequadamente suprida em seus lares.
Com certeza vocês não deixam de encaminhar os seus filhos à Escola para que tenham uma formação adequada e nisto estão muito corretos. Entretanto, os valores da Palavra que transcendem os interesses da simples vida material muitas vezes são negligenciados e depois vamos chorar e nos lamentar sobre a fé de nossos filhos.
Novamente reforço: não se trata de acusação, mas de uma obrigação pastoral de lhes apontar os erros e lhes chamar à riqueza de nossa fé.

Antes que alguém me pergunte: onde foi que eu errei? Quero adiantar dizendo o seguinte: geralmente, erramos em não nos alimentar com a Palavra de Deus.

Oração
Ensina-me a amar a tua Palavra e a viver a vida segundo a luz que dela eu receber. Em Cristo! Amém!