Percebendo a
Sublimidade de Cristo
Marcos 1.7-11
Introdução
Uma visão clara de quem era
Cristo! Isto é o que Marcos entendeu que era necessário para construir uma fé
inabalável. Este foi o grande desafio deste servo escritor, ou seja, apresentar
a glória do Filho de Deus que viveu entre nós e hoje reina soberano sobre toda
a terra.
Quando leio o Evangelho de
Marcos eu posso ver o rosto das pessoas diante de Cristo, o espanto e a
admiração que sua esposa provocava. Marcos, parece-nos oferecer imagens de como
a personalidade, o poder e a pureza de Cristo impactavam as pessoas. Neste Evangelho,
as pessoas estão, o tempo todo, de queixo caído, diante de Cristo: “Quem é este
que até o vento e o mar obedecem?”; “Quem é este que perdoa pecados?”; “Este homem
verdadeiramente era o Filho de Deus!” Este Jesus causa mudanças na mente e a
percepção de Jesus é um duro golpe na incredulidade e na dureza do coração
humano.
O que será necessário para
provocar em nós um cristianismo revolucionário, do mesmo tipo que moveu homens
como Pedro e Paulo a darem as próprias vidas pelo Evangelho? O que é necessário
para mover um homem de estrondoso poder pessoal, como João Batista para fazer
dele uma prioridade de vida?
O que realmente eu e você
precisamos para que nossa vida suplante a mesmice e surja neste mundo como um
ponto de mudança, como a vida de Lutero, Calvino, Edwards, Livingstone, Teresa D’Ávila
ou outros etc... é um aprofundamento de uma visão gloriosa de Cristo! Ele precisa
ser revelado à nossa mente com poder e precisamos ver a sua SUBLIMIDADE!
SUBLIME é aquilo que é elevado,
desconcertantemente perfeito, absoluta e indiscutível e transtornadoramente
divino e glorioso que causa um enorme espanto, admiração e êxtase. Este foi o
impacto da pessoa de Cristo na mente de Paulo e foi isso que mudou a vida do
promissor fariseu de Tarso e o fez se tornar o mais completo de todos os
apóstolos e pregadores de toda a história do Cristianismo:
“Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para conseguir Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos” (Filipenses 3.8-11).
Este tipo de depoimento é uma
declaração da necessidade que todos temos de que Cristo se apresente à nossa
mente e aprofunde essa visão que os medievais, chamavam de “visão beatífica de
Cristo”. Calvino nos falava de como uma percepção do ser completo de Cristo nos
é dada nas Escrituras para que o amemos acima de todas as coisas.
Penso que este é um ponto que
vale a pena meditarmos esta noite, a respeito da sublimidade da pessoa de
Cristo. Creio que precisamos formar uma imagem clara em nossa mente sobre quem
é o Cristo a quem rendemos a nossa vida e a quem devemos obediência, adoração,
honra e a própria vida.
Infelizmente, muitos crentes
tem uma relação com Cristo muito fragilizada pela sua falta de percepção sobre
quem realmente é Jesus Cristo, o Filho de Deus. Render a vida a Ele como
resultado de uma ideia clara de quem é Ele, é um passo essencial para a
maturidade da nossa fé.
Portanto, quero tomar com os
irmãos este texto de Marcos 1.7-11 olhando para SUBLIMIDADE DA PESSOA DE
CRISTO, conforme ela é apresentada aqui por Marcos. Primeiro no testemunho de João
Batista e no final pelo testemunho do Pai e do Espírito Santo. Nesta pequena
porção, Marcos propõe uma visão da medida da glória daquele homem que esteve
entre nós e que foi crucificado e ressuscitou para ser o nosso Rei. Quero que
você pense sobre quem é Cristo e qual a sua condição como servo dele! Vamos ao
texto!!
Percebemos a Sublimidade de Cristo Quando Meditamos na Sua Perfeita Humanidade
E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias. (Marcos 1.7).
Marcos usa muito este recurso
que aqui ele repete, o de tomar um ponto anterior como âncora do próximo
parágrafo. Note que nos versos anteriores, ele falava sobre o ministério de
João Batista e sua atividade de pregador no deserto, quando a partir disto
começa a descrever o conteúdo desta pregação:
E pregava dizendo – para nós é
importante que percebamos, então, que aquele homem que havia dedicado a vida a
anunciar o Reino de Deus, fazendo desta pregação a sua absoluta prioridade,
tomou aquela decisão por causa da percepção de que a sua tarefa apontava
(ministério do holofote) para uma PESSOA SUBLIME. Cristo era a razão da sua
completa e total dedicação. João foi um exemplo de pessoa que compreendeu quem
era Cristo e rendeu a vida a Ele, por quem ele era. Tome este ponto como um
ponto de partida para como você se dedica. A sublimidade de Cristo deveria dar
o tom do seu esforço por ele. Isso depende de sua percepção de quem é Cristo.
Veja como João o percebia em sua mente.
Após mim vem aquele que é mais poderoso (isquiróteros) que eu – João compreendia a sua missão no contexto de Cristo e não no seu
contexto pessoal. Antes de perceber quem é Jesus, João percebia a si mesmo e se
compreendia, se definia à luz que quem era Cristo Jesus: Após mim, vem AQUELE que é mais poderoso do que EU. Note o “eu” no
contexto do “aquele”. Posso dizer que precisamos medir a nós mesmos à luz de
quem é Cristo. João Batista tinha a exata noção de que o Cristo era maior que
ele e seu interesses. Isto é de um significado extremamente importante para
todos nós. Poderoso (isquiroteros) é um adjetivo que aponta para a força do
outro, a força para a guerra, a força física, o tamanho... na verdade é uma
maneira de apresentar o outro em comparação consigo.
Do qual eu não sou digno de curvando-me desatar-lhe as sandálias – Aqui, João Batista, se vale de uma figura muito forte, a de um
escravo que tinha como obrigação receber seu Senhor com um gesto de completa
submissão. O escravo que fazia esta honraria ao seu senhor era considerado um
privilegiado, pela aproximação que aquele momento de receber o senhor provocava,
estão esta era uma tarefa que indicava que aquele escravo era importante na
relação com o senhor. Bem, aqui, João diz que quando ele olha para si e se
compara com a sublimidade da pessoa de Cristo, ele se percebe absolutamente
indigno, ele não se vê em nenhuma condição e poder se aproximar de seu senhor e
curvar-se para o mais absoluto gesto de submissão. Não pelo gesto em si, mas
pela sua completa indignidade.
Este é o ponto, precisamos
perceber a nossa vileza e depois olhar para sublimidade de Cristo e reconhecer
que essa é uma relação díspare, distante... na verdade, termos sido feitos
servos de Cristo é um privilégio que nós deveríamos considerar elevado demais
para nós, porque nossa vileza é extrema, nossa miséria é extrema e ele é
perfeito.
Precisamos de uma completa
mudança sobre nossa postura, estupidamente ousada diante de Cristo e a petulância
com que tratamos as coisas do Rei Sublime, como se ele não fosse quem é ou como
se fôssemos alguma coisa. Antes, precisamos reconhecer a nossa condição indigna
e a partir daí considerar o privilégio que temos de servi-lo. Ele nunca pode
nos esperar, ele não pode ser posto em segundo lugar, ou em qualquer situação,
jamais poderemos privilegiar o nosso interesse em lugar dos interesses do Rei,
afinal ele é o Rei sublime.
A honestidade deste
reconhecimento é um primeiro passo para nos achegarmos adequado para o servir e
honrar.
Percebemos a Sublimidade de Cristo
Quando Meditamos na Perfeição do Seu Poder Espiritual
Eu vos tenho batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo. (Marcos 1.8).
O segundo aspecto de comparação
para João Batista era a obra que Jesus fazia. No primeiro ponto, ele o compara
em termos de sua humanidade perfeita, em comparação à humanidade pecaminosa do
homem e dele, João Batista, em particular. Agora, João Batista irá observar o
ministério e o poder espiritual da obra de Cristo.
Eu batizo com água – João diz que sua
tarefa era importante, ele a chamou de batismo (baptismo) que era um ato
extremamente importante no contexto da cultura judaica. Todos os judeus tinham
um elevado apreço pelos atos batismais (veja Marcos 7.1-4), mas João entendia
que as coisas mais sublimes que ele fazia, apenas tinham forças temporais,
materiais. O máximo que ele conseguiria seria o de realizar uma cerimônia de
força moral, ética, temporal, física etc. Todo o esforço que ele empreendesse
sempre seria humano e limitado. Mas quando ele olhava para Jesus, ele via uma
realidade absolutamente superior e distinta.
Ele porém vos batizará com o Espírito Santo – a obra de Cristo era uma realidade espiritual absoluta, por isso,
era uma obra superior e totalmente distinta e mais poderosa que a obra que qualquer
outro homem fosse capaz de fazer. A sabedoria e a glória de Salomão ficariam
humilhadas diante de Cristo; Daniel e sua grandiosa fé, não seria mais que a
poeira de um menino; a força de Sansão, nada significaria diante de Cristo.
Irmãos, o que João estava
dizendo com estas palavras é que nada que qualquer outra pessoa viesse a fazer
teria as mesmas repercurssões do que aquilo que o Filho de Deus fez. Batizar com o Espírito Santo – tem o
significado de constratar com o batismo de João no ponto em que a realidade
espiritual é maior que a mera realidade física ou social. Marcos nos mostra o
homem da mais forte personalidade, dentre os nascidos de mulher, como disse o
próprio Jesus, de joelhos, reclinado, sem palavras, admirado, espantado e
pronto a se render, diante da GLORIOSA E SUBLIME PESSOA DE CRISTO JESUS.
Esta percepção foi dada a João
pelo Pai Celestial, ela não foi simplesmente construída pela análise da mente
de João, mas um forte poder celestial foi o responsável por isto. Jesus falou
algo semelhante de Pedro, quando este, indagado sobre quem era Jesus, tem uma
das mais completas e perfeitas respostas: “Tu
és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, diante de tão gloriosa afirmação, Jesus
diz: “Bem aventurado Simão Barjonas,
porque não foi nem carne nem sangue que to revelaram, mas meu Pai que está no
céu” (Mt 16.16-17).
Marcos propõe esta visão
beatífica como o instrumento modelador de nossa fé e a origem de um poder
transformador que pode nos usar para fazer a vontade de Deus neste mundo, assim
como usou João Batista tão poderosamente que os próprios governantes não
suportavam e tremiam de medo da figura e personalidade de João.
Uma visão gloriosa da
SUBLIMIDADE ESPIRITUAL DE Cristo precisa tomar conta da nossa mente e precisamos
perceber que a esfera que ele move é mais elevada que a nossa! A sua força
espiritual deve também nos espantar e para isso precisamos de uma especial obro
do próprio Deus e devemos com oração buscar isto!
Precisamos, Deus, que nos revele Cristo!
Percebemos a Sublimidade de Cristo
Quando Meditamos na Beleza da Sua Natureza Divina
Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galiléia e por João foi batizado no rio Jordão. Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba, sobre ele. Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. (Marcos 1.9-11).
Marcos, agora, deixa João Batista
de lado na cena e a personagem principal não será o poderoso pregador dos
desertos, porque agora, o testemunho sobre a pessoa de Jesus vem do próprio
Deus, do Pai e do Espírito Santo.
Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galiléia - O Evangelista segue sua preferida forma de relatar, tomando o gancho
da cena anterior e projetando a continuidade da cena seguinte. “Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da
Galileia” é uma apresentação simples de Jesus, focando a sua humilde
procedência. Ele certamente, está só nos mostrando que aquele momento era um
ponto de mudança na obra de Jesus Cristo. O Batismo de Jesus foi o ponto
inicial de seu ministério, foi no Batismo que Jesus recebeu a chancela divina
para assumir as funções de Profeta, Sacerdote e Rei. A autoridade do Cristo é
oficialmente investida no batismo, como diz o profeta Isaías:
O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados, a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar os que choram etc (Isaías 61.1-2).
O próprio Jesus compreendeu
isto, quando, após o seu batismo e tentação, volta à sinagoga de Nazaré e lê
esta passagem no profeta Isaías e diz aos ouvintes: esta passagem se cumpriu
(Lc 4.16-21); também quando os discípulos de João foram procurar saber dele ser
ele era o Messias ou deviam esperar outro, ele os mandou de volta à João e
dizer que os coxos estão andando, os cegos vendo, isto é, Isaías está se
cumprindo.
Logo ao sair da água viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele (Marcos 1.10).
Muito se pergunta sobre o que
esta figura significa. Eu particularmente, penso que devemos simplesmente
conectá-la à Isaías 61, como o modo de Deus creditar o ato de unção espiritual
do Cristo. Podemos dizer que aqui, a Trindade Santíssima está envolvida na obra
de apresentar o FILHO DE DEUS AO MUNDO e sua excepcional SUBLIMIDADE DIANTE DOS
HOMENS.
Céus rasgados – Espirito descendo como pomba - As figuras usadas apontam para a origem transcendente daqueles
acontecimentos, a quebra da ordem natural e a percepção do mundo espiritual
pelos olhos e ouvidos dos homens. A visão espiritual se tornou natural para que
todos pudessem aquilatar o momento. Eles perceberam algo em um vôo como de
pomba ao pousar, vindo do alto... estes são verbos e figuras que são usados
para representar o vôo do Espírito Santo sobre as águas da criação, evolvente
com suas asas que abraçam o ar para poder descer.
Então foi ouvida uma voz dos
céus: Tu és meu filho amado, em ti me comprazo (Marcos 1.11).
A Voz dinda dos céus – o Pai - Este é o clímax deste testemunho. Não está no
discurso direto a pessoa que fala, mas é claro que é o Pai Celestial. O próprio
Deus, dá um testemunho sobre Cristo e o qualifica como FILHO AMADO. Este ponto
é fundamental, o FILHO A QUEM O PAI PERFEITO AMA. Irmãos, acho que a ficha nem
sempre cai para nós sobre o que isto significa. Não é uma declaração da bondade
de Jesus, não se trata do fato de Cristo Jesus ser bom, mas do fato de que ele
BOM PARA QUE O PAI O AME SEMPRE.
Em quem me comprazo – o verbo no aoristo
indica um tipo de prazer contínuo no passado e no presente. O verbo “eudokeo” é
difícil de traduzir, porque não é somente alguém que causa prazer, mas alguém
que me dá motivos para pensar bem. Cristo Jesus era perfeito, era Deus, o FILHO
DE DEUS, O FILHO AMADO DO PAI, sobre quem a mente do Pai Perfeito, só conseguia
pensar bem, sentir bem, ter prazer.
Irmãos, essa era a visão do PAI
e não somente de João Batista. Cristo Jesus era Deus, o Filho de Deus se fez
homem e não perdeu a sua sublimidade e o PAI DA TESTEMUNHO DE SUA PUREZA E
SUBLIMIDADE.
Conclusão
O ponto inicial de uma fé forte
é a profunda percepção da GLÓRIA E SUBLIMIDADE DE CRISTO, isto começa em uma
simples comparação da nossa própria natureza pecaminosa com a perfeição de
Cristo e a ideia de que somos completamente indignos de sermos chamados “irmãos
de Cristo”. Essa concessão é um profundo amor imerecido e incompatível, sobre o
qual só podemos dizer que é gracioso e inexplicável.
Nossa fé precisa ser movida do
lugar comum que normalmente ocupa e nos levar aos pontos mais elevados, onde
somos transformados e transtornados pela percepção da glória e sublimidade de
Cristo Jesus. Neste ponto, precisamos de uma revelação divina do poder
espiritual de Cristo. Cristo é o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores,
absolutamente glorioso e poderoso, mas um amigo próximo, chegado, amoroso. Isto
é glorioso!!
JOnatham Edwards:
A visão intelectual que os santos terão de Deus os tornará tão sensíveis à sua presença, e lhes dará tão grandes vantagens no trato com ele, quanto a visão dos olhos físicos o fazem em relação a um amigo terreno (...) Mas suas almas terão a mais clara visão da própria natureza espiritual de Deus. Elas deverão contemplar seus atributos e disposição concernentes a eles de um modo mais que imediato, e portanto com uma certeza maior do que é possível de encontrar na alma de um amigo terreno através de seu discurso e de sua conduta.
Edwards escreveu sobre a possibilidade
de uma visão beatífica, isto é gloriosa de Cristo. Ele sempre a propõe como
sendo a gloriosa visão que todos os homens terão do Cristo Glorificado. Esta
percepção da SUBLIMIDADE DE CRISTO pode ser desenvolvida pela fé, quando Deus,
por meio do poder de sua palavra, nos revelar Cristo aos corações.
Nós o amaremos tão grandemente
e o serviremos tão intensamente, que como João Batista, ele será o alvo da
nossa vida e nada mais terá valor, tudo fenecerá e serviremos e obedeceremos a
Cristo com um amor tão intenso que jamais saberemos como é possível amar tanto
a Deus.
Dá-nos Deus esta visão de Cristo!
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Toda mensagem escrita é apenas um registro. O sermão bíblico de fato é único, como um rio que passa e muda a cada instante. Um sermão só pode ser pregado uma única vez. Caso seja repetido em outro púlpito, ainda que use os mesmos registros, será outro, por várias razões: a) o pregador nunca é o mesmo, pois está sendo transformado a cada mensagem que prega; b) os ouvintes são outros; c) o Espírito é o mesmo, mas é dinâmico e aplica o que quer aos corações.
Obrigado por ler estes pequenos e falhos esboços!