A palavra “messias”, originária da termo hebraico “mashiac”, tornou-se um vocábulo que define a ideia de “salvação” ou “redenção”. No meio político, é utilizada para apontar para algum tipo de governo com propostas extremamente “ilusórias”, portanto é usada no sentido pejorativo, como por exemplo: “O Governo de Hugo Chaves tem uma proposta messiânica para a Venezuela” - assim, o Jornal Estado de São Paulo definiu o idealismo da República Bolivariana pretendida pelo presidente do país vizinho (01 de agosto de 2009).
O motivo dessa palavra ser usada nesse sentido pejorativo é que, no mundo em que vivemos, dificilmente se crê que possam ocorrer mudanças que transformem o mundo num lugar bom para se viver, onde a justiça nos conduza realmente à paz, e o amor seja a marca única dos relacionamentos entre os homens e destes com Deus.
No entanto, dentro da Escritura, o termo “mashiac”, que significa simplesmente “ungido”, aponta uma figura régia que viria ao mundo para assumir o posto de governante universal de toda a Criação. O trabalho desse “messias” (cristos - no grego) era trazer a justiça de Deus e estabelecer um governo de retidão, que levaria os seus súditos à plena paz. Isaías 11 nos oferece uma visão bíblica do que é o mundo, debaixo do governo eternal do Messias. E no capítulo 9, literalmente diz: “...para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim, sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre” (Isaías 9.7).
Portanto, o Messias Bíblico estabelecerá o seu governo, de maneira que poderá trazer sobre todos os seus súditos, a mais perfeita e duradoura paz. Mas, o que torna o “Messias Bíblico” diferente dos tantos outros “messias” que saem pelo mundo afora prometendo um mundo melhor?
A resposta está naquilo que a Escritura descreve como sendo o fundamento desse Reino Messiânico, ou seja, o poder que o assiste para essa transformação do mundo. Leia o Salmo 110 e você perceberá que o governo do Messias Bíblico é estabelecido pelo poder supremo de Deus, o Pai. Por maior que sejam as forças contrárias, Ele sobreviverá e passará na torrente de cabeça erguida.
Mas, quem é este Messias Bíblico? Aquele que nasceu numa pobre manjedoura em Belém. Ele é o Rei!
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Toda mensagem escrita é apenas um registro. O sermão bíblico de fato é único, como um rio que passa e muda a cada instante. Um sermão só pode ser pregado uma única vez. Caso seja repetido em outro púlpito, ainda que use os mesmos registros, será outro, por várias razões: a) o pregador nunca é o mesmo, pois está sendo transformado a cada mensagem que prega; b) os ouvintes são outros; c) o Espírito é o mesmo, mas é dinâmico e aplica o que quer aos corações.
Obrigado por ler estes pequenos e falhos esboços!