15 de novembro de 2015

Gênesis 12. 1 a 3

Mecanismos da Verdadeira Esperança em Cristo”
Gênesis 12. 1 a 3


Foco da Nossa Condição Decaída
Cristãos do século XXI parecem ter se esquecido de como a fé cristã é desafiadora e se conformaram em apenas aceitar o papel de esperarem o céu descer sobre elas. No  texto que abordamos esta noite, veremos o quão importante é desenvolver uma esperança vencedora, capaz de aceitar desafios de Deus para agirmos neste mundo de forma transformadora e abençoadora. Os elementos que propuseram ao coração de Abrão uma esperança que o fazia crer, mesmo quando não havia esperança, é a busca de um povo cristão corajoso e capaz de assumir um novo alvo, uma nova proposta de vida e uma confiança e esperanças vencedoras em Cristo. 

Introdução
Aqueles que se aproximam da história de Abraãoe e sua caminhada devem desejar ter uma motivação como a do velho patriarca.  Mas para alcançar a graça de ser tão ousado em confiar em Deus é preciso desenvolver uma esperança verdadeira em Cristo o que será o mais importante empreendimento de vida que um crente em Cristo pode realizar. 
Nós já conhecemos a história de Abraão e, a leitura de um texto como este do início da caminhada do patriarca pode não significar muito. Mas se recuarmos no tempo para pensar um pouco nas condições do mundo, quando Abrão foi chamado por Deus, nossa percepção desta história pode ser diferente. 
Lembremos que estamos falando de uma época em que o juízo de Deus havia transformado o mundo conhecido. Devemos lembrar que o juízo de Deus contra o pecado humano já havia se manifestado antes, contra Adão e Eva e nossos primeiros pais foram expulsos do jardim do Éden. Novamente, Deus enviou o seu juízo contra a maldade crescente do homem derramando o dilúvio e exterminando o ser humano da face da terra, exceto NOé e sua família. O reinício  de NOé poderia ser promissor, não fosse o fato de que o coração do homem continuasse contaminado pelo pecado e, o relato bíblico, no capítulo 11 de Gênesis, logo nos fala da Torre de Babel, quando os homens desafiavam a Deus e o juízo de Deus espalhou os homens pelo mundo, confundindo as línguas. 
Neste mundo caótico, Deus encontra um homem e o convoca a sair do caos para ser um instrumento de bênção para todas as famílias da terra. Neste mundo sem esperança, um homem é chamado a ter esperança e a confiar em Deus, o realizador da harmonia. Este homem é Abrão, um homem comum, filho de uma das famílias descendentes de Sem, filho de NOé, mas apenas um homem e Deus o usaria para ser o maior patriarca do povo judeu. 
Ele confiou em Deus, mesmo sem ter o mapa da viagem, nem um nome da terra ele tinha. Deixou o seu conforto, arriscou tudo aos setenta e cinco anos. Mas o que promoveu no coração de Abrão esta esperança tão firme e decidida? De que maneira seria possível para nós hoje desenvolvermos a mesma esperança vitoriosa de Abrão? 
Afinal, também nós vivemos em um mundo sem esperança. Uma sociedade e um mundo como o nosso em que pessoas se encontram em uma casa de shows na culta França e são assassinados brutalmente por terroristas, ou onde uma senhora de setenta anos é assaltada e o bandido a arrasta por metros por causa de uma pequena bolsa de mão; também vivemos em um mundo sem esperança, onde pensar em vê-lo melhor pode parecer impossível. Mas será que poderemos ser ainda instrumento de bênçãos para este mundo? 
Esta noite, veremos quais foram os mecanismos que agiram no coração de Abrão para o transformar no pai da fé e no patriarca da família da fé. Procuraremos nestes três versos encontrar estes elementos que promoveram esta esperança vitoriosa de Abrão e procuraremos nos adequar a este modelo de vida e fé. 

A Verdadeira Esperança em Cristo Exige Uma Atitude de Rompimento Com os Valores Corrompidos do Mundo
Acredito que todo mundo compreende que a fé Cristã exige uma atitude de rompimento com os valores corrompidos do pecado. Por isso, João, o Evangelista, insiste em dizer que não devemos amar o mundo, isto é o sistema de vida pecaminoso e corrompido dos homens sem Cristo e sem Deus.
No texto, a caminhada de Abrão começa com um rompimento: sai da tua terra. 
Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei (Gênesis 12.1). 
Quando observamos este verso, tendo em mente os resultados gerais da caminhada bem sucedida de Abrão, o pai da fé, é fácil aceitar que ele tenha tomado essa decisão e considera-la certa. Contudo, pensando como um homem, possivelmente muito bem sucedido junto à comunidade da família de Terá, respeitado e bem quisto de todos, que toma a decisão de deixar tudo isto para trás sem ter nenhuma certeza em mãos, precisamos refletir sobre o que realmente estava por detrás desta esperança e que elementos compuseram a esperança que ele tinha e que o motivou a seguir na direção certa.
NO verso um, como destacamos neste ponto, temos um dos mais importantes destes elementos: temos o rompimento com valores de segurança meramente humanas, para seguir na direção de obter segurança em Deus.
Disse o Senhor a Abrão - O episódio da Torre de Babel revelou que o pecado continuava mantendo os homens longe de Deus, profundamente destrutivos e necessitados de vida, pois a morte dominava os seus corações. Deus derrama o seu juízo sobre os homens e espalhando na terra as nações.  Mas o amor de Deus pelo ser humano, mais uma vez vai se revelar em meio às sombras do pecado. Deus já havia feito isto, no dia em que nossos primeiros pais pecaram, dando a luz da promessa do descendente, quando Caim matou Abel e Eva deu à luz mais um filho, Sete; quando os homens se tornaram continuamente maus nos dias do dilúvio e Deus chamou Noé e aprontou uma arca para ele e sua  família. Agora, a luz do Senhor aparecerá novamente no chamado de um homem: Abrão. Deus diretamente o chamou. Portanto, Abrão precisou olhar de forma diferente para aquela nova experiência.
Sai da tua terra, da tua parentela, da casa de teu pai - esta ordem de Deus foi ouvida por Abrão de uma maneira diferente. Ele sabia que era preciso um rompimento não somente com o local, mas com todos os valores que determinavam o modelo de vida das pessoas ao seu redor e determinava até então a sua própria vida. Josué, próximo à sua morte, reúne os anciãos de Israel e lhes desafia, afirmando sobre a idolatria de Terá e todos os que viviam dalém do Eufrates.
Agora, pois, temei ao Senhor e servi-lo com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor (Josué 24.14).
O andamento do verso propõe a intensidade deste rompimento, pois é um movimento do âmbito maior para o menor: da terra, da parentela, da casa do pai. Isto implicava na intensidade e totalidade que Deus exigiria agora de Abrão.
Este é um ponto que acho que precisamos entender melhor. Na verdade, nossa esperança em Cristo estará fortemente ligada à intensidade da nossa decisão de viver para Cristo ou não. Na verdade, nosso chamado não significa deixar de viver entre as pessoas e seguir para os desertos ou qualquer lugar distante de tudo, mas para uma atitude conceitual a respeito dos valores que controlam o modo de vida deste mundo.
Na verdade, uma vez mudados pela perspectiva de que aprendemos a viver segundo outro padrão, assim como Abrão, somos também chamados para ser uma bênção para as pessoas. Isto é, precisamos renunciar para transformar. Somente os vivos poderão gritar aos mortos: venham para a vida.
Israel seguiu este chamado e saiu do Egito. Mas em meio à caminhada, as comidas e certamente os valores do Egito ainda os prendiam ao tempo de sua escravidão e não conseguiram desfrutar como deveriam da presença de Deus no deserto. No Novo Testamento, temos a história de Demas, que havia abandonado a fé, seguindo o presente século.
Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito, para a Dalmácia (2 Timóteo 4.10).
A nossa esperança em Cristo se torna mais eficaz, na medida que se enfraquece a nossa confiança e apego nas estruturas deste mundo. O mecanismo que moveu a esperança de Abrão, que creu contra a esperança, começou em sua decisão absoluta de se voltar e confiar somente em Deus.

A Verdadeira Esperança em Cristo Exige Uma Renúncia de Alvos Pessoais em Favor dos Alvos de Deus
E vai para terra que eu te mostrarei - devemos pensar que para Abrão, estava sendo apresentado um novo alvo de vida. Afinal, vivendo na casa de seu pai, junto à sua parentela e na terra onde havia construído toda a sua vida, ele poderia se sentir seguro. Entretanto, o alvo de Deus para Abrão era um a proposta diferente.
A terra - propositadamente, neste momento, não é registrada qual seria esta terra. Aos setenta e cinco anos empreendeu uma grande viagem sem saber para onde ia.
Eu te mostrarei - o alvo seria o de Deus e não mais o dele. O único que sabia e conhecia a terra era Deus, mas Abrão foi desafiado a começar a sua caminhada apenas com  uma segurança: Deus sabe onde é e me mostrará a terra.
Sai da tua terra e vai para a terra que eu mostrarei - é um contraste muito rico deste verso. Ele impõe uma mudança de paradigmas total, pois existe que ele saída da “tua”, que simboliza o  seguro e a ego-segurança e vai para a “terra que eu mostrarei”, que simboliza um novo alvo, cuja única segurança é a palavra “eu”, porque este “eu” não é um qualquer.
O Escritor aos Hebreus descreve essa atitude de Abrão da seguinte maneira:
Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia... Porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edicador (Hebreus 11.8-10).   
Ele confiou no projeto e no alvo de Deus e a base para esta confiança era somente a palavra “EU”. Deus era a sua segurança e a sua esperança no projeto de vida que estava seguindo agora repousava nisto: Deus sabe onde é.
Não existe esperança cristã verdadeira se não conseguimos fazer do projeto e do alvo de Cristo nosso projeto e alvo pessoal. Mesmo que achemos atraente a proposta do Evangelho, só haveremos de ter aumentada a nossa esperança em Cristo, quando a proposta do Evangelho for realmente o nosso alvo.
Acredito que foi essa mudança que aconteceu no coração de Paulo que determinou que ele se tornasse o maior de todos os missionários do cristianismo antigo.
Mas  o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para conseguir Cristo (Filipenses 3.7-8).
A esperança de Abrão usou deste mecanismo para se consolidar em seu coração. O projeto e alvo de Deus se tornou o seu alvo e projeto de vida. Os valores que o controlavam e o mantinham preso à sua terra, agora não mais o aprisionavam, ele estava pronto para assumir um novo projeto, baseado apenas em “Deus” o “Eu” do verso 1.
Assim é que nossa esperança em Cristo irá se fortalecer, quando nosso coração admitir o alvo de Deus como elemento fundamental da nossa busca existêncial. A verdade é que nós temos mais elementos que Abrão para poder tomar uma decisão deste tipo, por isso, também somos mais culpados quando não confiamos em Deus como deveríamos.

A Verdadeira Esperança em Cristo Exige Um Crescente Senso de Propósito da Nossa Existência Para Abençoar o Outro
Nossa vida com Deus é grandemente distorcida quando a nossa esperança se constrói inteiramente na realização de nossos desejos e interesses pessoais. Nos tornamos cristãos vazios, incapazes de ver valor na verdadeira e única maneira de viver para Deus que é morrer para si e viver para Deus.
Paulo, nos estimula a sermos como Cristo que não procurou seus interesses, mas entregou-se à morte por causa de outros.
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual e Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Filipenses 2.5-8).
Muitas vezes, há uma grande confusão sobre o que realmente motivou Abrão. Há quem afirme que foi exclusivamente a promessa de receber uma terra por herança. E de fato, isto o motivava. Mas o chamado de Abrão tem um elemento preponderante. Note quantas vezes aparece neste texto a palavra “bênção” e os termos relacionados a ela.
De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gênesis 12.2-3).
Eu te abençoarei e te engrandecerei  o nome, sê tu uma bênção - Os termos aqui apresentados devem ser considerados dentro da ideia de que Deus o faria crescer como um povo e lhe daria uma grande descendência. Mas também uma crescente prosperidade material estava presente neste elemento. Contudo, tudo isto estava sujeito ao ideal de que a vida de Abrão fosse uma bênção! Deste trecho, esta é a única afirmação no imperativo.
Na verdade, este texto está construído de uma forma a nos dizer o seguinte: para que você seja uma bênção eu te abençoarei e te engrandecerei o nome. Ou ainda, poderíamos compreendê-lo da seguinte forma: seja uma bênção, porque eu te abençoarei e engradecerei  o nome.
Em todos os sentidos, a ideia é que Deus o enviava para um projeto imperativo de bênção e lhe daria todas as condições para isto. Abrão, seria o agente da bênçãos de Deus para o  mundo e este era o proposito maior de sua missão.
Eu abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem, em ti serão benditas todas as famílias da terra - Esta construção, semelhante á primeira, aponta para o propósito de que Abrão seja o portador da bênção de Deus para todas as famílias da terra. Por isso, Deus agiria de tal maneira a favor de sua vida, que haveria de usar de grande misericórdia e bênção na vida daqueles que contribuíssem para o progresso da missão e o contrário na vida dos que atrapalhassem o projeto do imperativo de bênção.
Também podemos entender essa fraseologia como dizendo que Deus prepararia tudo o que fosse necessário para que Abrão cumprisse o seu papel de ser o portador da bênçãos para todas as nações.
No fundo, o chamado de Abrão é sobretudo um chamado para ser uma bênção. A esperança de Abrão não residia na terra que herdaria de Deus, mas que neste lugar, que Deus lhe mostraria, ele seria uma bênção para a construção de um novo povo, sob outros valores, uma família redimida por Deus, uma família abençoada. Isso motivava Abrão.

Conclusão
Precisamos compreender nosso chamado e desenvolver este novo senso de propósito. Precisamos encontrar um motivo maior para estarmos neste mundo e participarmos da vida um dos outros. Precisamos encontrar uma razão maior para a família que Deus nos deu, o casamento que Deus nos deu, a igreja que Deus nos deu, a cidade que Deus nos deu, o pais e todas as pessoas que Deus nos deu.
A esperança que devemos permitir que seja construída em nós deve nos fazer ver que temos um papel muito maior a realizar neste mundo. Precisamos discernir que somos do Senhor e chamados por ele para uma revolução, que visa levar os homens de volta à vida com Deus de forma teocêntrica.
Abrão e nós fomos chamados do meio de um mundo pervertido, distante e incapaz de perceber Deus, pois é um mundo de egocentrismo idolátrico em todos os sentidos. A nós, porém, foi dada a mente de Cristo e o poder do Evangelho do Reino de Cristo.
Os valores que devemos propagar devem prioritariamente os valores que reforçam a nossa esperança. Você pode achar sim, que está tudo perdido, mas Deus nos deu uma missão de transformar este caos humano em um lugar harmônico.
Abrão não viu as promessas concluídas e talvez nós não vejamos, mas isso não importa, temos um novo sendo de propósito existencial e o que nos motiva tem a ver com quem nos comandou: Deus.
Precisamos de alvos novos, precisamos dos alvos de Deus. A direção de Deus deve comandar nossos pensamentos e desejos. A questão central aqui é que eu e você somos os portadores da bênção de Deus e o nosso alvo é leva-la aos outros.
Aplicações Para a IP Vila Formosa
Ainda percebo que muitas vezes nos motivamos para as coisas desta vida de forma muito centrada em nós. A alegria e o descanso dos outros ainda não é uma prioridade, mas o nosso descanso e satisfação pessoal tem determinado, em muitas ocasiões as escolhas que fazemos.
Meus caros irmãos, todos sabemos que a vida é bastante cansativa e, muitas vezes, trabalhamos demais pesando nos outros, quando o  lema do mundo é “pense primeiramente em você”. Eu sei que é difícil pensar de outra forma.
Até já ouvi alguém dizer: para amar os outros você precisa amar a si mesmo. Afinal, o mandamento diz: amar o próximo como a si mesmo. Bem, no fundo, na Bíblia nós não encontramos nenhum mandamento que diga: ame a si mesmo; pelo simples fato de que já o fazemos sem o menor esforço, fazemos isto, naturalmente e quando não o fazemos, estamos doentes. O que o mandamento está nos dizendo: ame os outros, do mesmo como como naturalmente e intensamente você se ama.
Caros irmãos, nossa igreja precisa de cada um de nós! Ou  seja, cada um de nós, precisa de cada irmão. Encontrar desculpas para não servir é renegar a missão que te foi dada no corpo. Quero lhes fazer um convite para pensarem com muito carinho no modo como você pode ser uma bênção para os outros e em que área é o seu chamado para servir, qual é a terra que você tem de esperar, que não  é aquela que você idealizou, mas aquela que Deus idealizou para você?
Quero convidá-lo a participar desta nossa esperança: é possível ser uma igreja maior e melhor sempre. Uma igreja verdadeiramente viva e abençoadora.
Abrão cumpriu o seu papel, sacrificou tudo para ser uma bênção e você?

Oração
Senhor Deus, a tua vontade e não a minha, o teu alvo e não o meu, a tua alegria será a minha alegria e a tua missão será minha missão. Ajuda-me a pensar e desejar assim.

Em nome de Jesus

Amém!


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