24 de julho de 2009

A Presença da Dor na Igreja

Anestesiologia é uma especialidade médica, destinada ao estudo dos sistemas nervosos que atuam nas sensações de dor, bem como da aplicação de drogas que aliviam estas sensações.
No século XIX, os anestésicos se tornaram uma das maiores descobertas científicas da humanidade, mas, na verdade, sempre fizeram parte da história do homem na terra, pois todas as grandes culturas desenvolveram mecanismos para o alívio da dor.
De certa maneira, afastar a presença da dor é uma obsessão humana. O ser humano, desde cedo na sua história, buscou, de todas as formas, amenizar o sentimento e a sensação da dor, quer no corpo, quer na alma.
Essa obsessão espalhou-se para todas as áreas da vida humana e a medicina a tornou cada vez mais visível e desejável, a partir do desenvolvimento de todas as modernas drogas analgésicas. Essa difusão do alívio, nos faz procurar soluções analgésicas para todas as questões da vida, inclusive o relacionamento com Deus.
Para muitas pessoas, o relacionamento com Deus se concentra na luta contra todos os tipos de dor, não importa se no físico ou no espírito. Esses tais, além de conceberem um Deus “analgésico”, desconsideram o papel aperfeiçoador da dor, em relação ao nosso próprio caráter. Ouso dizer, que as mais importantes lições da vida, aprendemos em meio à dor.
Deus nos chama a viver uma grande luta contra a nossa inclinação para o que é mau, e quando nos empenhamos em fazer o que Ele nos pede nessa empreitada bélica, certamente sentiremos dor.
A vitória que almejamos em Cristo Jesus será alcançada somente pela aplicação de toda a diligência na maior de todas as nossas buscas: “aprender a viver para Deus”. Essa é a premissa por trás das palavras que resumiram a vida do apóstolo Paulo: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Jà agora a coroa da justiça, a qual o SENHOR, reto juiz, me dará naquele Dia (1Timóteo 4.8).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Toda mensagem escrita é apenas um registro. O sermão bíblico de fato é único, como um rio que passa e muda a cada instante. Um sermão só pode ser pregado uma única vez. Caso seja repetido em outro púlpito, ainda que use os mesmos registros, será outro, por várias razões: a) o pregador nunca é o mesmo, pois está sendo transformado a cada mensagem que prega; b) os ouvintes são outros; c) o Espírito é o mesmo, mas é dinâmico e aplica o que quer aos corações.
Obrigado por ler estes pequenos e falhos esboços!