11 de março de 2018

Marcos 10.17-31

Formando Sal no Fogo
O Poder Sedutor das Riquezas Deste Mundo
Marcos 10.17-31
(Sermão Pregado na IP Vila Formosa - Março 2018)

Introdução
Meus irmãos, optamos nesta noite por juntar estes dois trechos que em geral são usados em exposições bíblicas separadamente. Da mesma forma em que optamos no sermão do domingo passado por juntar dois textos, tendo em vista o seu conteúdo temático, hoje veremos que estes dois trechos são destinados a tratar de um mesmo assunto: a nossa relação com o Reino e com as riquezas deste mundo.
Nesta mensagem, vamos denominar “riquezas deste mundo” todo e qualquer valor material que nos cerca. Não estamos pensando só em dinheiro ou bens materiais de valor, embora eles estejam no centro da passagem. A ideia que queremos propor é que as riquezas deste mundo se constituem de todo e qualquer valor que possa dominar nosso interesse pessoal. Tudo o que pode nos controlar e controlar nossas ações. Num certo sentido, um namoro, uma nova formação acadêmica, um emprego e até mesmo uma nova carreira, tudo isto pode ser considerado riqueza deste mundo.
A passagem é dividida em duas partes. Na primeira, Jesus se vale do diálogo que teve com um jovem possuidor de muitas riquezas. A partir deste diálogo ele ensinou os seus discípulos a respeito do controle que os bens materiais, as riquezas deste mundo podem exercer sobre nossa vida e como isto pode nos conduzir a um erro existêncial.
Nem sempre damos muito valor à esta séria realidade, de nossa condição decaída e de como o anseio por riquezas deste mundo tem poder de nos seduzir e fazer cair na nossa relação com Deus. Por falta de atenção a este tema, muitas vezes nos convencemos erroneamente sobre a real saúde da nossa vida com Deus. Por isso, muitas vezes, estamos enfermos na fé e nem notamos.
O contexto de Marcos é o da igreja primitiva, após a ascensão de Jesus e muito provavelmente, após a morte de vários dos apóstolos. O que sabemos que era um quadro muito difícil de perseguição, que tinha várias facetas, ideológica, religiosa e social. Em outras palavras, nos dias em que Marcos escreveu o Evangelho, muitos crentes estavam desanimados, ou desinteressados da igreja, porque estavam preocupados com suas riquezas deste mundo e haviam perdido a real noção do valor da eternidade do que é viver com Cristo.
Muitos não achavam errada a mensagem do Evangelho, antes, consideravam que o Evangelho e a vida com Cristo era realmente a melhor opção. O problema é que na vida prática, ser um cristão implicava em perder tudo e sofrer perseguições, então, muitos optaram por um cristianismo confessional mas não vivencial.
Este é o ponto de reflexão que Marcos está propondo. Ao levantar este tema, dentro de uma sessão onde ele discute como é que o sal é preparado para salgar, isto é, preparado no fogo, ou seja por meio das vicissitudes, ele está desejando que a igreja veja em suas próprias lutas não um motivo para desistir, mas uma razão para persistir no caminho da fé. Ele está propondo que o erro estava no poder que as riquezas deste mundo estavam exercendo sobre a vida de muitos crentes que praticavam uma fé cristã não vivencial.
Você e eu somos chamados a pensar sobre a realidade material ao nosso redor o quanto ela domina e determina nossas ações, especialmente, o quanto este domínio nos afasta de viver para o Rei.

O Poder Sedutor das Riquezas Deste Mundo Age  Para Assumir o Controle do Seu Coração Olhe Para Dentro de Si Mesmo
E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus. Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra teu pai e a tua mãe. Então, ele respondeu: Mestre, tudo isto tenho observado desde a minha juventude. E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me. Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades (Marcos 10.17-22).
Este primeiro trecho conta a história da aproximação deste jovem, chamado de jovem rico, com Jesus. Notamos que ele está disposto positivamente em relação a Jesus e várias coisas o convenciam de estar fazendo isto de forma correta. No entanto, o verso 22, tristemente nos informa que aquele moço não conseguiu se livrar do domínio que as riquezas deste mundo exerciam sobre o seu coração.
Aproximação de Jesus – ajoelha-se – reverencia – irmãos, o começo do texto é muito positivo. Tudo indica que estamos diante de um homem de especial piedade e respeito para com Jesus. Apesar da resposta de Jesus em relação ao modo como lhe chama de “bom Mestre”, o que temos é um quadro de um homem respeitosamente reverenciando Jesus Cristo. Isto indica uma relação positiva em relação à Jesus Cristo.
Conhece e pratica os mandamentos – outro ponto muito positivo é a sua relação com os mandamentos. Ele conhece e pratica a lei que aprendeu. Ele reforça a ideia: tudo isto tenho observado desde minha juventude. Ou seja, ele tem o cuidado de usar palavras que denotam a totalidade da lei e sua atitude reverente de guardar da lei, há um bom tempo.
Qual o problema deste moço? Qual a questão que Jesus revela a respeito deste jovem? Este é o ponto, ele deveria ter aprendido com a Lei que o ponto alto da Lei é que no final nosso coração deve amar a Deus acima de tudo. Qualquer outro tipo de resultado não é o resultado pretendido por Deus. Se lei serve apenas para que ele esteja inserido numa comunidade e ser aceito pelas normas daquele grupo, ela não está chegando ao resultado pretendido por Deus.
Uma coisa te falta – a coisa que faltava não era a assistência social, a coisa que faltava não era ser pobre, a coisa que faltava não era demonstrar generosidade. A coisa que faltava é que o seu coração deveria ser integralmente de Deus e não era.
Vai vende tudo o que tens – da mesma forma como ele enfatizou que havia guardado toda a lei, Jesus propõe que ele venda tudo o que TINHA. Na verdade, meus irmãos, viemos a este mundo para não possuir nada, somente uma coisa: DEVEMOS POSSUIR DEUS, ISTO É, AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS.
Terás um tesouro no céu - A prova cabal do jovem rico era TER UM TESOURO NO CÉU E SEGUIR A CRISTO.
Digo ao Senhor: Tu és o meu Senhor, outro bem não possuo, senão a ti somente (Sl 16.2).
Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra (Sl 73.25).
Irmãos precisamos provar quem realmente domina o nosso coração. Onde estiver o nosso tesouro, ali estará o nosso coração. Não podeis servir a dois senhores. Não podereis amar a Deus e às riquezas.
Meus irmãos, este é um ponto de grande importância. Devemos tomar muito cuidado para que nossa pratica cristã realmente seja resultado da influencia da Lei sobre o nosso coração e isto se mede pelo quanto amamos a Deus e estamos dispostos a segui-lo, apesar das circunstâncias.
Quando nosso amor tem limites do tipo, coisas que eu gosto, pessoas que eu aprecio, desde que não interfira em meus planos pessoais, com certeza estamos em um trajeto de dominação das riquezas sobre nosso coração.
Saiu contrariado com esta palavra – facilmente podemos perceber que este moço amava seus bens em uma medida que talvez nem ele mesmo esperasse. Embora tivesse anseios positivos e atitudes pessoais positivas, ele não conseguiu fazer o caminho na direção do melhor, na direção de Deus. Aqui diz que ele ficou com a face sombria diante da palavra de Jesus. Ele não conseguiu esconder seu desapontamento, sua angústia. Jesus poderia pedir outra coisa, mas não algo tão gritantemente injusto, ele pensou.
Fico pensando se o pedido de Deus à Abrão poderia ser comparado a isto. Caros irmãos, precisamos nos colocar em uma posição em que nossa fé nos conduza a amar a Deus sobre todas as coisas. Precisamos de uma posição séria sobre o quanto as riquezas deste mundo realmente nos controlam. Precisamos urgentemente reconsiderar a quem amamos.

O Poder Sedutor das Riquezas Deste Mundo Só Pode Ser Superado Quando Confiamos em Deus
Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Os discípulos estranharam estas palavras; mas Jesus insistiu em dizer-lhes: Filhos, quão difícil é para os que confiam nas riquezas entrar no reino de Deus. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Eles ficaram sobremodo maravilhados, dizendo entre si: Então, quem pode ser salvo? Jesus, porém, fitando neles o olhar disse: Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível (Marcos 10.23-27).
Vamos nos voltar agora para o segundo trecho, focando nos discípulos e nas suas questões em relação a isto.
Os discípulos estranharam estas palavras – o relato anterior diz que o jovem ficou contrariado, sombrio com a palavra que havia ouvido e os discípulos agem da mesma maneira? Parece que Marcos está desejando nos mostrar que esta sombria realidade não é apenas a realidade de homens que não querem seguir a Cristo, mas também é a realidade discípulos.
Como é difícil (diskolon) – A palavra que Jesus usa para ensinar é “diskolon” que é a junção de duas palavras: dis – duro e kolon – comida. Seria o mesmo que dizer: comida difícil de engolir. Dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas. Precisamos digerir melhor este ponto e precisamos ser sinceros com ele, de fato é difícil imaginar que existimos neste mundo e não devemos pensar em nada dele. Afinal, quase tudo o que fazemos gira em torno dos ganhos que temos nas causas deste mundo.
Eles ficaram maravilhados – quem pode ser salvo – irmãos, claro que os discípulos compreenderam o que estava em jogo. Logo também eles perceberam um problema, que se tratava do fato de que todos nós, somos fortemente dominados pelas riquezas deste mundo que nos cercam e acordamos, vivemos e dormimos com nossos planos focados nelas.  Nós mesmos sabemos o que isto representa e o que representa para nossa realidade. Porque nós mesmos somos assim dominados.
Dificilmente engolimos este pedaço de pedra do Evangelho. Quase sempre temos desculpas e novas interpretações para dar, explicações que no fundo nada podem explicar. Todos os que amarmos as riquezas mais que a Cristo não somos dignos de Cristo e estaremos fadados a repetir a realidade do jovem rico.
O que fazer? Este é o ponto de Jesus. CONFIAR EM DEUS COMO SENHOR E TRANSFORMADOR DA NOSSA REALIDADE.
Fitando neles o olhar – Marcos gosta desta expressão. Ele já havia dito o mesmo sobre o modo como Jesus olhou para o jovem rico, o que dá unidade a este trecho, no verso 21. No capítulo 3, ele diz o mesmo, percorrendo o olhar sobre os que estavam na casa (Marcos 3.34). Esta expressão aponta para a ideia de um olhar significativo, profundo, com a intenção de comunicar uma verdade profunda, ele os chama a si com seu olhar. Ele os convoca a pensarem sobre o que vai dizer.
Impossível dos homens e o possível de Deus – essa é a raiz do evangelho, que os homens amam mais as trevas que a luz, mas Deus é poderoso para mudar o coração do homem. Irmãos, aqui Jesus convoca os seus discípulos para andar com ele com a disposição de verem mudar o mais profundo do seu coração. Eles não devem considerar como ponto de partida a sua própria fé, ou a sua capacidade pessoal, o ponto de partida é Cristo, é Deus.

O Poder Sedutor das Riquezas Deste Mundo é Vencido Quando Usamos a Balança de Valor do Reino de Cristo
Então, Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos. Tornou Jesus: Em verdade, vos digo, que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições, e, no mundo por vir, a vida eterna. Porém, muitos primeiros serão últimos, e os últimos primeiros (Marcos 10.28-31)
A atenção de Jesus se volta novamente para os seus discípulos e para a atitude que devem ter em relação aos bens deste mundo e a vida eterna. Sim, este é o ponto, o que realmente vale a pena nesta vida, como medir o valor desta vida à luz da eternidade.
Este foi o problema do jovem rico, ele não compreendia a continuidade entre as realidades presente e futura. Ele as considerava coisas estanques não interconectadas. Jesus, propõe um modelo diferente com uma balança de medidas diferente do mundo.  Ele vai retomar este ponto nos versos 42 a 45, quando falar sobre quem é o maior no reino dos céus. Existe uma avaliação diferente a Deus e a dos homens.
Nós deixamos tudo e te seguimos – Pedro sai em defesa de si e dos seus irmãos, apontando para o fato de que eles haviam tomado a decisão que o jovem rico não tomou. Na verdade, irmãos, eles ainda seriam desafiados a fazer isto e Pedro, na verdade, ainda iria negar a Cristo. Mas, claro, Pedro está em um processo de aprendizagem, ele está sendo salgado pelo fogo.
Todos que sabem perder ganham – o que é ganhar ou perder? Este é o ponto que precisaos refletir aqui. Jesus está dizendo que todos os que sabem perder por amor dele e por amor ao evangelho, irão ganhar muito mais. Os princípios que valoram a vida com Cristo não são os mesmos que valoram os hábitos das riquezas deste mundo.Irmãos, precisamos estar preparados para saber valorar as coisas doutra forma, senão estaremos fadados à infelicidade e seremos vítimas de um sistema religioso viciado como o do jovem rico.
Ganham já no presente – Jesus tem o cuidado de mostrar que se trata não de uma alegria no estado futuro de salvação, como muitos às vezes pensam, mas uma satisfação na condição presente. Aquilo que Paulo ensinou quando disse: aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tudo posso naquele que me fortalece.
UMA NOVA BALANÇA NOS É DADA PARA MEDIR A VIDA E A FELICIDADE, essa balança diverge da balança dos poderosos deste mundo. Aqui, o que Jesus diz que é perder pai, mãe, filhos, irmãos, campos... é ganho cem vezes mais. Ele está falando de conquistas que tem a ver com outras pessoas e não somente com o nosso mundo EGO.
E o porvir a vida eterna – a importante mensagem de que a vida eterna é uma continuação vida presente é uma mudança conceitual que precisamos implementar. Separar estas duas coisas é viver fadado ao insucesso espiritual como o jovem rico. Ao contrário, precisamos unir estas coisas para que as coisas temporais tenham valor eterno e se revistam da graça que o vida eterna é capaz de nos trazer. O gozo que podemos desfrutar na vida cristã é muito maior que o simples prazer temporal de qualquer benção passageira. Podemos viver o eterno em meio ao temporal.
Porém últimos serão primeiros e primeiros últimos – esta é a advertência principal da passagem. Ela retoma o que havia sido exposto sobre o jovem rico. Ele parecia ser um candidato à primeiro da fila na entrada no céu, mas se enganou. Caros irmãos, precisamos pensar muito mais seriamente sobre o que estamos realmente fazendo com a nossa vida cristã e como a estamos construindo. Não podemos continuar vivendo como se fôssemos os primeiros, mas deixando os verdadeiros valores por último. Não podemos amar a Deus e as riquezas. Precisamos reconsiderar e refletir sobre os valores que estão guiando a nossa vida. Lembre-se e reflita sobre o fato de que os valores do reino de Cristo são mensurados de forma diferenciada das riquezas deste mundo.

Conclusão
Meus irmãos, precisamos pensar muito seriamente sobre este poder sedutor das riquezas e o quanto em nosso coração ele tem operado e avançado sobre nosso coração. Não precisamos ir muito longe para descobrir que o tempo todo estamos sobre o ataque pernicioso do poder sedutor das riquezas deste mundo. Facilmente notamos que damos mais importância a chegar na hora num compromisso profissional que chegar na hora do culto a Deus. Claramente percebemos que nos inclinamos a tratar com muito maior responsabilidade assuntos que cercam nossos interesses materiais, a cuidar com responsabilidade nossas tarefas no coletivo da igreja. Pessoas desistem mais facilmente de seus ministérios, mas não abrem mão de tarefas que assumiram em outras áreas da vida social.
Irmãos não precisamos nos enganar, podemos e precisamos considerar com toda franqueza nossa realidade e a realidade do poder sedutor das riquezas deste mundo sobre nossas decisões, escolhas, preferências, uso do tempo etc.
O que precisamos considerar a partir deste texto é que não podemos permanecer simplesmente reféns desta situação. Não podemos simplesmente achar que isso não irá fazer nenhuma diferença. Não podemos apenas parecer pessoas que seguem a Cristo, precisamos que a Lei faça todo o seu papel, que nos conduzir a amar a Deus acima de todas as coisas e em primeiro lugar.
Não podemos nos deixar vencer por um pensamento tolo de que está tudo certo, de que ser realista é viver segundo o domínio das riquezas deste mundo. Não, precisamos confiar que Deus tem poder para nos fazer vitoriosos e tem poder para nos levar a um modelo que supere esta escravidão ao poder sedutor das riquezas deste mundo. Precisamos confiar no possível de Deus.
Por fim, irmãos, precisamos aprender a medir a vida e a importância e o lugar das coisas pela balança de Deus, usando os critérios do Reino dos Céus e não podemos simplesmente seguir em frente, confiando nas riquezas deste mundo. Devemos nos lembrar de que ninguém pode servir a dois senhores. Deus não quer que você se divida com outro Senhor.
Encare com profundidade, com seriedade, com transparência sua própria vida. Não tampe o sol com uma peneira, mas faça uma perfeita avaliação de sua própria alma e coração. Confie em Deus e peça a ele que lhe transforme. Socorra-se em Deus e clame a Ele que te ajude. Hoje, a balança de Deus nos diz que é melhor perder o mundo inteiro e salvar a sua alma. 

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