28 de abril de 2013

Mateus 28. 19 e 20


Cumprindo a Missão Com Autoridade
Mateus 28. 19 e 20
(Mensagem entregue à IP Aliança de São Paulo no dia 28 de abril de 2013 – por ocasião do culto vespertino)
Introdução
Já pudemos meditar no verso 18 e verificar a importância da consciência da autoridade de Cristo para a caminhada vitoriosa da Igreja. Agora, voltamos ao texto, nos versos que se sucedem para verificar a Missão da Igreja debaixo destes princípio de autoridade.
Voltamos a insistir nos tópicos relacionados anteriormente, ou seja, que a Igreja deve ter esta clara noção do compartilhamento da autoridade de Cristo com a sua Igreja, como Jesus havia feito no capítulo 10 de Mateus quando chamou os discípulos e os enviou com instruções de pregar o evangelho ao povo de Israel:
Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre espírito imundo para os expelir e para curar toda sorte de doenças e efermidades (Mateus 10.1).
Esta ligação entre Jesus e os discípulos enviados era significativa, por isto, é que foram os discípulos, mais tarde, chamados também de “apóstolos”. Afinal, Jesus contundentemente afirmou que receber um deles é o mesmo que recebê-lo e receber ao próprio Pai.
Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou (Mateus 10.40).
Da mesma sorte, os apóstolos entenderam que a missão da Igreja era continuar e representar o ministério de Cristo na terra, vivendo sob sua autoridade. Assim, eles ilustraram essa nossa representatividade com algumas palavras: despenseiros de Cristo, embaixadores de Deus, família de Deus, irmãos de Cristo etc.
Nestes versos 19 e 20 procuraremos tratar de forma mais prática a questão de como viver sob a autoridade de Cristo. De que forma a Igreja, primordialmente fará este trabalho de representação de Cristo no mundo e apresentará os interesses do Reino Celestial entre os homens.

A Igreja Que Vive Sob a Autoridade de Cristo Existe Para Fazer Discípulos
O que a Igreja faz sob a autoridade de Cristo? Esta é uma pergunta crucial. Muitos crentes parecem que creem que a atividade da Igreja é a da espera. Eles estão certos, a Igreja é uma comunidade que aguarda com expectativa a volta de Jesus. Contudo, a Igreja não existe para uma expectação passiva e inerte.
Mateus propõe que a Igreja do seu templo reflita sobre a melhor resposta a autoridade que compartilha de Jesus. Ele conclui que a melhor resposta à esta autoridade da qual a Igreja compartilha é a atitude de seguir em frente e fazer discípulos.
Meus caros irmãos, o texto parece ser bastante claro na ligação que uma coisa tem a ver com a outra. O texto se inicia com uma palavra de ligação: IDE - PORTANTO.
Na expressão bíblica do IDE, o indo, como o texto indica. A palavra “portanto” liga todo o conteúdo a ser aplicado neste verso ao fato de que Cristo tem toda a autoridade. Era como se Mateus estivesse nos dizendo: Por que Cristo tem toda a autoridade no céu e na terra é que devemos ir e fazer discípulos.
Ide, portanto, fazei discípulos – W. Hendriksen diz que a palavra ir, embora não esteja grafada no imperativo, ela se completa no afirmativo do fazer, dando a toda esta expressão o tom imperativo, como uma necessidade.
O fazer discípulos é, portanto, uma necessidade existencial da Igreja que se realiza pelo fato de que o fazemos sob a autoridade de Cristo. A missão da Igreja é fazer discípulos é se tornar a agência de chamado à fé.
Outros autores preferem fazer a seguinte distinção: INDO, FAÇAM discípulos. Estes preferem dizer que a Igreja faz discípulos também pelo seu modo de vida, por aquilo que apregoa sem palavras, na medida em que existe e vive sob a autoridade de Cristo.
Eu, sem querer me colocar em cima do muro, prefiro a somatória destes dois modos de ler o texto. Acredito, como Hendirksem que o Ide dever ser tão ativo como o fazer, ou que se torna mais claro que fomos, quando fazemos discípulos.
Ou seja, deve ser uma atitude deliberada da Igreja a busca de novos discípulos. O desejo de vê-los nascer, como o apóstolo Paulo que se dizia sob a obrigação de pregar o Evangelho para, de uma ou de outra forma salvar alguns.
Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos, Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns (1 Coríntios 9.22).   
A posição de Paulo era a de um evangelista deliberado. Alguém que buscava a cooperação como Evangelho. Ele não deixava Cristo fazer o trabalho sozinho, se me entendem. Ele entendia que o evangelismo era uma opção que tinha de ser deliberada da Igreja.
Por outro lado, acredito também que é verdade que o evangelismo também se faz de forma natural no nosso modo de vida e que não devemos ser tão inventivos em nossas estratégias. Ou seja, viver sob a autoridade de Cristo não é achar que o Evangelho é um domínio nosso e que as coisas vão se realizar porque nós é que somos os responsáveis.
Uma mescla entre o nosso agir e o agir de Cristo é que é o ponto central a definir como a Igreja cumpre a sua missão de fazer discípulos. Contudo, devemos  nos lembrar sempre: A IGREJA QUE VIVE SOB A AUTORIDADE DE CRISTO NÃO PODE SE ESQUECER DE QUE ELA EXISTE PARA FAZER DISCÍPULOS.

A Igreja Que Vive Sob a Autoridade de Cristo Foi Comissionada Para Ser Uma Agência em Prol de todas as Nações
John Wesley, o pai do Metodismo, dizia: O MUNDO É A MINHA PARÓQUIA. Dele também é a frase: “Dêem-me cem homens que a nada mais temam senão o pecado e a nada mais desejem senão a Deus, e não importará se eles são clérigos ou leigos, garanto-lhe que sacudirão as portas do inferno e edificarão o Reino de Deus sobre a terra.” 
A ousadia que deve dominar o coração da Igreja é que ela foi chamada para realizar a obra de tornar o NOME DE CRISTO CONHECIDO EM TODAS AS NAÇÕES. Esta ousadia deve ser baseada na autoridade que Cristo tem sobre toda a carne, como ele mesmo disse na sua oração sacerdotal:
Assim com lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda vida terena a todos os que lhe deste (João 17.2).
Uma mudança significativa estava tendo curso naquele momento. A proposta de Jesus, e Mateus a entendeu muito bem, era revolucionária. O amor de Deus alcançaria pessoas de todas as nações. A autoridade de Cristo era fundamental para isto.
NO capítulo 10, Jesus os enviou e disse que não deveriam aos gentios, senão às ovelhas perdidas da casa de Israel, contudo, agora, a perspectiva é outra, barreiras foram rompidas, o Evangelho atravessou as fronteiras e agora a paróquia dos cristãos era o mundo, até os confins da terra. Ou como diz um missionário, muito querido meu: hasta lo último de La tierra (Rev. Giancarlo Wagner da Costa).
Uma mentalidade nova é colocada sobre a Igreja e ela deve exercer isto debaixo da autoridade de Cristo. O Evangelho romperá os mais duros corações, porque o Evangelho, sob a autoridade de Cristo é o poder de Deus para a salvação, tanto de judeus como de gregos.
O envolvimento da Igreja com missões locais e mundiais é um dever, uma necessidade implantada no DNA de quem vive sob a autoridade de Cristo.
Por isso, a questão missionária não deve nunca ser uma agenda secundária, ao contrário, devemos incluir, dentro do nosso dever constante a preocupação com o alcance de todos as nações e daqueles que estão ao nosso redor.
A busca de fazer discípulos, vencendo as barreiras étnicas era uma mudança fundamental do Evangelho naqueles dias. Os primeiros discípulos conseguiram transpor o rio que os afastava dos outros homens, semelhantemente, nós precisamos vencer esta dificuldade que temos de concentrar-nos de forma teocêntrica e vivermos para alcançar vidas par ao Reino.

A Igreja Que Vive Sob a Autoridade de Cristo Foi Comissionada Para Ser Um Lugar de Educação Sob os Princípios do Reino
A questão do evangelismo logo se funde com uma outra questão de suma importância. A Igreja é também um local de discipulado. Onde os discípulos nascem, crescem e amadurecem a ponto de produzir novos discípulos. A Igreja tem uma missão educadora.
Jesus Cristo propõe que, em NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, batizemos os novos discípulos do Senhor. Ele propõe que a Igreja inclua, baseada na autoridade da Trindade Santíssima, os novos discípulos no corpo.
O batismo era o rito de purificação judaico mais básico, assim como João Batista também o utilizava. Aqui, ele se tornará o sacramento mais básico na vida cristã. Como um passo a uma nova condição. A igreja não batiza em seu nome próprio, porque ela precisa fazer com que todos os discípulos do Senhor saibam que é a autoridade de Cristo que lhes oferece essa condição. Só a Igreja de Cristo, aquela que vive segundo exclusivamente segundo a Palavra de Cristo é que pode batizar em Nome do Pai do Filho e do Espírito Santo.
Esse batismo não é um rito para constranger Deus a incluir uma pessoa, ele serve ao crente e ao corpo da Igreja para que esta compreenda que somos Igreja debaixo da autoridade de Cristo, em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Esta Igreja deve conduzir este discípulos incluído entre as fileiras do Reino à maturidade espiritual. Aqui enfrentamos dois problemas:
O primeiro problema é com os crentes que se recusam a este crescimento – A discípulos do Senhor que se recusam a crescer na sua fé. Adotaram modelos personalistas de fé e se apegaram tanto a eles que se tornaram impermeáveis ao amadurecimento das Escrituras.
Eles se ausentam, não estudam a Palavra, vivem debaixo de filosofias pessoais, apegados ao seu coração imaturo e, com isso, não se deixam amadurecer pelo trabalho da Igreja. Estão sempre prontos a dizer que a Igreja não lhes pode ajudar.
Entre estes é que se encontravam os crentes de Corinto, aos quais Paulo disse que não lhes pode chamar de espirituais, mas de crianças na fé, que só poderiam beber leite. Estavam tão auto-centrados que se tornaram impermeáveis ao saber e resistiam aprender com o apóstolo. Infelizmente eles não são poucos.
O segundo problema é com a Igreja que se recusa a ser uma agência de ensino – às vezes, irmãos, há crentes que desejam aprender, mas não conseguem porque os mestres se recusam a ensinar. Algumas vezes, nos concentramos em rituais de fé e nos esquecemos de que a Igreja que vive sob a autoridade de Cristo tem o dever de ensinar os discípulos e conduzi-los à maturidade.
Joseph Parker, falando sobre os puritanos e comparando os seus dias com aqueles, afirmou que: nos dias dos puritanos o cristianismo era como um pequeno lago, com quilômetros de profundidade e que em nossos dias (os seus que não estão tão distantes) o cristianismo era como um imenso mar de dez centímetros de profundidade.
Tenho pregado e ministrado a palavra e, muitas vezes, vejo pessoas sedentas. Tenho tido alguns privilégios de estudar a carta aos Romanos em lares de pessoas não crentes, ou que estavam afastadas e estou impressionado como o discipulado com a Palavra faz bem às pessoas e o quanto elas estão desejosas de aprender.
Crentes que vivem sob a autoridade de Cristo deveriam ser mestres da Palavra, que é a Palavra de Conhecimento e autoridade na Igreja, a Escritura Sagrada, para instruir outros.
Nunca deixe de aproveitar as oportunidades para aprender, não se apegue a si mesmo, tampouco, quando souber algo de Cristo e de sua palavra, nunca deixe de ensinar o outro. A vida da Igreja cristã está nesta constante troca, onde nos edificamos mutuamente.
Paulo, escrevendo a Tito, orientando sobre o estabelecimento de lideranças maduras nas Igrejas justifica a necessidade de amadurecimento dos discípulos com o seguinte argumento:
Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus (Tito 2. 11 a 13).

A Igreja Que Vive Sob a Autoridade de Cristo Foi Chamada Para Viver na Perspectiva Escatológica da Presença e Volta de Jesus
Aproveitado a deixa de Paulo, neste verso, sigo para estes último passo. A parte final do verso 20: Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.
A Igreja não anda sozinha. Ela não é auto-suficiente e não cumpre a sua missão por uma questão e eficiência própria. A Igreja é uma comunidade que precisa de comunhão com Cristo.
O mesmo Cristo que se aproxima dos discípulos e compartilha sua autoridade no verso 18, é o mesmo que se aproxima de nós todos os dias e nos ajuda na obra de evangelização, amadurecimento da nossa fé e espalhar do Reino a todas as nações.
A Igreja que vive sob a autoridade de Cristo faz o seu trabalho sempre numa perspectiva da presença continua de Cristo e de olho na promessa do estabelecimento final do Reino.
Não somos uma comunidade que vive apenas para se manter, nós temos um propósito cósmico final, a volta do Senhor Jesus.
Quero destacar deste verso uma expressões: Convosco todos os dias.
Estar conosco não é meramente um torcedor que nos vê jogando da arquibancada e torce muito por nós. Jesus, por meio da obra maravilhosa do Espírito Santo, de fato age em nós, inclinando nossa vontade e moldando a nossa vida ao seu querer. É mais que proximidade é comunhão.
Todos os dias – aponta para uma obra contínua, ininterrupta. Minha mente se volta para Jeremias capítulo 18, onde lemos a história do oleiro:
Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas (Jeremias 18.3).
É impressionante o quanto Deus está concentrado em nós, em nos fazer mais parecidos com o seu Filho. Somente vivendo em comunhão constante com Cristo é que isto acontecerá, somente nos limites da nossa missão é que isto acontecerá, somente vivendo o dia a dia com Cristo é que completamos esta missão.
Ouso dizer que, enquanto caminhamos na direção dos outros, estamos sendo lapidados para aguardar a Cristo. Nossa bendita esperança.
Conclusão
Encerro esta mensagem dizendo que a Igreja deve ter coragem para deixar um modelo concentrado em si mesma e viver debaixo da autoridade de Cristo.
Crentes precisam assumir com mais ousadia o papel de pregoeiros do evangelho, quer pregando, ensinando ou vivendo. Crentes devem crescer neste projeto pessoal e investir mais tempo nesta determinada obra de fazer discípulos.
Contam que uma pesquisa lançou a seguinte pergunta: o que você faria se soubesse que Jesus voltaria hoje à noite. A resposta de muitos foi: correria para falar de Cristo para os outros; iria para a Igreja e faria jejum e estaria em oração aguardando; leria todos os trechos possíveis da Bíblia; olharia melhor para o meu próximo. Perguntado um Senhor, muito crente e piedoso ele respondeu: faria o que estou acostumado a fazer sempre.
Creio que isto pode resumir o que eu acho que deve ser necessário para nós hoje. 

Mateus 28.18


A autoridade de Cristo, o Motivo da Nossa Missão

(Mensagem entregue à IP Aliança de São Paulo no dia 28 de abril de 2013)
Introdução
“Exousia” (autoridade) é a palavra usada por Jesus para definir o seu novo status pós ressurreto. O tema da autoridade é recorrente no Evangelho de Mateus. Logo ao final do Sermão da Montanha, Mateus registra:
Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas (Mateus 7.28 e 29).
Seguindo a esteira desta afirmação, assim que desceu do monte onde proferiu o Sermão da Montanha, onde estabeleceu os princípios fundamentais do Reino que estava estabelecendo, encontrou um centurião romano na entrada da Cidade de Cafarnaum que lhe implorou que curasse um criado seu, que estava paralítico. .
Jesus fez menção de ir à casa do centurião e este disse que não era digno de que Jesus fosse à sua casa e falou da seguinte maneira a Jesus:
Pois também sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz (Mateus 8.9).
Jesus por sua vez, diante desta palavra de confiança na sua autoridade exclamou: “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mateus 8.10) - e ordenou e o criado fora curado naquela mesma hora.
Que tal ver o modo como Mateus relata a ordem que Jesus dá aos ventos para cessem de soprar e ao mar para que se aquiete?
E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? (Mateus 8.27).
Ainda, pensando neste tema, ele é repetido no capítulo 9.6 a 8, quando novamente cura um paralítico; no envio dos setenta, do capítulo 10 e em muitas outras circunstâncias em que fica evidente que Jesus é Senhor.
A discussão da autoridade de Jesus no Evangelho de Mateus é apresentada até mesmo no capítulo 21, pouco antes de ser preso para ser crucificado, logo depois de entrar triunfalmente em Jerusalém, quando os principais sacerdotes e anciãos lhe perguntaram, a respeito da sua autoridade, contudo Jesus negou-lhes a informação:
Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade? (Mateus 21.23). E Jesus lhes respondeu: eu também vos farei uma pergunta; se me responderdes, também vos direi com que autoridade faço estas coisas. Donde era o batismo de João, do céu ou dos homens? E discorriam entre si: se dissermos do céu, ele nos dirá: Então por que não acreditastes nele? Se dissermos dos homens, é para temer o povo, porque todos consideram João como profeta. Então responderam a Jesus: Não sabemos. E ele, por sua vez: nem eu vos direi com que autoridade faço estas coisas (Mateus 21.23 a 27).
A questão é: POR QUE O TEMA DA AUTORIDADE É TÃO SIGNIFICATIVO PARA MATEUS? Por que constrói em seu evangelho todo um argumento para encerrá-lo dizendo que Jesus tem toda autoridade no céu e na terra?
Esta é uma questão que importava para Mateus pois a Igreja estava sendo convocada por Jesus para espalhar o Reino. Nos dias de Mateus, a Igreja estava receosa. Cristo havia morrido e subido aos céus e eles estavam na terra enfrentando muitas dificuldades, perseguições.
Muitas perguntas estavam confundindo a Igreja. Especialmente, o fato de que as lideranças judaicas trabalhavam para incriminar, difamar e acabar com a fé cristã inicial.
Mateus escreve o seu evangelho fortalecendo a fé da Igreja que precisa compreender exatamente qual era o momento da história da redenção que estavam vivendo e sob qual autoridade deveriam caminhar.
Meus caros irmãos, todas as vezes que a Igreja de Cristo perde a ousadia de agir neste mundo como a mensageira do Reino, como a propagadora das boas novas de salvação, anunciando o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, ela precisa novamente olhar para o alto e perceber o que está acontecendo e rever o princípio fundamental da sua ação neste mundo.
Creio que a autoridade de Cristo é o motivo central da missão da Igreja, pois é baseado nesta autoridade que agimos como mensageiros da verdade e baseados nela é que nos estimulamos a viver para a glória de Deus.
Quero, nesta manhã, meditar com os irmãos à respeito da autoridade de Cristo e dizer que a Igreja deve viver debaixo desta autoridade para exercer o seu papel neste mundo.
Em um tempo em que muitas vezes, os homens reivindicam autoridade espiritual para si mesmos declarando-se a voz profética, ou os únicos com autoridade sobre os demônios ou enfermidades, a verdadeira igreja do Senhor deve reafirmar que vive sob a autoridade de Cristo.

A Autoridade de Cristo é Um Privilégio Compartilhado Somente Com a Sua Igreja
Comecemos percebendo que o texto se inicia com a afirmação de que Jesus, aproximando-se, falou aos discípulos.
Pode ser que muitas vezes pensemos que estas palavras são meramente incidentais. Apenas uma construção fraseológica do evangelho, mas não são!
Mateus, por algumas vezes, nos momentos em que relatou que Jesus explicava as parábolas em particular para os seus discípulos, usou este recurso. O mesmo aconteceu no Sermão da Montanha quando disse que assentou-se e falou aos seus discípulos.
Precisamos recuperar a noção clara da ligação vital e única entre Cristo e a Igreja. Nenhum outro corpo doutrinário, nenhuma outra instituição na face da terra tem esta unidade, esta ligação com Cristo. SOMENTE A IGREJA PODE DIZER-SE: VIVEMOS SOB A AUTORIDADE DO REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
 Aproximando-se – A palavra que Mateus propõe como forma de observar esta relação, tem origem no verbo “proserchomai”. Se voltarmos ao verso anterior, veremos que os discípulos estavam cheios de dúvidas, ainda que o estivessem dispostos a vencê-las adorando-o.
Jesus, então, se coloca ao lado deles, entre eles, como um pai que se ajoelha para perto de seu pequeno filho para consolar-lhe em um momento de choro, de medo, em que se exige cuidado.
Mateus nos revela que a autoridade de Jesus não é algo distante apenas para ser admirada ao longe, mas é algo que ele compartilha intimamente com a sua Igreja. É algo que a Igreja deve sentir no profundo do seu coração.
NÓS NÃO PRECISAMOS TEMER O MUNDO, NEM O ADVERSÁRIO DAS NOSSAS ALMAS, NÃO PRECISAMOS TEMER OS DESAFIOS QUE TEMOS, POIS VIVEMOS SOB A AUTORIDADE DE CRISTO E SOBRE ESTA AUTORIDADE É QUE CUMPRIMOS A NOSSA MISSÃO.

A Autoridade de Cristo é Um Direito Legítimo Dele
Algumas vezes, os líderes se revestem de autoridade de forma indevida. Esta é uma discussão nova em nosso país. Vemos os poderes da união discutindo sobre quem tem a autoridade final para definir a respeito do que é constitucional.
Há países em que o poder foi assumido por meio de um golpe de estado ilegítimo. E outros exercem autoridade sobre as liberdades básicas dos outros, como o direito de expressão e de ir e vir, como vimos há poucos meses, a respeito daquela blogueira cubana que esteve no Brasil.
O pecado é um governante intruso. O pecado não ganhou o direito de governar o coração dos homens de forma legítima, foi um poder usurpado. Jesus Cristo disse que é assim que age o ladrão, ele não entra pela porta, porque ele não tem direitos, ele usurpa.
Nenhuma autoridade é legítima se ela decorre de uma rebelião contra Deus. Nenhuma lei é legítima neste sentido. Mas este é um tema para um outro momento. Jesus se submeteu à autoridade de Pilatos para ser crucificado afirmando que ele não teria autoridade se não tivesse vindo do alto.
Jesus não usurpou o trono de Deus para ter autoridade, ela lhe foi dada. Ele é legitimamente Rei, ele é o herdeiro legítimo de todas as coisas de Deus. Jesus está replicando o que o velho testamento já havia anunciado a seu respeito:
Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; e o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído (Daniel 7.13 e 14).
O reino intruso será destruído, mas o legítimo é eterno. Porque o legislador o instala verdadeiramente e o seu direito é legítimo, por isso o seu poder é total.
Originalmente o verso começa dizendo: “me foi dada”, mas ao final completa “toda autoridade”. A ênfase na legitimidade é completada pela afirmação da força desta autoridade “toda autoridade”.
Caros irmãos, temos, como IGREJA QUE VIVE SOB A AUTORIDADE DE CRISTO de dizer a este mundo tudo sobre o REINO DE DEUS. Não devemos e não podemos nos calar. Esta autoridade não nos é conferida pela lei dos homens, apesar de louvarmos a Deus pela liberdade religiosa que temos em nosso país, mas ainda que não a tivéssemos temos esta autoridade dada a Cristo e compartilhada exclusivamente a nós, à Igreja de Cristo.
A Autoridade de Cristo é em Todas as Esferas da Existência
O outro aspecto desta autoridade que eu gostaria de destacar é que ela é dada por Deus a Cristo, compartilhada com a sua Igreja e diz respeito a todas as esferas da existência.
O grande primeiro ministro da Holanda Abraão Kuiper afirmou: não há um único centímetro quadrado de todos os domínios da existência humana que Cristo não possa dizer: é meu!
No céu e na terra – Jesus Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores. Seu reino é celestial e terreal. Sob as incontáveis hostes celestiais e sobre todos os homens, sobre todo o mundo. É um reino das coisas invisíveis e das visíveis. Os mais poderosos seres celestiais se inclinam ante sua face e, assim como todas as criaturas, das mais pequenas criadas no mundo material obedecem a sua voz.
A Igreja de Cristo precisa lembrar que sua missão é anunciar que Cristo Reina sobre todas as esferas da existência humana. Ele tem esta autoridade legítima. Ele é o Senhor do casamento, Ele é o senhor do comércio, Ele é o Senhor do meio ambiente, Ele é Senhor da iGREJA, isto precisa ficar muito claro para todos nós.
Todas as esferas da nossa vida devem ser reguladas pela vontade de Cristo. Não se submeter a este governo, nas menores coisas que seja, é uma atitude temerária e insensata.
Devemos nos submeter a Ele e não temer nada, pois toda a nossa ação em nome de Cristo, que seja de acordo com suas ordenanças de amor a Deus e aos homens é um ação segundo a legitimidade da abrangência do seu poder sobre todas as coisas.
Ouranos e aion – Com estas palavras, Mateus deixa claro que o seu domínio da autoridade de Cristo é sobre todos os valores ligados às coisas invisíveis e visíveis da forma mais ampla que existe para dizer isto. Os discípulos estavam compreendo muito bem que Cristo tem poder sobre tudo, como o próprio Daniel antecipou em sua profecia.

Conclusão
Desejo concluir esta mensagem reafirmando a necessidade de que a Igreja caminhe nesta fé. Com este espírito combativo e com esta expressão de confiança em Cristo.
Sentimos falta deste modo de agir da Igreja. Às vezes, sentimos que os filhos de Deus estão como os do tempo de Mateus receosos, temerários. Alguns estão se perguntando: a igreja não vai se queimar se fizer isto ou aquilo?
Será que a nossa falta de ousadia também não é falta de percepção da autoridade que foi dada a Cristo e compartilhada conosco. Será que não percebemos a legitimidade da nossa palavra nas esferas da existência humana? Temos sim direito de nos manifestar quanto ao casamento, a família, a política, os direitos humanos, as questões ambientais, a inflação.
Mas, sobretudo, a mensagem proclamadora do Reino, será que esta não tem sofrido com a nossa pouca percepção da autoridade de Cristo.
Bem, meus amados irmãos, a cada vez que você decidir que irá enfrentar os seus medos, seus receios e limitações para atravessar o rio da desesperança dos homens e anunciar-lhes a vida que há Cristo, estarão fazendo isto sob a autoridade de Cristo.
O crente precisa retomar este princípio e a Igreja precisa viver sob a autoridade de Cristo. Contudo, devemos apenas nos cuidar para não confundir o que é viver sob a autoridade de Cristo e criar a nossa própria autoridade.
A autoridade de Cristo só é manifesta na Igreja quando esta vive segundo a Palavra de Deus. Vós sois meus discípulos se fizerdes o que eu vos mando. Então, este é o cuidado da Igreja, por isso é que devemos ensinar o que ele mandou e não o que nós achamos.
Eu conclamo a esta Igreja a crer e viver sob esta autoridade. Com ousadia e esperança em Cristo. 

14 de abril de 2013

Mateus 28.16 e 17



Vencendo a Distância do Nosso Coração



INTRODUÇÃO

Algumas distâncias são maiores que outras. Algumas são medidas por quilômetros, outras não. As que não são podem ser ainda maiores que aquelas que são.
No caso em tela, nesta mensagem, veremos nestes dois versos que Jesus convocou os discípulos na Judéia a caminharem até a Galiléia para um encontro. Este tipo de distância seria facilmente coberta, apesar deles terem de fazer a jornada à pé.
Entretanto, uma distância ainda maior e mais difícil de ser coberta estava começando a ser percorrida pelos discípulos e começando a ser vencida. Estou falando da dúvida que seus corações alimentaram a respeito de Jesus.
Em, geral a dúvida causa uma enorme distância entre o homem e Deus. Não obstante este poder distanciador da dúvida, devemos lembrar que a dúvida pode também representar uma parte significativa da nossa jornada na direção de Deus.
A dúvida pode ser uma alavanca para a nossa fé. Pois, se por um lado ela nos afasta, se for uma dúvida honesta diante de Deus, poderá nos levar às respostas certas para a nossa fé.
A dúvida constituiu-se em uma das mais significativas marcas dos encontros dos discípulos com o Cristo ressurreto. Eles, em muitas ocasiões, revelaram suas dúvidas.
O episódio mais marcante da dúvida dos discípulos foi o de Tomé. Entretanto, a dúvida de Tomé foi a oportunidade deste homem fazer uma das mais ousadas declarações de fé do Novo Testamento: Senhor meu e Deus meu! (João 20.28).
Convido a todos vocês a nos determos um pouco nestes dois versos, em que Mateus indica, como que despretensiosamente, a dúvida dos discípulos. Ele a menciona sem tecer detalhes. Ele não fala da dúvida ao ouvir a notícia por parte das mulheres, ou dos discípulos de Emaús, não fala de Tomé especificamente, apenas diz que “alguns duvidaram”.
Evidentemente, o objetivo de Mateus não era destacar a dúvida e sim logo mostrar que ela foi superada e             que a distância que a dúvida poderia ter causado fora vencida. Os discípulos de Jesus logo, se reuniram ao seu Mestre e seguiram o caminho que Ele lhes apontou, crendo piedosamente em toda a autoridade que ele havia recebido no céu e na terra.
Na verdade, acredito que esta meditação servirá primordialmente para que você vença todas as distâncias que podem estar ainda abrigadas dentro do seu próprio coração. Muitas das nossas dúvidas não formularam perguntas, apenas geraram comportamentos.
Muitas vezes, duvidamos sem saber, mas ainda existem distâncias interiores que nos afastam de uma vida próxima e intensa com aquele que deu a vida por nós. Vença cada uma destas distâncias, percorrendo o trajeto de uma fé viva no Salvador.


Para Vencer a Distância Procure se Manter No Lugar Onde Cristo Está

Pode parecer bastante óbvio, mas nem sempre é tão obvio na vida de muitos crentes. Muitos ainda são persuadidos pelo seu coração a se manterem à uma certa distância de Jesus Cristo.
Algumas vezes, andamos em direções opostas à de Jesus e desejamos ter um encontro com Ele, contudo evitamos os lugares mais próprios para isto. Não estou falando da Igreja apenas. Antes, quero me referir a nossa ausência na oração, na leitura e meditação da Palavra, nossa distância do Corpo de Cristo e de tantos lugares e situações onde aprendemos e podemos resolver muitas distâncias e dúvidas do nosso coração.
Jesus, antes mesmo de sua crucificação, havia indicado aos seus discípulos que lhes encontraria depois destes acontecimentos em um Monte na Galiléia.
Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galiléia (Mateus 26.32).
Evidentemente, Jesus deixou um sinal inequívoco aos seus discípulos de que ele controlava os acontecimentos de sua vida. Depois da sua ressurreição essa foi a mensagem que Jesus designou as mulheres a anunciarem aos seus discípulos: Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galiléia e lá me verão (Mateus 28.10). Você deverá lembrar que esta foi exatamente a mensagem que o anjo anunciou às mulheres também no vero 7.
Enfim, Jesus estaria na Galiléia e se quisessem vê-lo que fossem até lá. Meus irmãos, se você fosse um daqueles discípulos e quisesse ver Jesus você deveria correr até a Galiléia.
Jesus poderia sim, ter se manifestado a eles ali na Judeia mesmo, contudo escolheu um lugar específico para fazê-lo. Volto a dizer: se você fosse um daqueles discípulos e quisesse ver Jesus deveria correr para a Galiléia.
Jesus tem o seu método peculiar de se manifestar a cada um de nós e não o fará onde não queira. Você precisa ter discernimento de ir aonde Jesus está se revelando. Lógico, você deve estar dizendo: mas ele não está comigo em todos os lugares? Sim, mas tem lugares específicos onde ele te chama para estar com ele de modo particular, para se revelar a ti.
Pode ser em qualquer lugar, mas não pode ser num lugar em que Ele não esteja desejando te revelar sua vontade, seu amor, sua paz. Pense no que ele disse quando nos ensinou a respeito da oração: entra no teu quarto e fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto.
Existem alguns aspectos do nosso relacionamento com Deus que são revelados em momentos específicos e situações específicas. Há coisas que Deus nos revelará no momento específico da adoração do seu nome, o culto a Deus, então esteja lá. Há outras coisas que serão reveladas no quarto de oração, então esteja lá... há outras ainda que estará numa reunião com outros crentes onde se lê a Palavra, corra! Vá para lá... etc.
O problema de muitos é que desejam viver experiências de conhecimento com Deus. Desejam vencer dúvidas e ter vitórias sobre as distâncias do coração, mas se mantêm fora do lugar onde o verão face a face e poderão tocá-lo, comer com ele e viver com ele.


Para Vencer a Distância Procure Ouvir os Seus Comandos e Ir ao Seu Encontro

Evidentemente, este passo é muito próximo ao primeiro, uma vez que é um complemento da própria informação do verso: Seguiram os onze discípulos para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes designara.
Não obstante ser apenas uma informação complementar, é importante destacarmos a força desta afimação: foram para o monte em que Jesus lhes designara. Pois, Jesus não os mandou a qualquer lugar na Galiléia, mas a um lugar específico, a um monte específico.
Aquilo que os discípulos viram e ouviram naquele monte não teriam apreciado se estivessem longe de cumprir o que Cristo lhes designara. A palavra bíblica para designar é “eksatasso” – carrega a ideia de apontar e definir, ordenando que seja ali, tornando exata a ordem.
Meus irmãos, ainda que possa parecer apenas incidental no texto, quero que a ideia inicial seja completa. Não basta apenas estarmos onde ele está, no lugar em que esperamos que se manifeste. Precisamos ter sensibilidade para ouvi-lo dizer o que temos a fazer e obedecer.
A falta de obediência às ordens do Nosso Senhor é uma correnteza que alimenta a dúvida. Na verdade, esta falta de obediência além de reforçar nossas dúvidas, revelam que ainda não estamos prontos e não cremos como deveríamos.
Vamos pensar na seguinte situação. Você está com uma questão clara acontecendo na sua vida e sua mente cristã consente que obedecer estritamente a Cristo exige que você confesse um pecado ou mude um comportamento. Por outro lado, por orgulho, vaidade etc, você se recusa a dar aquele passo. Às vezes, fazemos isto por medo do que acontecerá!!
Bem, este medo, esta vaidade que alimentamos contra a ordem de Jesus é justamente o contrário da obediência. Obedecer é resultado de uma mente que compreendeu que Jesus está sempre certo quando nos indica e ordena o caminho preciso para a nossa fé. Desobedecemos quando somos tardios para crer no que Ele diz, isso é fruto da dúvida e a reforça.
Por que a reforça? Porque enquanto eu não me lanço à obediência, ainda que exija um passo no escuro para mim, eu jamais saberei ao certo o valor e a bênção de seguir as ordens precisas de Jesus, jamais venço o poder de distanciamento da dúvida. Jamais me permito dar um passo para mais perto de uma vida, segundo a vontade completa de Jesus.
Vença sua distância por meio da disposição de ouvir e obedecer precisamente aos comandos de Jesus, indo aonde ele quer que você vá. Os discípulos só saberiam o que aconteceria no Monte, se fossem exatamente àquele monte indicado. Eles só ouviram as ordens e as promessas da presença de Jesus, porque foram ao lugar certo, segundo Jesus lhes designara exatamente.


Para Vencer a Distância Procure Adorá-lo Mesmo Sendo Imperfeito

Uma das coisas mais belas nos relatos evangélicos das dúvidas dos discípulos, mesmo depois da ressurreição, é que eles não precisaram esconder de nós as suas fraquezas, assim como nós não precisamos esconder as nossas.
A nossa fé não se baseia em contos fantasiosos de heroísmos, supercrentes e excepcionalidades da fé. Nossa fé, se baseia apenas na disposição de crer que as promessas de Jesus podem atingir e mudar pessoas tão imperfeitas como nós o somos.
Jesus recriminou a fé vacilante, que duvida. Quando Pedro, foi afundando no mar, no momento em que tirou os olhos de Jesus e se fixou na tempestade, Jesus lhe recriminou por sua fé inconstante e pequena.
“...Homem de pequena fé, por que duvidaste?” (Mateus 14.31).
Este é um ponto importante para a sua vida. Ainda que você tenha muitas dúvidas mantenha o seu foco em Jesus Cristo. Ele é o ponto de sustentação da sua fé, ele é o único que pode conduzi-lo em meio a sua jornada.
Quando Tomé manteve o seu coração endurecido para crer no que os outros apóstolos diziam, quando apareceu apenas a eles. Tomé precisou fixar-se de novo em Jesus, ele tocou as cicatrizes de sua mão (acho que elas ainda estavam lá) e no seu lado e sua dúvida foi cicatrizada também. Sua fé foi curada e ele passou a olhar para Jesus com outros olhos, venceu a distância.
O texto diz o seguinte: quando o viram, o adoraram, mas alguns duvidaram (Mateus 28.17). Uma sequência interessante de informações:
O viram – “hidontes” – mais que ver apenas como reflexo da luz, uma propriedade visual. O sentido desta palavra é perceber, ver com entendimento, discernindo as propriedades do que se vê.
Isto é um encontro mais significativo que apenas um simples ajuste da lente para ver. Estamos falando de um foco mais profundo, que adentra ao potencial do significado de Jesus. Então é importante que este é o caminho para vencer a distância.
O adoraram – “prosquineo” – este verbo indica uma adoração que envolve a prostração, um reconhecimento da majestade e sublimidade daquele a quem viram, em contraste com o reconhecimento da pequenez de quem vê. Mais ou menos como aconteceu com Isaías que viu o Senhor e se prostrou, caído em terra, temeroso por seu pecado.
Este termos faz uma transição importante e significativa entre o “viram” e o “duvidaram”. Ou seja, duvidaram porque eram imperfeitos. Adoraram, porque precisavam reconhecer suas limitações diante da glória daquele a quem viram.
Nossas imperfeições e dúvidas não são um impasse intransponível para Deus. Aliás, ele se revelou a nós, justamente porque não conseguiríamos discerni-lo sozinhos. Ele foi quem primeiramente venceu estas distâncias do nosso coração.
O que você precisa não é adorar as suas dúvidas, mas a Jesus Cristo, ainda que muita distância exista entre ele e você. Busque a Ele em adoração, prostre-se diante dele e ponha a sua imperfeição aos seus pés para que ele o cure.
Há um grande poder curador de dúvidas na entrega voluntária e adoradora ao Senhor. Jesus nos conduzirá a Ele, pois tem poder para isto. Vença a distância por meio de uma completa entrega de adoração ao Senhor.


Conclusão

Acredito que devo dizer pouco em termos de conclusão desta meditação. Na verdade, muita coisa já vimos pelo caminho pontuando sobre sua vida e a necessidade que você tem de vencer a distância que às vezes o separa de uma vida completa nas mãos do Senhor.
Farei o seguinte: repetirei os conceitos elencados nesta mensagem: vença a distância por meio de uma atitude positiva de estar onde Cristo está; complemente este conceito dizendo a si mesmo, que deseja estar exatamente onde ele te ordena estar, isto é, esteja disposto a vencer a distância da dúvida pelo experimentar da obediência irrestrita às suas ordens sobre a sua vida; e, por fim, vença pela entrega voluntária que considera também suas próprias imperfeições. Lembre-se de que suas imperfeição não são intransponíveis, ao contrário, elas serão curadas aos pés de Jesus.


Aplicação para a Igreja Presbiteriana de Vila Formosa

Será que em nossa igreja ainda temos muitas pessoas que duvidam? Que não conseguem vencer a barreira da distância provocada por uma fé, débil e inconstante?
O que tem revelado essa sua fé vacilante? Sua incapacidade de ser se lançar totalmente na confiança em Jesus. Um coração duro para estar onde ele se revela? Falta-lhe o quê, quebrantamento para se lançar aos seus pés?
Meus irmãos, existem passos decisivos para  a nossa igreja nestes tempos que se aproximam e que nós, como Corpo de Cristo precisamos dar. Estou falando de nossa igreja assumir um papel mais ativo na obra missionária em nossa região.
Vocês que nos visitam e que se mantém distantes, convocamos vocês a pensarem seriamente em ajuntar-se a nós no papel de protagonistas do espalhar do Reino, seguindo o Ide de Jesus Cristo. Considerem seriamente se a sua recusa em dar este passo não está ligada às duvidas que se arraigaram em sua alma. Lute, como dissemos hoje, contra estas distâncias e venha para o lugar onde Cristo está e Cristo está aqui, ele é Senhor desta Igreja! Para a glória de Deus e não de homens.
Aos membros da Igreja vacilantes. Nossos conselhos são os mesmos. Faz muita falta a sua participação. Existem lacunas que vocês podem preencher e muito trabalho pode ser feito. Darei a seguir alguns exemplos: trabalho com pessoas em situação de risco nas ruas, trabalho com enfermos, trabalho com visitantes que querem conhecer melhor o evangelho, discipulado, obras sociais etc.
Caros irmãos, uma coisa eu lhes peço, jamais percam de vista suas imperfeições, limitações... jamais seremos supercrentes... somos apenas discípulos que estamos dispostos a servir ao Senhor, prostrados, lançando sobre Ele toda a nossa vida.
Então, não deixemos que nenhuma vanglória nos roube a graça de ser uma igreja que vive perto do Senhor. Eu vos convoco a não faltarem à adoração do NOME DE DEUS. Programe-se para durante o ano, mais vezes você estar conosco no culto. Podemos ter momentos de adoração com muitos irmãos, quebrantados na presença do Senhor e ele se manifestará porque escolheu este lugar para ser nosso monte do encontro e da vitória.

CRISTO VIVE? SIM! Ele vive em meu coração! Aleluia!!!

Em Cristo
Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno

7 de abril de 2013

Mateus 28. 11 a 15



Os Mecanismos do Ide da Mentira e a Força da Verdade



INTRODUÇÃO

O Evangelho de Mateus foi escrito por volta do ano... seus leitores iniciais precisavam de encorajamento para seguirem na sua missão de espalhar o Reino de Cristo. Alguns deles, estavam se perguntando qual o real valor de sua fé, afinal, as condições em que estavam vivendo não estavam necessariamente melhorando.
Entre as grandes dificuldades que os primeiros crentes enfrentaram, a mentira sobre a idoneidade de sua fé foi uma das mais absurdas. Em todo o império Romano, cristãos foram considerados inimigos do Estado, antisociais e até foram acusados de canibalismo, afinal se reunião nas suas ceias para comer o corpo e beber o sangue de Cristo.
Aqui, em seu último capítulo, Mateus insere um texto sobre o método dos principais fariseus para destruírem a mensagem do Evangelho, a mentira. A mentira perpetuada pelas principais lideranças religiosas, contando com a anuência daqueles que se deixam conduzir por seus mecanismos, tornou a vida de muitos cristãos muito difícil.
Não obstante, a mentira se perpetuar, Mateus escreve seu evagelho justamente para mostrar aos cristãos de seus dias a importância de continuarem a pregar a mensagem de Salvação, afinal, anunciavam a  verdade de um Cristo, Senhor de todas as coisas, que havia verdadeiramente ressuscitado.
Os mecanismos da mentira são expostos neste texto. A mentira se utiliza de caminhos para a sua propagação na luta contra a Verdade de Deus. Por isso, em todos as eras, inimigos da fé surgem com a intenção de diminuírem e, se possível extinguirem da face da terra a Igreja de Cristo, mas a Verdade sempre vencerá.
Esta noite, vamos abordar este texto a partir dos mecanismos da mentira e como a Verdade de Cristo deverá vencer cada vez que a mentira tentar prevalecer contra a nossa fé.


Para se ter uma Fé Vencedora, você precisa estar consciente de que a mentira anticristã se propaga em corações que amam a si mesmos mais que a Deus

Meus caros irmãos, em todas as eras da história da igreja cristã as perseguições contra a nossa fé se deram porque nossos inimigos tinham mais amor por si mesmos que amor a Deus.
O ser humano caído, elegeu o amor por si mesmo, como o amor último em seu coração. Uma fé, que nos conduz de volta a amar a Deus acima de todas as coisas é sempre repudiada. Todas as vezes que o Evangelho aponta o caminho de Deus como a saída dos homens, se levantarão inimigos da fé para intentarem contra esta verdade.
O apóstolo Paulo avisa Timóteo sobre isto na sua segunda carta a Timóteo com estas palavras:
Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores... mais amigos dos prazeres que amigos de Deus... Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus, serão perseguidos (2 timóteo 3. 1 a 13).
Os mecanismos da mentira tem a mola mestra de todo o seu funcionamento no amor que o homem nutre por si mesmo. O ego humano faz o homem se levantar contra Deus e seu Cristo, por isso também, contra a própria Igreja.
Mateus nos mostra isto no texto a partir do comportamento das principais lideranças da religião judaica daqueles dias. Eles, com medo de serem acusados de terem matado o próprio Messias, inventam uma história para protegerem a si mesmos.
A mentira se propagou primeiro em seu coração por que amaram mais a si mesmos, seus privilégios e, por isto, não foram capazes de arrependidos, admitirem que Jesus era, de fato, o Filho de Deus.
Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados.
Esta decisão fora tomada no fórum da religião. Estavam decididos a proteger suas posições diante dos judeus. Os guardas lhes contaram o que aconteceu, então, disseram a eles que não foram os discípulos, mas um anjo que moveu a pedra. Disseram que o terror tomou conta dos seus corações e desmaiaram diante do acontecimento. Mas, eles subornaram estes guardas para que propagassem uma mensagem mentirosa. O ide da mentira.
Eles tinham ouvido a mensagem que Jesus ressuscitaria. Ora, pense um pouco, eles diante da ressurreição deveriam ter se quebrantado, mas preferiram a mentira. Por quê? Porque o seu coração amou a si mesmo e não podia aceitar o quebrantamento (leia o capítulo 27.62 a 66).


Para se ter uma Fé Vencedora, você precisa estar consciente que a mentira anticristã se propaga em corações cheios de ganância materialista

O amor dos homens por si mesmos elege alguns ídolos no coração humano, entre eles, o ídolo do materialismo, do próprio bem estar. Este ídolo é guiado pela torpe ganância dos homens que buscam em coisas temporais as respostas para a sua alma.
Inimigos da nossa fé podem ser conduzidos por uma sanha materialista que se levanta contra toda a palavra do Reino Espiritual de Cristo. No texto, o que vemos é que os guardas se dispuseram a ser os instrumentos da mentira por causa de dinheiro.
Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados.
Eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje.
Mateus nos mostra que aqueles homens foram usados para perpetuar aquela mentira. Eles sabiam o que tinha acontecido, mas sua ganância materialista conduziu-lhes a fugir da verdade e servir ao Ide da Mentira. A mentira tornou-se, então, uma versão crida por muitas pessoas até os dias em que o Evangelho foi escrito, e, para falar a verdade, até os dias de hoje.
A mentira se propaga ainda hoje, porque há pessoas que amam a si mesmos mais que a Deus e estão tão apegadas a este mundo, por causa de sua ganância materialista, que temem ter de viver pela fé ou não alcançam o quebrantamento para crer em um Reino espiritual, baseado na graça que vem somente de Deus.
A ganância materialista é tão forte no coração humano que, muitas vezes, os homens mentem apenas para não perderem os grandes privilégios materiais que possuem, às vezes, até mesmo dentro da religião. É disto que Paulo está falando quando adverte ao jovem pastor Tito quando diz:
Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância (Tito 1.10 e 11).
 Ainda hoje é possível ver pessoas usando a mentira como ferramenta para destruir a fé cristã genuína, porque fazem comércio da fé.


Para se ter uma Fé Vencedora, você precisa estar consciente que a mentira anticristã se propaga por meio de rede de interproteção mentirosa

Em outras palavras, queremos fazer uma referência ao fato de que sempre haverá quem apoie a propagação da mentira. Os agentes do Ide da mentira se protegem e trabalham em um esquema para perpetuar sua rede infame.
Mateus diz que os guardas aceitam o dinheiro e propagam a mentira, apoiando a ideia egocêntrica dos religiosos do judaísmo. AS autoridades romanas são citadas como sendo manipulados para que esta mentira permanecesse.
...recomendando-lhes que dissessem: vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos. Caso isto chegue ao conhecimento do governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança.
Pense bem... se você fosse um dos guardas, confiaria em um líder religioso que inventou uma grande mentira, que tivesse subornado você para propagar uma mentira e que lhe prometia livrar seu pescoço, se alguma coisa desse errada com seus superiores? Pois é... eles confiaram!
Os guardas sabiam que as autoridades romanas seriam complacentes com a propagação daquela mentira. Eles sabiam que haveria uma caixa de ressonância muito forte em favor da mentira na estrutura corrompida e rebelde dos corações humanos.
Meus irmãos, os inimigos da nossa fé sempre terão ao redor de si uma rede de autoproteção e autopropagação da mentira. Desde as artes, a mídia, o poder temporal, até mesmo as legislações, poderão ser instrumentos de manutenção da mentira no cenário contra a verdade.
É sempre preciso que sejamos sábios ao considerar todas estas coisas. O coração do homem sem Cristo não é guiado pela justiça que vem do alto, mas pelo amor e apego a si mesmo. Os inimigos da fé, amam a sua mentira, como amam a si mesmos e por ela lutam com todas as forças, lutam como se sua mentira fosse verdade.
Mateus atesta a permanência desta rede de autoproteção e perpetuação da mentira quando nos informa o seguinte: Esta versão divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje.
Ele que escrevia seu evangelho, primordialmente para judeus, o Evangelho do Reino Espiritual de Cristo, é sábio ao mostrar que, na verdade, a religião judaica estava contaminada pela mentira dos seus sacerdotes que se propagava e se perpetuava até aqueles dias.

Para se ter uma Fé Vencedora, você precisa estar consciente que a mentira anticristã não prevalecerá, afinal, a Verdade é Cristo e a Verdade está Viva! Aleluia!

Meu último ponto na mensagem de hoje tem a ver com a própria determinação de Mateus de escrever estas coisas. Pois, apesar de todas as intempéries, e de toda a mentira que tornara a vida dos crentes muito difícil naqueles dias, havia um evangelista disposto a fazer os crentes firmes nas suas convicções.
Não somente Mateus, mas todos os escritores do Novo Testamento, os apóstolos do Senhor, nossos pais primtivos e toda a história da fé, tem atestado a vitória de Cristo nos corações dos crentes. Isto acontece porque o nosso Cristo é vivo!
O Evangelho de Mateus é escrito para dizer aos discípulos de Jesus que eles deveriam seguir adiante, até os confins da terra, apregoando a ressurreição, o Reino de Cristo, reino que se tornará efetivo. Pois a nossa vitória é na verdade a sequência da própria vitória de Cristo.
Toda autoridade me foi dada no céus e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos
 Estas palavras nos são como bálsamo e proteção. Nossa fé continuará, seguirá firme até à consumação dos séculos. Sempre haverá crentes, sempre haverá a Igreja de Cristo na terra. Pois as portas do inferno não prevalecem, não resistem à nossa fé. Seguiremos adiante e a garantia, qual é? Cristo está conosco, Aleluia! Aquele que venceu a morte está conosco, aleluia!
Mateus sabia disto, por isto, o antigo cobrador de impostos, corajosamente deixou tudo e se tornou um monumento de fé para a  Igreja de Cristo. Obrigado Senhor por nos ter dado este tão precioso evangelho! Obrigado por nos conduzir e fortalecer a fé. Obrigado por estar conosco!


Conclusão

A convicção da verdade deverá nos conduzir a agir. É a convicção de que pregamos e anunciamos a verdade que deve nutrir nossa coragem. Muitos são os inimigos da fé.
No Brasil está acontecendo uma grande controvérsia com o fato de que um pastor assumiu a Comissão de Direitos Humanos. Ele é acusado de homofobia e racismo e talvez seja ele culpado de todos estes crimes, todos estas falas que lhe são atribuídas.
Mas existe uma rede muito forte de proteção dos valores anticristãos em nossa sociedade. Os mecanismos da mentira estão tão presentes hoje quanto estavam nos dias de Mateus. Não sejamos tão inocentes, ao contrário, oremos para que o Cristo Vitorioso nos proteja de dias piores e que, se acontecer de sermos proibidos ou termos os nosso direitos tolhidos de alguma forma, que o Senhor lute por nós e que saibamos morrer pela Verdade, porque é a Verdade!
Cristo é a nossa vitória. Nada nos fará bem, se nos tornar desleais à Verdade. Não negocie sua fé, não ceda aos mecanismos da mentira, mas siga em frente como discípulo de Jesus.  
Aplicação para a Igreja Presbiteriana de Vila Formosa
Amados irmãos presbiterianos de Vila Formosa. Tenhamos a profunda consciência do mundo em que estamos. A omissão na proclamação da verdade é só uma maneira de cedermos à mentira.
É comum ouvirmos pessoas dizendo que nós presbiterianos somos muito estudiosos da Verdade de Deus. Mas também é comum ouvirmos a acusação de somos acomodados e não somos proclamadores dos mais fervorosos. Acredito que estas duas afirmações devam ser realmente consideradas.
Precisamos continuar no estudo e conhecimento da Verdade, mas tem chegado o tempo em que crentes tão conscientes da Verdade quanto nós levantem-se cheios de coragem para anunciar a Cristo, levar a verdade às casas que não conhecem a Cristo.
A verdade de um Cristo Vivo, a verdade da Palavra que liberta da ignorância a Verdade que vence a mentira. Deus ajude esta Igreja local a fazer mudar a opinião de muitas pessoas. Eu convido a todos os filhos desta igreja a se tornarem propagadores da verdade.
NO mês de maio, faremos um trabalho de evangelização com as famílias. Quero convidá-los a levantarem-se para trazer pessoas para conhecerem a Cristo, a participarem dos projetos de evangelismo e comunhão Beith Davar, a cumprirem a ordem do Senhor: FAZER DISCÍPULOS!

CRISTO VIVE? SIM! Ele vive em meu coração! Aleluia!!!

Em Cristo
Rev. José Mauricio Passos Nepomuceno