Lealdade Mutante - A Natureza da Mudança
da Nossa Lealdade a Cristo
Mateus 26. 14 a 16
(Por ocasião do 102º aniversária da IP Brás - sermão pregado na IP Brás durante o culto vespertino)
(Por ocasião do 102º aniversária da IP Brás - sermão pregado na IP Brás durante o culto vespertino)
FCD
Neste
texto sobre a traição de Judas precisamos considerar o processo que muitas
vezes conduz o coração do crente a trocar a sua lealdade a Cristo para outro
senhor. A natureza da lealdade mutante de Judas pode ser um espelho para que
averiguemos se estamos ou não caminhando na mesma direção. Após esta mensagem,
cabe ao crente uma autoanálise a fim de encontrar os elementos em nossa postura
cristã de lealdade a Cristo que se assemelhem aos erros de Judas, para que
possamos evitar caminhar na mesma estrada.
INTRODUÇÃO
Michael
Horton foi o responsável por uma coletânea de artigos que deram corpo a um
livro publicado no Brasil: “Religião de Poder”. Nele, o professor do Seminário
de Westminster da Califórnia reúne autores para denunciar a falta de fidelidade
da igreja cristã em nossos dias.
Lealdade
e Fidelidade são palavras opções claras para a tradução da palavra “pistin” de
“pistis” (fé). Esse é um tema que dominou a preocupação das primeiras gerações
cristãs, em especial após a ascensão de Jesus Cristo, quando muitas igrejas
queriam exatamente saber e se localizar e saber o que deveriam ser neste mundo.
O
surgimento dos escritos do Novo Testamento foi motivado pela necessidade de
explicar à Igreja de Cristo quem ela era e o que Cristo esperava dela neste
mundo. Da mesma forma, posso dizer que este foi o papel do pentateuco e toda a
literatura dos profetas e da história de Israel, afinal, Deus precisava revelar
o seu plano e o que Ele esperava de seu povo.
Irmãos,
um dos problemas que acomete a Igreja do Século XXI é a sua incapacidade de ser
LEAL a Cristo de forma absoluta. Essa inconsistência da lealdade da Igreja a
Cristo ou, ainda pensando na Igreja em sua condição mais particular, do cristão
para com Cristo, está centrada em uma total perda de sentido do que é ser um
cristão neste mundo.
A
perda deste sentido do cristianismo para o dia a dia do crente tem sido o mais
danoso resultado do modo como ela está experimentando a sua realidade diária,
especialmente por conta de sua adesão natural e pecaminoso a um certo amor ao
mundo, o que o coloca em inimizade para com Deus.
A
traição de Judas é registrada por Mateus e por todos os outros evangelistas e o
objetivo deste registro foi mostrar para a Igreja pós ascensão sobre a
importância de se manter leal à Cristo, evitando o erro de Judas Iscariotes.
Nestes
versos, desejamos averiguar a natureza da traição de Judas Iscariotes, que
ocasionou uma mudança da lealdade do seu coração, fazendo-o deixar a Cristo por
uma mísera recompensa de trinta moedas de prata. Essa averiguação da natureza
da mudança da lealdade de Judas deve nos conduzir a uma necessária reflexão
pessoal sobre como estamos lidando com a nossa lealdade pessoal a Cristo e o
quanto realmente dispomos nosso coração a amar a Cristo e a sua vinda mais que
todas as coisas.
Nossa Lealdade Mudará Quando Está
Estabelecida em Um Mero Compromisso Externo Com Cristo e Não se Desenvolve em Uma Comunhão Verdadeira Com o Senhor da
Vida
Grande
parte do ensino do Novo Testamento é visando tratar o potencial apóstata que
permeava as igrejas. Muitos crentes estavam deixando o Caminho porque haviam se
encantado com falsos ensinos que transformavam o Evangelho da Graça em algo
parecido com qualquer coisa, menos com o Evangelho de Cristo.
Para que não
mais sejamos como meninos agitados de um lado para outro e levados ao redor por
todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia dos que induzem
ao erro (Ef 4.14).
Assim como, no
meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos
mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até o
ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos
repentina destruição (2Pe 2.1).
Nós, porém,
não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto da fé, para a
conservação da alma (Hb 10.39).
Um dos doze – sem dúvida alguma, a expressão “um dos doze”
não foi colocado no texto de Mateus sem que se desejasse enfatizar o problema
da apostasia de Judas. Era necessário mostrar que mesmo dentro do seleto grupo
chamado para andar com Cristo por três anos havia um traidor, alguém que seria
instrumento de Satanás.
O
filho de Simão Iscariotes foi chamado por Cristo para ser um dos doze. Essa
condição aparece em destaque em todas as citações que se faz ao seu nome nos
Evangelhos. Outra informação que acompanha o nome de Judas é que ele foi aquele
que traiu Jesus.
Neste
ponto do Evangelho, Mateus mostrou, como os outros evangelistas, que era
necessário considerar que a traição veio da mão de um amigo. Nasceu no coração
de um homem que andou com Jesus, tendo ouvido todo o seu ensino e vista a sua
vida.
Ele
era um dos doze e isto precisamos considerar para fazer uma primeira
consideração sobre a nossa lealdade a Cristo. Ele esteve muito próximo de
Cristo, era o responsável pelas finanças do grupo que andou com Jesus e esta
experiência não lhe impediu de ter uma mudança na matriz da lealdade do seu
coração.
Irmãos,
precisamos considerar de forma muito séria que não podemos confiar que uma
religiosidade externa ou uma mera adesão institucional à igreja é capaz de
substituir uma real entrega pessoal a Cristo.
Em
geral, crentes mudam sua matriz de lealdade a Cristo quando praticam um tipo de
vida com Cristo sem verdadeira aproximação como seu Salvador. Ele vive como
filho de Deus, mas não é filho de Deus. Ele vive como se se importasse com
Jesus, mas seu interesse na obra é altamente egoísta.
Os
versículos anteriores mostram como os discípulos haviam se indignado com a
mulher que ungiu os pés de Jesus. Por causa do Evangelho de João, sabemos que
quem liderou essa indignação foi Judas, mas ele não fez por um real interesse
no Reino de Cristo, mas por mero egoísmo:
Mas Judas
Iscariores, um dos seus discípulos, oq eu estava para traí-lo, disse: Por que
não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres? Isto
disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e,
tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava (Jo 12.4-6).
Não
era com Cristo que Judas se preocupava, embora vivesse ao lado de Jesus e
testemunhasse de sua vida perfeita. Caros irmãos, a lealdade de um cristão pode
mudar de matriz quando sua vida com Cristo não passa de uma mera busca
infrutífera e pouco transformadora motivada e marcada por egoísmos travestidos
de aparente piedade, piedade falsa é claro.
Quando
nossa fé é superficial e não nos leva a um relacionamento profundo e verdadeiro
com Cristo, corremos o risco de viver num modelo de LEALDADE MUTANTE, onde
Cristo é vendido e abandonado quando outros interesses egoístas se sobrepõe em
nossa experiência diária. Portanto, podemos trocar Cristo por um copo de
cerveja com os amigos em um happy-hour
só para agradar o chefe e manter o emprego; ou podemos vender Jesus por uma
nota melhor numa prova, na qual preferimos a desonestidade da cola; ou usamos
as trinta moedas de prata para ter um pouco de prazer sexual ilícito; jogamos a
família fora e com ela nossa lealdade a Cristo, apenas porque desejamos viver
sem ter que resolver problemas de relacionamento... etc.
A
igreja de Cristo precisa aprofundar a sua lealdade a Cristo por meio de uma fé
que leva você ir além do simples andar com os discípulos, fazendo de você um
discípulo movido por amor a Cristo.
Nossa Lealdade Mudará Quando Tentamos
Vivê-la em Paralelo Com Uma Vida de Compromisso Com os Valores Deste Mundo
Caído
Jesus
deixou muito claro que espera que nosso amor a Ele seja total e não dividido:
Ninguém pode
servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou
se devotará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas
(Mt 6.24).
Tiago,
seguindo o ensino de Jesus, nos ensinou que o amor ao mundo é uma declarada
guerra contra Deus, ou inimizade a Deus.
Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser
amigo do mundo constitui-se inimigo de
Deus (Tg 4.4).
Infelizmente, a realidade do modelo cristão atual,
como Michael Horton e outros mestres teólogos vêm denunciando, não é de
fidelidade, mas de uma crescente tentativa de diminuição da fronteira moral
entre a fé Cristã e o modo de vida do mundo. Facilmente, encontramos famílias
cristãs que permitem que seus filhos tenham relacionamentos sexuais antes do
casamento.
Outro dia ouvi um comentário negativo que muito me
entristeceu. Um crente de uma determinada denominação, começou a congregar em
uma determinada outra igreja, porque ouviu falar que a responsabilidade daquela
igreja com a Palavra era uma de suas marcas fortes. A tristeza não é por conta
disto, mas pelo que a pessoa comentou a seguir. A moça disse que de fato a
igreja prega a Palavra de uma maneira impactante, louvado seja Deus por isto,
mas o convívio que aquela pessoa passou a ter com os membros da igreja revelou
que não havia evangelho prático na vida dos crentes, porque eram promíscuos e
irreverentes quanto à fé.
Indo ter com
os principais sacerdotes, propôs – Irmãos,
este encontro entre Judas e os principais sacerdotes era um ato de aproximação
deliberada, não foi algo ocorrido ocasionalmente. Estes falsos sacerdotes
tramaram o que fazer contra Cristo, como foi que encontraram Judas? O texto usa
um tempo verbal que indica que Judas foi convocado a comparecer diante das
autoridades, mas uma vez diante deles, teve liberdade com eles para lhes propor
um acordo. O verbo “dizer”, foi traduzido por “propor”, que é uma palavra mais
ativa justamente por causa do tempo verbal que indica uma ação determinada,
ativa. Judas estava empenhado em se relacionar com aqueles líderes. Judas sabia
que se tratava de um plano contra Jesus, mas não pensou duas vezes em flertar
com aqueles interesses contra Cristo.
Judas reproduziu um problema que sua natureza
pecaminosa já vinha demonstrando, uma vez que, ao que parece sobre as
revelações de João, ele já praticava algum tipo de vida dupla, afinal, ele já
pratica outros roubos a Cristo e sua lealdade já estava contaminada com outros
interesses.
Quem se aproxima do mundo e tenta viver a vida com
Cristo de forma dividida está claramente se expondo a possibilidade de vender
sua lealdade. Na verdade, acredito que esta proximidade com o mundo pecaminoso
já é uma clara demonstração de que não somos leais a Cristo.
Este tipo de vida dupla é comparado por Tiago a um
adultério. O que é o adultério é a mudança da matriz da lealdade, para amar
algo estranho ao seu casamento. Jesus condena o adultério na sua raíz e diz que
o simples olhar para uma mulher com desejo impuro já é um adultério. Ali, no Sermão
da Montanha, Jesus já estava nos mostrando que não é possível ser luz do mundo,
permitindo que sua luz seja suja de trevas.
Em uma mensagem bíblica em Mateus 5.17, eu disse
que há muitos crentes que mantém a sua lâmpada embassada e não era possível discernir
se eram luz ou trevas, funcionavam como uma espécie de “luz negra” que na mesma
medida em que iluminam, também escodem coisas.
Infelizmente, repito, o que faz muitos crentes
hoje terem a sua matriz de lealdade a Cristo mudada é justamente a proximidade
que querem manter com o mundo. Ainda alimentam em seu coração muito amor ao
mundo. Logo, verão que sua lealdade realmente está mudada. Lembre-se disto
quando se permitirem viver de mãos dadas com o mundo.
Não deixem
jamais que sua igreja se torne uma amante do mundo. Esse é um dos pontos de
partida para que em pouco tempo ela deixe de ser leal a Cristo e perca toda a
sua relevância iluminadora neste mundo.
Nossa Lealdade Mudará Quando Nosso Amor a
Cristo é Menor Que Nosso Amor a Nossos Interesses Pessoais
Existe
um ditado popular que diz: “cada homem
tem o seu preço”. Você pode pensar que isto é um jeito de dizer que você
pode ser corrompido, mas acho que podemos pensar em algo ainda mais sério: o nosso preço é aquilo que realmente é mais
valioso para nós, onde realmente está o nosso coração, o nosso amor último.
Porque, onde
está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6.21).
A fé em Cristo é um desafio ao nosso coração,
na medida em que Jesus propõe uma reordenação da nosso mais profundo afeto.
Jesus deseja que lhe entreguemos o nosso amor último, aquele amor que o torne a
coisa mais valiosa de nossa vida: este
será o nosso preço.
Que me quereis dar – Judas estava pronto para revelar qual realmente
era o seu amor último e, com certeza, esta lealdade fundamental, isto é, de
fundamento da vida, não era a Jesus. Ele buscava interesses pessoais, ele
estava interessado em ganho pessoal.
E eu vo-lo entragarei – Embora as nossas traduções pontuem aqui uma
pergunta, sabemos que o texto bíblico não foi pontuado, então, podemos entender
este texto não somente como uma pergunta, mas como uma proposta: que quereis me dar para que eu o entregue a
vós. Ou ainda mais direto: o que me
dareis para que eu traia para vós.
Pesaram Trinta Moedas de Prata – O intuito de Mateus, certamente era mostrar que
a troca que Judas havia feito revelava o quão desprezível foi o valor dado em
troca de sua lealdade. O preço de um escravo machucado (Ex. 21.32), uma soma
que revela um coração que pouco amava o Senhor (Zc 11.12-13).
Nenhum
interesse pessoal terá a grandeza de se igualar à sublimidade de Cristo. Paulo,
trabalhando com este tema, nos ensinou que tudo deve ser considerado perda para
ter a Cristo e ser achado Nele. Judas simplesmente tinha um preço, um amor
apegado egoisticamente a si mesmo, e, por isso, Cristo lhe custou tão pouco.
Nossa lealdade é mutante quando
não percebemos o real valor de Cristo para nós e nos deixamos guiar, orientar e
convencer de que existem coisa mais prioritárias para nós que amar a Cristo.
Qual é o preço que custa a sua lealdade? Quando
você precisa receber para que deixe Cristo de lado e o traia, venda e entregue?
Seria uma casa na praia, uma viagem importante, um novo emprego? Será que não
vamos crescer e perceber quantas vezes as 30 moedas de prata são lançadas para
nós e as pegamos havidos, deixando Cristo de lado?
Caros irmãos, não podemos nos sujeitar a esta
troca, ela é a nossa traição e para isto não ocorrer não podemos perder de
vista que somos e o quanto precisamos DELE.
Nossa Lealdade é Mutante Quando a Pecado do
Nosso Coração Encontra Uma Oportunidade
Jesus ainda estava com seus discípulos no
Getsemani quando lhes orientou: Vigiai e
orai para que não entreis em tentação. Paulo falou de ocasião para o
pecado:
Porque vós,
irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos
outros, pelo amor (Gl 5.13).
Dentro de nós temos guardado todo o potencial para
trair e abandonar a Cristo, este pecado que está submerso dentro de cada um de
nós exige uma constante vigilância.
O circuito do pecado havia se consolidado na vida
de Judas e a partir daquele momento ele somente esperava a oportunidade para aflorar
e destruir.
E, desse momento em diante,
buscava ele uma boa ocasião para o entregar (Mt 26.16).
Mateus usa o verbo “ecxétei” (buscar) no tempo
indicativo, no modo ativo. Ele está nos dizendo que Judas procurou com intenção
de encontrar o melhor momento de trair Jesus.
Estamos falando de um circuito do mal instalado em
nossa alma que nos fazer planejar o momento de revelar que nossa lealdade a
Cristo já mudou. Talvez um momento em que outros não vejam, em que não fique
tão claro assim. O ponto é que no coração uma força maligna já havia tomado
conta de Judas, assim como muitas vezes, caímos nas garras do tentador.
A igreja de Cristo precisa vigiar e orar. Ela
precisa vasculhar profundamente as sombras do seu coração para que não haja
trevas, nem inclinações pecaminosas que estejam prontas para agir. O crente não
pode dar estas oportunidades à carne, nem ocasião ao pecado.
Conclusão
Irmãos
queridos da IP Brás, imagino que vocês estejam se perguntando como uma mensagem
destas se encaixa no momento em que esta igreja completa seus 102 anos de
existência a serviço de Jesus.
Vocês
sabem, eu já lhes falei em outra oportunidade, da minha admiração por esta
igreja e por sua história. Acredito que a maior parte dos crentes da Zona Leste
são fruto diretos ou indiretos do ministério de Deus através desta Igreja. Ela
sempre foi uma igreja fiel ao Senhor!
Este
é o ponto, meus caros irmãos! Cento e dois anos já se passaram, gerações de
crentes humildes e trabalhadores, pastores famosos e ilustres desconhecidos
assumiram o púlpito e o trabalho desta igreja. Deus a usou fielmente nestes
anos. Turbulências, lutas, momentos tristes se somaram a alegrias, vitórias e
histórias de coragem e aqui está essa igreja, fiel.
Tudo
isso é um grande privilégio, mas uma enorme responsabilidade. Porque vocês são
os herdeiros deste monumento de amor a
Cristo e não podem permitir que sua lealdade a Cristo mude.
Não
se permitam, confiar simplesmente no fato de pertencerem à membresia desta
importante igreja presbiteriana. Não se permitam, no seu dia a dia, flertar irresponsavelmente
com o mundo caído e seus valores, não permitam que a igreja seja a vítima de
sua mundanidade. Não promovam como sua causa maior, os interesses pessoais ou
substituam o amor a Cristo em seu coração e prioridade. Afinal, uma igreja que
não tenha o Reino de Cristo como prioridade, não pode ser verdadeiramente
chamada de igreja de Cristo. Por fim, lembrem-se, se não dobrarmos os nossos
joelhos para vigiar e orar e buscar a Deus, logo o pecado achará ocasião e o
Diabo, que anda em derredor, armando sempre ciladas nos tomará e o Tentador de nossas
almas nos levará a cair.
Permitam
me dizer algo pesado, mas importante: Todos
nós precisamos de uma IGREJA PRESBITERIANA DO BRÁS LEAL AO SEU CHAMADO! HONREM
ESTA HISTÓRIA E TODOS GLORIFICARÃO AINDA MAIS A DEUS POR SUA VITÓRIA.
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Toda mensagem escrita é apenas um registro. O sermão bíblico de fato é único, como um rio que passa e muda a cada instante. Um sermão só pode ser pregado uma única vez. Caso seja repetido em outro púlpito, ainda que use os mesmos registros, será outro, por várias razões: a) o pregador nunca é o mesmo, pois está sendo transformado a cada mensagem que prega; b) os ouvintes são outros; c) o Espírito é o mesmo, mas é dinâmico e aplica o que quer aos corações.
Obrigado por ler estes pequenos e falhos esboços!