2 de abril de 2017

Mateus 26.14-16

Lealdade Mutante - A Natureza da Mudança da Nossa Lealdade a Cristo
Mateus 26. 14 a 16

(Por ocasião do 102º aniversária da IP Brás - sermão pregado na IP Brás durante o culto vespertino)

FCD
Neste texto sobre a traição de Judas precisamos considerar o processo que muitas vezes conduz o coração do crente a trocar a sua lealdade a Cristo para outro senhor. A natureza da lealdade mutante de Judas pode ser um espelho para que averiguemos se estamos ou não caminhando na mesma direção. Após esta mensagem, cabe ao crente uma autoanálise a fim de encontrar os elementos em nossa postura cristã de lealdade a Cristo que se assemelhem aos erros de Judas, para que possamos evitar caminhar na mesma estrada.

INTRODUÇÃO
Michael Horton foi o responsável por uma coletânea de artigos que deram corpo a um livro publicado no Brasil: “Religião de Poder”. Nele, o professor do Seminário de Westminster da Califórnia reúne autores para denunciar a falta de fidelidade da igreja cristã em nossos dias.
Lealdade e Fidelidade são palavras opções claras para a tradução da palavra “pistin” de “pistis” (fé). Esse é um tema que dominou a preocupação das primeiras gerações cristãs, em especial após a ascensão de Jesus Cristo, quando muitas igrejas queriam exatamente saber e se localizar e saber o que deveriam ser neste mundo.
O surgimento dos escritos do Novo Testamento foi motivado pela necessidade de explicar à Igreja de Cristo quem ela era e o que Cristo esperava dela neste mundo. Da mesma forma, posso dizer que este foi o papel do pentateuco e toda a literatura dos profetas e da história de Israel, afinal, Deus precisava revelar o seu plano e o que Ele esperava de seu povo.
Irmãos, um dos problemas que acomete a Igreja do Século XXI é a sua incapacidade de ser LEAL a Cristo de forma absoluta. Essa inconsistência da lealdade da Igreja a Cristo ou, ainda pensando na Igreja em sua condição mais particular, do cristão para com Cristo, está centrada em uma total perda de sentido do que é ser um cristão neste mundo.
A perda deste sentido do cristianismo para o dia a dia do crente tem sido o mais danoso resultado do modo como ela está experimentando a sua realidade diária, especialmente por conta de sua adesão natural e pecaminoso a um certo amor ao mundo, o que o coloca em inimizade para com Deus.
A traição de Judas é registrada por Mateus e por todos os outros evangelistas e o objetivo deste registro foi mostrar para a Igreja pós ascensão sobre a importância de se manter leal à Cristo, evitando o erro de Judas Iscariotes.
Nestes versos, desejamos averiguar a natureza da traição de Judas Iscariotes, que ocasionou uma mudança da lealdade do seu coração, fazendo-o deixar a Cristo por uma mísera recompensa de trinta moedas de prata. Essa averiguação da natureza da mudança da lealdade de Judas deve nos conduzir a uma necessária reflexão pessoal sobre como estamos lidando com a nossa lealdade pessoal a Cristo e o quanto realmente dispomos nosso coração a amar a Cristo e a sua vinda mais que todas as coisas.

Nossa Lealdade Mudará Quando Está Estabelecida em Um Mero Compromisso Externo Com Cristo e Não se Desenvolve  em Uma Comunhão Verdadeira Com o Senhor da Vida
Grande parte do ensino do Novo Testamento é visando tratar o potencial apóstata que permeava as igrejas. Muitos crentes estavam deixando o Caminho porque haviam se encantado com falsos ensinos que transformavam o Evangelho da Graça em algo parecido com qualquer coisa, menos com o Evangelho de Cristo.
Para que não mais sejamos como meninos agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia dos que induzem ao erro (Ef 4.14).
Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até o ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição (2Pe 2.1).
Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto da fé, para a conservação da alma (Hb 10.39).
Um dos doze – sem dúvida alguma, a expressão “um dos doze” não foi colocado no texto de Mateus sem que se desejasse enfatizar o problema da apostasia de Judas. Era necessário mostrar que mesmo dentro do seleto grupo chamado para andar com Cristo por três anos havia um traidor, alguém que seria instrumento de Satanás.
O filho de Simão Iscariotes foi chamado por Cristo para ser um dos doze. Essa condição aparece em destaque em todas as citações que se faz ao seu nome nos Evangelhos. Outra informação que acompanha o nome de Judas é que ele foi aquele que traiu Jesus.
Neste ponto do Evangelho, Mateus mostrou, como os outros evangelistas, que era necessário considerar que a traição veio da mão de um amigo. Nasceu no coração de um homem que andou com Jesus, tendo ouvido todo o seu ensino e vista a sua vida.
Ele era um dos doze e isto precisamos considerar para fazer uma primeira consideração sobre a nossa lealdade a Cristo. Ele esteve muito próximo de Cristo, era o responsável pelas finanças do grupo que andou com Jesus e esta experiência não lhe impediu de ter uma mudança na matriz da lealdade do seu coração.
Irmãos, precisamos considerar de forma muito séria que não podemos confiar que uma religiosidade externa ou uma mera adesão institucional à igreja é capaz de substituir uma real entrega pessoal a Cristo.
Em geral, crentes mudam sua matriz de lealdade a Cristo quando praticam um tipo de vida com Cristo sem verdadeira aproximação como seu Salvador. Ele vive como filho de Deus, mas não é filho de Deus. Ele vive como se se importasse com Jesus, mas seu interesse na obra é altamente egoísta.
Os versículos anteriores mostram como os discípulos haviam se indignado com a mulher que ungiu os pés de Jesus. Por causa do Evangelho de João, sabemos que quem liderou essa indignação foi Judas, mas ele não fez por um real interesse no Reino de Cristo, mas por mero egoísmo:
Mas Judas Iscariores, um dos seus discípulos, oq eu estava para traí-lo, disse: Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres? Isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava (Jo 12.4-6).
Não era com Cristo que Judas se preocupava, embora vivesse ao lado de Jesus e testemunhasse de sua vida perfeita. Caros irmãos, a lealdade de um cristão pode mudar de matriz quando sua vida com Cristo não passa de uma mera busca infrutífera e pouco transformadora motivada e marcada por egoísmos travestidos de aparente piedade, piedade falsa é claro.
Quando nossa fé é superficial e não nos leva a um relacionamento profundo e verdadeiro com Cristo, corremos o risco de viver num modelo de LEALDADE MUTANTE, onde Cristo é vendido e abandonado quando outros interesses egoístas se sobrepõe em nossa experiência diária. Portanto, podemos trocar Cristo por um copo de cerveja com os amigos em um happy-hour só para agradar o chefe e manter o emprego; ou podemos vender Jesus por uma nota melhor numa prova, na qual preferimos a desonestidade da cola; ou usamos as trinta moedas de prata para ter um pouco de prazer sexual ilícito; jogamos a família fora e com ela nossa lealdade a Cristo, apenas porque desejamos viver sem ter que resolver problemas de relacionamento... etc.
A igreja de Cristo precisa aprofundar a sua lealdade a Cristo por meio de uma fé que leva você ir além do simples andar com os discípulos, fazendo de você um discípulo movido por amor a Cristo.
Nossa Lealdade Mudará Quando Tentamos Vivê-la em Paralelo Com Uma Vida de Compromisso Com os Valores Deste Mundo Caído
Jesus deixou muito claro que espera que nosso amor a Ele seja total e não dividido:
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (Mt 6.24).
Tiago, seguindo o ensino de Jesus, nos ensinou que o amor ao mundo é uma declarada guerra contra Deus, ou inimizade a Deus.
Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg 4.4). 
Infelizmente, a realidade do modelo cristão atual, como Michael Horton e outros mestres teólogos vêm denunciando, não é de fidelidade, mas de uma crescente tentativa de diminuição da fronteira moral entre a fé Cristã e o modo de vida do mundo. Facilmente, encontramos famílias cristãs que permitem que seus filhos tenham relacionamentos sexuais antes do casamento.
Outro dia ouvi um comentário negativo que muito me entristeceu. Um crente de uma determinada denominação, começou a congregar em uma determinada outra igreja, porque ouviu falar que a responsabilidade daquela igreja com a Palavra era uma de suas marcas fortes. A tristeza não é por conta disto, mas pelo que a pessoa comentou a seguir. A moça disse que de fato a igreja prega a Palavra de uma maneira impactante, louvado seja Deus por isto, mas o convívio que aquela pessoa passou a ter com os membros da igreja revelou que não havia evangelho prático na vida dos crentes, porque eram promíscuos e irreverentes quanto à fé.
Indo ter com os principais sacerdotes, propôs – Irmãos, este encontro entre Judas e os principais sacerdotes era um ato de aproximação deliberada, não foi algo ocorrido ocasionalmente. Estes falsos sacerdotes tramaram o que fazer contra Cristo, como foi que encontraram Judas? O texto usa um tempo verbal que indica que Judas foi convocado a comparecer diante das autoridades, mas uma vez diante deles, teve liberdade com eles para lhes propor um acordo. O verbo “dizer”, foi traduzido por “propor”, que é uma palavra mais ativa justamente por causa do tempo verbal que indica uma ação determinada, ativa. Judas estava empenhado em se relacionar com aqueles líderes. Judas sabia que se tratava de um plano contra Jesus, mas não pensou duas vezes em flertar com aqueles interesses contra Cristo.
Judas reproduziu um problema que sua natureza pecaminosa já vinha demonstrando, uma vez que, ao que parece sobre as revelações de João, ele já praticava algum tipo de vida dupla, afinal, ele já pratica outros roubos a Cristo e sua lealdade já estava contaminada com outros interesses.
Quem se aproxima do mundo e tenta viver a vida com Cristo de forma dividida está claramente se expondo a possibilidade de vender sua lealdade. Na verdade, acredito que esta proximidade com o mundo pecaminoso já é uma clara demonstração de que não somos leais a Cristo.
Este tipo de vida dupla é comparado por Tiago a um adultério. O que é o adultério é a mudança da matriz da lealdade, para amar algo estranho ao seu casamento. Jesus condena o adultério na sua raíz e diz que o simples olhar para uma mulher com desejo impuro já é um adultério. Ali, no Sermão da Montanha, Jesus já estava nos mostrando que não é possível ser luz do mundo, permitindo que sua luz seja suja de trevas.
Em uma mensagem bíblica em Mateus 5.17, eu disse que há muitos crentes que mantém a sua lâmpada embassada e não era possível discernir se eram luz ou trevas, funcionavam como uma espécie de “luz negra” que na mesma medida em que iluminam, também escodem coisas.
Infelizmente, repito, o que faz muitos crentes hoje terem a sua matriz de lealdade a Cristo mudada é justamente a proximidade que querem manter com o mundo. Ainda alimentam em seu coração muito amor ao mundo. Logo, verão que sua lealdade realmente está mudada. Lembre-se disto quando se permitirem viver de mãos dadas com o mundo.
Não deixem jamais que sua igreja se torne uma amante do mundo. Esse é um dos pontos de partida para que em pouco tempo ela deixe de ser leal a Cristo e perca toda a sua relevância iluminadora neste mundo.

Nossa Lealdade Mudará Quando Nosso Amor a Cristo é Menor Que Nosso Amor a Nossos Interesses Pessoais
Existe um ditado popular que diz: “cada homem tem o seu preço”. Você pode pensar que isto é um jeito de dizer que você pode ser corrompido, mas acho que podemos pensar em algo ainda mais sério: o nosso preço é aquilo que realmente é mais valioso para nós, onde realmente está o nosso coração, o nosso amor último.
Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6.21).
 A fé em Cristo é um desafio ao nosso coração, na medida em que Jesus propõe uma reordenação da nosso mais profundo afeto. Jesus deseja que lhe entreguemos o nosso amor último, aquele amor que o torne a coisa mais valiosa de nossa vida: este será o nosso preço.
Que me quereis dar – Judas estava pronto para revelar qual realmente era o seu amor último e, com certeza, esta lealdade fundamental, isto é, de fundamento da vida, não era a Jesus. Ele buscava interesses pessoais, ele estava interessado em ganho pessoal.
E eu vo-lo entragarei – Embora as nossas traduções pontuem aqui uma pergunta, sabemos que o texto bíblico não foi pontuado, então, podemos entender este texto não somente como uma pergunta, mas como uma proposta: que quereis me dar para que eu o entregue a vós. Ou ainda mais direto: o que me dareis para que eu traia para vós.
Pesaram Trinta Moedas de Prata – O intuito de Mateus, certamente era mostrar que a troca que Judas havia feito revelava o quão desprezível foi o valor dado em troca de sua lealdade. O preço de um escravo machucado (Ex. 21.32), uma soma que revela um coração que pouco amava o Senhor (Zc 11.12-13).
Nenhum interesse pessoal terá a grandeza de se igualar à sublimidade de Cristo. Paulo, trabalhando com este tema, nos ensinou que tudo deve ser considerado perda para ter a Cristo e ser achado Nele. Judas simplesmente tinha um preço, um amor apegado egoisticamente a si mesmo, e, por isso, Cristo lhe custou tão pouco.
Nossa lealdade é mutante quando não percebemos o real valor de Cristo para nós e nos deixamos guiar, orientar e convencer de que existem coisa mais prioritárias para nós que amar a Cristo.   
Qual é o preço que custa a sua lealdade? Quando você precisa receber para que deixe Cristo de lado e o traia, venda e entregue? Seria uma casa na praia, uma viagem importante, um novo emprego? Será que não vamos crescer e perceber quantas vezes as 30 moedas de prata são lançadas para nós e as pegamos havidos, deixando Cristo de lado?
Caros irmãos, não podemos nos sujeitar a esta troca, ela é a nossa traição e para isto não ocorrer não podemos perder de vista que somos e o quanto precisamos DELE.

Nossa Lealdade é Mutante Quando a Pecado do Nosso Coração Encontra Uma Oportunidade
Jesus ainda estava com seus discípulos no Getsemani quando lhes orientou: Vigiai e orai para que não entreis em tentação. Paulo falou de ocasião para o pecado:
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor (Gl 5.13).
Dentro de nós temos guardado todo o potencial para trair e abandonar a Cristo, este pecado que está submerso dentro de cada um de nós exige uma constante vigilância.
O circuito do pecado havia se consolidado na vida de Judas e a partir daquele momento ele somente esperava a oportunidade para aflorar e destruir.
E, desse momento em diante, buscava ele uma boa ocasião para o entregar (Mt 26.16).
Mateus usa o verbo “ecxétei” (buscar) no tempo indicativo, no modo ativo. Ele está nos dizendo que Judas procurou com intenção de encontrar o melhor momento de trair Jesus.
Estamos falando de um circuito do mal instalado em nossa alma que nos fazer planejar o momento de revelar que nossa lealdade a Cristo já mudou. Talvez um momento em que outros não vejam, em que não fique tão claro assim. O ponto é que no coração uma força maligna já havia tomado conta de Judas, assim como muitas vezes, caímos nas garras do tentador.
A igreja de Cristo precisa vigiar e orar. Ela precisa vasculhar profundamente as sombras do seu coração para que não haja trevas, nem inclinações pecaminosas que estejam prontas para agir. O crente não pode dar estas oportunidades à carne, nem ocasião ao pecado.

Conclusão
Irmãos queridos da IP Brás, imagino que vocês estejam se perguntando como uma mensagem destas se encaixa no momento em que esta igreja completa seus 102 anos de existência a serviço de Jesus.
Vocês sabem, eu já lhes falei em outra oportunidade, da minha admiração por esta igreja e por sua história. Acredito que a maior parte dos crentes da Zona Leste são fruto diretos ou indiretos do ministério de Deus através desta Igreja. Ela sempre foi uma igreja fiel ao Senhor!
Este é o ponto, meus caros irmãos! Cento e dois anos já se passaram, gerações de crentes humildes e trabalhadores, pastores famosos e ilustres desconhecidos assumiram o púlpito e o trabalho desta igreja. Deus a usou fielmente nestes anos. Turbulências, lutas, momentos tristes se somaram a alegrias, vitórias e histórias de coragem e aqui está essa igreja, fiel.
Tudo isso é um grande privilégio, mas uma enorme responsabilidade. Porque vocês são os herdeiros deste monumento de amor a  Cristo e não podem permitir que sua lealdade a Cristo mude.
Não se permitam, confiar simplesmente no fato de pertencerem à membresia desta importante igreja presbiteriana. Não se permitam, no seu dia a dia, flertar irresponsavelmente com o mundo caído e seus valores, não permitam que a igreja seja a vítima de sua mundanidade. Não promovam como sua causa maior, os interesses pessoais ou substituam o amor a Cristo em seu coração e prioridade. Afinal, uma igreja que não tenha o Reino de Cristo como prioridade, não pode ser verdadeiramente chamada de igreja de Cristo. Por fim, lembrem-se, se não dobrarmos os nossos joelhos para vigiar e orar e buscar a Deus, logo o pecado achará ocasião e o Diabo, que anda em derredor, armando sempre ciladas nos tomará e o Tentador de nossas almas nos levará a cair.

Permitam me dizer algo pesado, mas importante: Todos nós precisamos de uma IGREJA PRESBITERIANA DO BRÁS LEAL AO SEU CHAMADO! HONREM ESTA HISTÓRIA E TODOS GLORIFICARÃO AINDA MAIS A DEUS POR SUA VITÓRIA.

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Toda mensagem escrita é apenas um registro. O sermão bíblico de fato é único, como um rio que passa e muda a cada instante. Um sermão só pode ser pregado uma única vez. Caso seja repetido em outro púlpito, ainda que use os mesmos registros, será outro, por várias razões: a) o pregador nunca é o mesmo, pois está sendo transformado a cada mensagem que prega; b) os ouvintes são outros; c) o Espírito é o mesmo, mas é dinâmico e aplica o que quer aos corações.
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