30 de abril de 2017

Romanos 6.15-23

A Justiça da Sociedade Ressurreta
Romanos 6.15-23
(Sermão – IP Vila Formosa em 30 de abril de 2017 – texto sugerido pelo irmão Diac. Clélio Dal Santo)


Foco da Nossa Condição Decaída
A nova humanidade em Cristo é formada para um modelo de vida baseado na Verdade, resultante da ressurreição libertadora de Cristo e daqueles que com ele morreram. O resultado desta nova condição do ser humano é uma nova ordem social de plena justiça. Essa é a condição e o alvo da vida cristã. Paulo, nos exorta a olhar para tal possibilidade e nos oferecermos a este novo estado e buscarmos como resultado a vida de Cristo em nós, este é o modelo ressurreto.

Introdução
A Carta aos Romanos para mim é um dos textos mais fundamentais da Escritura. Nela, encontramos um resumo de todo o Evangelho da Graça em uma visão altamente propositiva do apóstolo Paulo.
Acredito que o fato do apóstolo buscar dos crentes de Roma o auxílio para chegar à Espanha, somado à questão de não conhece-los pessoalmente, motivou o apóstolo Paulo a escrever uma espécie de resumo de sua teologia e cosmovisão cristã. O resultado disto é uma grandiosa obra que apresenta a visão do mundo caído e do poder transformador da obra da Graça.
Paulo propõe um contraste entre o mundo que vivemos que se corrompe por causa do pecado que degenera o mundo, como se pode ler no capítulo 1.18-32 e em outros pontos, com a nova vida que o Espírito nos dá que faz toda a natureza ansiar pela manifestação dos filhos de Deus no capítulo 8. Isso nos leva a compreender com clareza a parte final da carta em que ele, depois de uma profunda exclamação de louvor em Romanos 11.33-36, afirmar categoricamente a necessidade de que o novo estado dos crentes é de luta contra a conformação com este século e a busca de uma profunda transformação da mente para vivermos de acordo com a vontade de Deus, experimentando o mundo a partir da perspectiva de Deus.
Nosso texto de hoje é parte deste contraste. Se pode notar que as perguntas retóricas que dominam a construção da carta desde o capítulo 3, se tornam ainda mais incisivas no capítulo 6. Aqui, entretanto, elas propõem justamente um contraste entre a sociedade dominada e serva do pecado que produz injustiça, com a aquela pretendida e estabelecida sobre a obra da graça e a justiça decorrente da obediência.
O que vamos ler hoje, nos  versos 15 a 23 é a conclusão de um argumento simples: a graça é mais poderosa que o pecado, portanto não há razão alguma para não crermos e buscarmos um modo de vida baseado na graça, conforme a ressurreição de Jesus. Nos versos 12 a 14 ele diz este novo reino produz um novo tipo de homem, o HOMEM RESSURRETO. ESSE MODELO DE VIDA RESSURRETA NÃO PODE SER SUPERADO PELA VIDA DO ÍMPIO DOMINADO PELO PECADO E QUEM O VIVE DEVE BUSCÁ-LO PORQUE ESTE PODER DA VIDA RESSURRETA É UM RESULTADO DIRETO DA OBRA DA GRAÇA REDENTIVA DE CRISTO E DE SUA PRÓPRIA RESSURREIÇÃO.
Essa NOVA SOCIEDADE RESSURRETA é o padrão que devemos buscar e fazer valer na nossa vida. Ainda que possamos confessar como ele próprio confessa: AI DE MIM QUE SOU PECADOR (CAPÍTULO 7), devemos e precisamos crer e viver sob o poder e influência da obra do Espírito que nos ensina que SOMOS FILHOS DE DEUS (Capítulo 8).
Nosso texto propõe uma pergunta: E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e sim da graça? Tal pergunta é uma acusação. Na verdade, Paulo está propondo uma questão cuja a resposta só pode ser: De modo nenhum. Mas o que Paulo quer que concluamos desta pergunta? Acredito que ele deseja que encontremos as razões mais profundas para buscar a NOVA VIDA RESSURRETA DE CRISTO. Acredito que Paulo não queira que os crentes pensem que a nova vida é apenas um estado, mas deseja que eles a percebam como uma missão e uma tarefa a ser cumprida. Como se ele dissesse: PORQUE PRECISAMOS BUSCAR VIVER O NOVO PADRÃO DE JUSTIÇA DA VIDA RESSURRETA? Por isso, vamos buscar este tipo de reflexão olhando para o nosso texto desta noite.

PORQUE PRECISAMOS VIVER O NOVO PADRÃO DE JUSTIÇA DA SOCIEDADE RESSURRETA?
PORQUE FOMOS LIBERTOS JUSTAMENTE PARA ISTO

Algumas vezes, percebemos que a vida dos crentes é como uma espécie de gangorra que se equilibra entre altos e baixos de transformação. Há crentes que se permitem louvar a Deus sendo preciosos instrumentos para a obra de Cristo, mas também se oferecem para serem instrumentos da malignidade quando noutros momentos parecem dominados pelo pecado. Então, são capazes de dar do seu tempo para contribuir dando aulas de Bíblia na Igreja, mas vão para suas casas e se tornarem intolerantes e cruéis com sua família. Ou ainda, são capazes de santificar parte de sua renda entregando o dízimo, mas oprimem empregados por causa da ganância em relação ao dinheiro.
O apóstolo Paulo propõe uma reflexão a partir da pergunta que fez: Ne DAÍ, PODEMOS VIVER EM PECADO SÓ PORQUE TEMOS SEGURANÇA NA GRAÇA? A resposta é óbvia: DE MODO NENHUM! Precisamos lembrar que fomos libertos da escravidão do pecado para uma nova vida em Cristo.
Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, deste mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?
Consciência de sua servidão – Paulo propõe uma reflexão, irmãos. Ele pede que consideremos que não podemos nos fazer servos do pecado e que se nossa ação é constantemente dominada pelo pecado, então estamos nos oferecendo ao seu senhorio. Ele usa o verdo “paristemi” (oferecer-se ou apresentar-se). Ele é usado para falar sobre o soldado que se apresenta a um superior e se oferece para ficar a seu serviço ou mesmo um escravo que se apresenta ao seu senhor e se põe sob suas ordens.
Paulo está dizendo que se estamos nos propondo a viver sob as ordens do pecado, então estamos contrariando a nossa possibilidade de viver para Deus. Isto significa algo muito sério: SOMOS PECADORES MAIS TERRÍVEIS QUE OUTROS, PORQUE VOLUNTARIAMENTE SERVIMOS A UM JUGO DO QUAL FOMOS LIBERTOS E ELE É MAL E CONTRÁRIO A DEUS.
Então, o ponto de Paulo é que repensemos e vivamos inteiramente para Deus. Afinal, também podemos viver em obediência.
Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues, e uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça (Romanos 6.17-18).
Consciência da própria liberdade – Paulo deseja que tenhamos consciência da própria liberdade que temos recebido. Aqui ele usa outro verbo grego: “paradidomi” (ser entregue, ser levado). Ele agora enfatiza a ideia de que Deus nos tomou para si e nos levou para sermos servos da justiça e não mais do pecado. Ele afirma que é uma obra da graça, porque não fomos nós que nos levamos, antes eramos voluntários no pecado, mas ele nos deu sua graça, por isso é que ele afirma: GRAÇAS A DEUS. Ele nos levou para outro reino.
Essa nova forma de doutrina é uma nova percepção da vida e da realidade. Passamos a viver para Deus e fomos feitos servos da justiça. PRECISAMOS VIVER O PADRÃO DA JUSTIÇA DA SOCIEDADE RESSURRETA PORQUE FOMOS LIBERTOS PARA ISTO.

PORQUE PRECISAMOS VIVER O NOVO PADRÃO DE JUSTIÇA DA SOCIEDADE RESSURRETA?
PORQUE É A ÚNICA FORMA DE VIVERMOS NUM MUNDO ONDE A MORTE NÃO É FINAL
Outro aspecto que Paulo trabalha neste texto é o resultado da vida sob o domínio do pecado. Ele logo diz: O FIM É A MORTE.
Nós não teremos muita dificuldade de entender isto que o apóstolo está dizendo. Basta olhar o mundo ao nosso redor e percebemos que realmente estamos vivendo em um mundo marcado pela presença sombria da morte em todos os sentidos. Basta olharmos para a absurda guerra na Síria. Não sei que é o responsável pelo uso de armas químicas, mas tente você imaginar, seja quem realmente for o responsável por isto, que alguém acredite que matando inocentes, entre eles crianças indefesas, de forma tão covarde, isso lhe fará mais forte ou conquistar domínio sob um território devastado!
Mas você não precisa ir longe para ver a morte trazendo sua sombra sobre a humanidade. É por causa dela em uma cidade como a nossa que você não se arrisca a ir à qualquer lugar à noite. E alguns, infelizmente, não precisam nem sair de casa da para ver a sombra da morte, basta olhar para sua própria experiência pessoal. Saibam irmãos, não se trata só de uma questão de educação ou de pobreza. Pessoas podem ter pouco estudo e serem muito pobres e ainda sim terem uma vida ressurreta. Aliás, a maior parte daqueles que desviaram milhões dos cofres públicos no Brasil, são pessoas que tiveram muitas oportunidades materiais e de estudo.
No capítulo 1, Paulo apresenta uma série de acusações sobre esta sombra e como ela é decorrente da iniquidade do homem. Aqui, entretanto, ele retoma o assunto:
Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Romanos 6.19).
Falo como homem por causa da fraqueza – Paulo está consciente da nossa condição humana caída e pede aos crentes que compreendam isso também. Ele diz que não podemos nos enganar, se não nos cuidarmos teremos o mesmo fim daqueles que vivem como escravos do pecado e geraremos morte tanto quanto eles. Essa fraqueza humana é advinda de sua natureza e inclinação pecaminosa.
Impureza e maldade para a maldade – ele faz os crentes pensarem que essa rotina de impureza e maldade para a maldade é um caminho natural da sociedade conduzida pelo pecado. Ele quer que os crentes estejam alertas que não podem viver sem uma atenção redobrada porque isto é que farão se não vigiarem e tomarem uma posição clara em favor da VIDA RESSURRETA.
Oferecei agora para servirem à justiça – Ele faz questão de usar um adverbio de tempo (hosper – agora ou imediatamente) para indicar a necessidade e urgência de uma postura de entrega e busca de uma maneira diferente de viver. O conceito que ele usa de justiça tem como ênfase um modo de vida justo, ou seja, ele propõe que a vida cristã ressurreta deve ter uma marca de mudança baseada em uma nova conduta que implica em algo que ele chama no final de santidade.
Pecado e Santificação – quero trabalhar o conceito de santificação e pecado e propor que sejam vistos de uma maneira prática do dia a dia e não somente dentro de uma esfera moral. Não posso gastar muito tempo nisto e quem desejar saber um pouco mais, eu recomendo acompanhar estudos bíblicos de quarta feira. O que é o pecado? Em resumo, é viver no mundo de Deus sem considerar e experimentar a presença de Deus na realidade. Tudo existe para a glória dele e não perceber isto no modo como vivemos e desfrutamos da vida é o cerne do que é pecado. Isso nem sempre é um problema moral. Tomar um cafezinho sem uma percepção da graça e glória de Deus pode ser considerado pecado. Logo, você percebe que temos um problema com isto. Paulo, diria o que disse: miserável homem quem  sou, quem me livrará do corpo desta morte!
Santificação, portanto, é o conceito contrário. Santificação é a abertura dos nossos olhos para vivermos no mundo de Deus para Deus o tempo todo. É uma percepção nova da realidade e da presença de Deus. Com a santificação começaremos a desfrutar de todas as realidades de um modo diferente. E é isso que Paulo quer que vivamos: ...OFERECEI, AGORA, OS VOSSOS MEMBROS PARA SERVIREM À JUSTIÇA PARA A SANTIFICAÇÃO.   
Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais, porque o fim delas é morte (Romanos 6.20-21).
Depois que comecei a preparar este material eu percebi que este texto tem um riqueza grandiosa e eu gostaria de explora-lo mais detidamente, talvez o faça noutras oportunidades, talvez no culto de sexta-feira que tem a dinâmica de exposição verso a verso sem pressa. Entretanto, vamos olhar para este verso e perceber o que Paulo está dizendo.
Aqui ele diz que o resultado da vida de pecado e como escravo do pecado é sempre a morte. Portanto, se não queremos que o resultado da nossa vida seja o mesmos, precisamos buscar o viver ressurreto. PORTANTO, BUSCAR A JUSTIÇA DA SOCIEDADE RESSURRETA É NECESSÁRIO PORQUE É A ÚNICA FORMA DE NÃO VIVERMOS NUM MODELO CUJO RESULTADO É A MORTE. Ou dizendo de uma forma mais direta, como diremos a seguir: é a única forma de vivermos para a vida.

PORQUE PRECISAMOS VIVER O NOVO PADRÃO DE JUSTIÇA DA SOCIEDADE RESSURRETA?
PORQUE VIVENDO ESTE NOVO PADRÃO TRAREMOS A ETERNIDADE PARA A NOSSA VIDA COTIDIANA
No último domingo, tivemos a oportunidade de meditar no texto de 1 Coríntios 15, que é um dos principais textos neotestamentários sobre a ressurreição. Os que puderam acompanhar devem se lembrar que falamos sobre uma teologia da ressurreição conduzindo o pensamento dos apóstolos. Essa teologia implicava em uma mudança de padrão de vida, o que, como já dissemos hoje, Paulo chamou de vida ressurreta.
Uma das coisas que a teologia da ressurreição propõe é uma visão da eternidade. Afinal, ressurretos mesmo, na prática total, só seremos quando a VIDA ETERNA ou A ERA ETERNA INICIAR NO RETORNO DE CRISTO. Mas um dos pontos sérios desta teologia da ressurreição é que PODEMOS TRAZER O PADRÃO DA ETERNIDADE PARA NOSSO DIA A DIA, HOJE.
Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendo o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna, porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 6.22-23).
Agora porém – O contraste é claro com os versos 20 e 21. Se o resultado da vida no pecado é a morte, mas o resultado do ato de viver de forma ressurreta é a vida.
Libertados do pecado – Eleotheponthetes – Um verbo muito significativo em uma voz passiva: tornado livres. Com certeza, o que está por detrás do uso de um verbo tão significativo é o conceito fundamental que está por detrás do conceito geral de Paulo, isto é, a GRAÇA ABUNDANTE. A graça é mais abundante, não estamos debaixo da lei mas da graça.
Transformados em servos de Deus – ele diz que o fruto desta graça é a transformação da nossa condição. Outrora éramos escravos do pecado, mas fomos tornados escravos, servos de Deus para a vida livre.
Tendo o vosso fruto para a santificação e por fim a vida eterna - Todo este processo produz dois grandes momentos que se unem na nossa experiência. Primeiro, somos conduzidos à uma vida santificada e depois, levados para a vida eterna. No entanto, a ênfase de Paulo não é só de apontar para a vida eterna como algo distante no futuro, mas uma experiência que pode ser antecipada por meio da nossa vida santificada.
A ERA ETERNA será a de um povo santo, sem mácula, nem ruga, santo e sem defeito. Em Romanos 8.18, uma glória que não consegue ser discernida ou alcançada nos dias atuais. Para qual vale a pena viver e sofrer. Este tema do futuro perfeito permeia toda a Escritura e a Carta aos Romanos de forma peculiar:
E aos que predestinou, a esses também chamou, e aos que chamou a estes também justificou e aos que justificou a estes também glorificou (Romanos 8.30).
Contudo, como de alguma forma parece estar implícito nos verbos usados aqui em Romanos 8.30, no tempo aoristo indicativo ativo, como um simples passado, indicando que é uma obra que, embora só será completamente vista no futuro, já está conquistada e totalmente garantida no presente. Como uma semente que já possui tudo o que uma planta precisa ter para ser planta, apenas faltando germinar e aparecer. Assim a vida ressurreta já nos é dada como uma dádiva que pode germinar e apresentar-se no dia a dia.
Já e ainda não – o que Paulo está propondo com estes dois momentos agora fruto para a santificação e por fim a vida eterna, não é uma ruptura ou um distanciamento, mas uma antecipação de algum desfrute deste modo perfeito de vida eterna.
A sociedade ressurreta e a vida ressurreta é a possibilidade de você desfrutar de um tipo de vida que jamais imaginou que pudesse viver neste mundo. Precisamos crer nesta possibilidade e no PODER DA RESSURREIÇÃO.
Famílias podem ser FAMÍLIAS RESSURRETAS porque ONDE ABUNDOU O PECADO SUPERABUNDOU A GRAÇA; JOVENS PODEM SER JOVENS RESSURRETOS porque ONDE ABUNDOU O PECADO SUPERABUNDOU A GRAÇA; GOVERNOS PODEM SER GOVERNOS JUSTOS COMO GOVERNOS RESSURRETOS porque ONDE ABUNDOU O PECADO É POSSÍVEL SUPERABUNDAR A GRAÇA.
O que Paulo nos conclama a buscar é VIDA E ABANDONAR A MORTE. Isto permeia a visão dele desta sociedade de pecado em contraste com a sociedade que filhos de Deus podem construir.
Porque se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se pelo Espírito, mortificardes os efeitos do corpo, certamente vivereis (Romanos 8.13).

CONCLUSÃO
Claro que é por isso que ele conclui o capítulo 6, com o versículo 23, fazendo claramente este contraste, dizendo: o resultado do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna.
Precisamos perceber o nosso chamado para UM VIVER RESSURRETO e a responsabilidade de usarmos toda a nossa vida a SERVIÇO DESTE NOVO PADRÃO RESSURRETO. Transformar-nos pela renovação de nossa mente e buscar uma VIDA REALMENTE SANTA, longe do pecado e da sombra que ele traz.
Precisamos confiar no PODER DA RESSURREIÇÃO e aplicar às nossas realidades, corajosamente e com empenho, este novo padrão. Nossas decisões devem ser DECISÕES PERMEADAS PELA RESSURREIÇÃO; NOSSAS ESCOLHAS DEVEM SER PERMEADAS PELA RESSURREIÇÃO; NOSSOS PENSAMENTOS, AFETOS, NOSSO AMOR... TUDO EM NÓS DEVE SER PERMEADO PELA RESSURREIÇÃO.
Essa nova realidade será vivida entremeada pela morte, talvez por isso é que tenhamos entre o capítulo 6 e 8, o capítulo 7: O BEM QUE EU QUERO NÃO FAÇO. Mas certamente, esse é o nosso chamado e deveríamos aplicá-lo AINDA HOJE, AO CONSIDERARMOS REALMENTE QUEM TEM SIDO SENHOR DE NOSSAS ESCOLHAS, GOSTOS, PALAVRAS, PENSAMENTOS, ATITUDES ETC...


Assim também considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus (Romanos 6.11).

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