17 de março de 2019

2 Coríntios 1.3-11

Um Elevado Motivo Para Experimentar o Amor de Deus – O Trânsito do Amor

(Culto da Manhã – Março 2019 – IP Tatuapé)
2 Coríntios 1.3-11

Foco da Nossa Condição Decaída
A questão que o texto bíblico levanta essa noite é: qual a razão de Deus nos amar e nos confortar, nos consolando? O que ele espera que façamos no experimento desta maravilhosa graça? O texto nos diz que somos amados para amar, somos consolados para consolar. Ao contrário da ideia de que ser amado tem a finalidade de apenas nos fazer sentir a felicidade, somos amados para aprender a dividir amor. 

Introdução
Todos queremos ser amados, porque ser amado produz uma profunda experiência de valor. O apreço que recebemos, o gesto de amor de alguém por nós, funcionam como molas mentais positivas para nossa auto percepção. Sem dúvida alguma, o ser amado é uma necessidade da alma humana. Fato é que, a não percepção de amor, ou a percepção contrária de que não somos amados, produz seus efeitos também. 
Deus nos ama e é propósito do Criador que sintamos este amor. Mas sentir esse amor do Criador é o desafio existencial mais profundo e, muitas vezes, por causa do pecado, acabamos por falhar nessa gloriosa tarefa. Contudo, em muitos momentos da nossa vida é o amor de Deus o fator mais importante para manter nossa saúde mental, pois, no amor de Deus encontramos o senso de valor que tanto buscamos.
No texto que nos lê essa manhã, a Escritura propõe que o trânsito do amor tem um propósito ainda mais elevado. Ou seja, ela não propõe o amor como terminando em nossa percepção de auto apreço, mas claramente diz que o amor que sentimos, quando somos consolados pelo Senhor, por meio dos seus mecanismos de conforto, tem como finalidade maior, nos fazer instrumentos de amor a outras pessoas.
Pay it forward – (Passe adiante) – Essa expressão foi o nome que o jovem Trevor Mckinney (interpretado por Haley Osmant), para cumprir a tarefa dada pelo professor de Estudos Sociais, criou um jogo que tinha como regra, toda as vezes que alguém recebesse um bem de alguém, deveria fazer o bem para outras três pessoas. “A Corrente do Bem” é um filme emocionante que mostra como o amor, deve transitar entre nós e como o trânsito do amor é um poderoso instrumento shalômico.  
O apóstolo Paulo está retratando um ensino muitíssimo valioso do próprio Senhor Jesus. 
Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja (João 17.26). 
Tente perceber a profundidade do que estas palavras encerram sobre o trânsito do amor. Diante deste texto que lê a nossa vida esta manhã eu e você precisamos refletir muito sobre o propósito de Deus em nos amar tanto e tanto revelar o seu amor por nós. Ele espera que nos tornemos em instrumentos de repasse de amor e não em mecanismos de retenção de amor. 
Caminhemos neste texto para descobrir como Deus irá nos usar para abençoar tantas outras vida: Pay it forward – Passe adiante. 
Experimentamos Particularmente o Amor do Pai Para Que Outros Recebam Exatamente o Amor Que Eles Precisam
Meus irmãos o texto é bastante direto sobre este ponto. Ele começa na pessoa do Pai, como fonte de amor inesgotável, amor que nos alcança em momentos sensíveis da nossa vida. 
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdia e Deus de toda consolação. É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus (2 Coríntios 1.3-4). 
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor o Pai de misericórdia (oikitirmon) e o Deus de toda a consolação (parakleusin)– o apóstolo inicia com a ideia de que é preciso que eu e você estejamos mais sensíveis às coisas que Deus faz para podermos, em resposta ao seu amor multiforme, reconhece-lo como a fonte de todo amor. 
Neste caso, em particular o amor de Deus se manifestou em duplo formato: misericórdia e consolação. Deus como Pai de misericórdia é uma forma de dizer o quanto a relação de Deus como nosso Pai é baseada na sua sensibilidade especial para compreender nossas limitações e contradições. Por outro lado, ele completa, que percebendo de forma sensível as nossas limitações, Deus é aquele que nos levanta, uma vez que a palavra “consolação”, aqui usada é “parakaleo” que se define como a ideia de nos chamar para cima (exortar em outros textos). 
Estas duas palavras, devemos reconhecer como sendo o trabalho de Deus diante de nossas fraquezas: ele nos compreende, mas não nos deixa como estamos, nos chama, nos renova, nos mostra seus intentos perfeitos para conosco e o seu interesse em nossa vida. Isso é maravilhoso: esse é o nosso Deus! 
É Ele que nos conforta em toda a nossa tribulação– Paulo aqui é mais direto sobre essa origem do conforto que recebemos. Paulo nos estimula a pensar que todo o movimento de amor que recebemos, tem como origem última o próprio Deus. Essa carta nos deixa perceber este tom de uma forma particular. Veja que Paulo está sentido solidão nessa carta e esperava muito a chegada de Tito para vir lhe confortar. Quando Tito chega, Paulo se diz confortado. Mas esse conforto que ele recebe com a chegada de Tito, na verdade, é, em última instância, um conforto que vem do amor de Deus que se revela na chegada de Tito e nas notícias que ele trás consigo (ver 2Coríntios 2.12-13 e 7.5-6). Precisamos aprender a fazer a leitura teorreferente de todo o movimento de amor que nos cerca, como sendo amor de Deus por nós. . 
Para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia (triplissei)– em geral, as pessoas tem uma ideia de que Deus a ama e isso em si é um fim para a experiência como amor. Sentir o amor de Deus por mim é o máximo do que o amor pode fazer por mim. Mas, obviamente o trânsito do amor vai muito além diz: DEUS NOS AMA PARA QUE O AMOR TRANSITE POR NÓS E CHEGUE A OUTRAS PESSOAS.  
Experimentamos Particularmente o Amor do Pai Para Que Outros Sejam Consolados Mais Poderosamente Por Cristo
Um dos defeitos mais graves do homem moderno é a sua grande dificuldade em lidar com a espera e o tempo. O homem moderno, perdeu a ideia de eternidade, portanto, o tempo se tornou um algoz terrível. Para nossa mente moderna, se o tempo passou é um tempo perdido. Ele se vê na obrigação de aproveitar de forma prática cada segundo, porque este bem não está sob o seu controle. 
Paulo, nos dois versos seguintes (5-6) volta o seu olha para os sofrimentos de Cristo e os efeitos deste sofrimento sobre a nossa vida. 
Porque assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nossa favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo (2 Coríntios 1.5). 
Assim como– claramente o propósito é usar o tema como uma comparação. Segundo mesmo mecanismo que os sofrimentos de Cristo tinham como propósito nos alcançar, assim os movimentos do amor consolador de Deus sobre a nossa vida tem o propósito de se manifestar em favor de outros.
Transborda por meio de Cristo– Paulo aqui se preocupa em deixar claro que a nossa participação aqui no processo do trânsito do amor de Deus é o de veículo e não o de fonte. Não é a nossa palavra ou o nosso gesto, não somos nós a fonte do amor que alguém está recebendo por nosso intermédio, mas é Cristo o mecanismo do amor do Deus. Cristo nos usa para fazer o amor de Deus alcançar pessoas. Em outras palavras, quando experimentamos o amor de Deus, nos preparamos para que o amor de Deus que está em Cristo Jesus, seja compartilhado e experimentado por outras pessoas. 
Mais que resolver os problemas das pessoas, o alvo da nossa missão é fazer as pessoas se sentirem amadas por Deus, em Cristo, e com isso, estarem prontas a PASSAR ADIANTE O AMOR DE DEUS.
No verso 6, Paulo volta o olhar para ele mesmo e o que tem passado nas suas experiência apostólicas de provação. Mais para o final deste trecho fica ainda mais explícito a que tipo de lutas Paulo se refere aqui, como sua experiência apostólica. 
Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz, suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos que nós também padecemos (2 Coríntios 1.6). 
Para vosso conforto– Claro que Paulo está usando a mesma ideia do verso anterior, para que fique claro que Paulo não é a fonte do amor consolador de Deus, ele é o meio para que o resultado da luta salvadora de Cristo seja experimentado por outras pessoas. O objetivo de Paulo passar pelo que passa nas suas tribulações é que outros sejam confortados, ao verem como Paulo sabe e aprende a viver tudo para a glória de Deus. 
O texto fala de uma unidade cristã no exemplo. Essa pedagogia mimética, da imitação, aprendendo pelo exemplo é muito poderosa. Precisamos aprender que nossa vida nunca é uma ilha, mas estamos sempre ligados uns aos outros. Deus nos chama a viver as experiências pessoais com eles, sempre visando outros através de nós. O nosso exemplo, sempre tem como alvo, outros. 
Conforto eficaz(energumenes) – Essa palavra grega foi deturpada em nossa cultura, por meio da brincadeira de um programa televisivo, que a usava como uma espécie de ofensa: seu energúmeno. A palavra indica algo que está tomado pela “força”, “energizado”. Em outras palavras, o texto diz que este conforto que a nossa tribulação comunica é um conforto potencializado pela nossa experiência pessoal com o amor de Deus. 
Suportanto com paciência– essa experiência filtrada na nossa experiência pessoal energizadora produz mais razões para que os outros sejam pacientes em suas próprias tribulações. 
A nossa experiência com o amor de Deus é potencializadora para a capacidade de outros experiementar o amor de Deus que está em Cristo Jesus. O Evangelho é uma mensagem poderosa, especialmente, depois que o Evangelho é comunicado por meio de nossa experiência pessoal com o amor de Deus. Cristo nos usa e repassa o amor de Deus por meio dos filtros da nossa própria percepção de valor, a partir do amor com que somos amados. 
Experimentamos Particularmente o Amor do Pai Para Que Aprendamos a Ver a Nossa Vida Como Instrumentos de Deus e Não Como Um Fim em Si Mesma
Essa é a lição mais difícil de aprender neste texto. O texto nos lê e o a Palavra de Deus sabe que somos extremamente centrados em nós. Por isso, o texto bíblico nos chama a olhar para a nossa vida como meio e não como fim. 
Você pode pensar, mas que tipo de vida é essa que nunca está no centro do palco, está sempre apontando para algo? Sempre servindo como meio para a felicidade dos outros? E nunca pensando na própria felicidade? 
Aqui, podemos dizer como dizem o ditado dos filmes de hollywood: Aqui se separam os homens dos meninos. Sim, aqui se separam os filhos que estão prontos para a vida, daqueles que ainda seguirão pela vida chorando como crianças mimadas que querem um brinquedo só para si. 
Um sinal claro de nossa maturidade como pais, é que nossa maior busca, depois de algumas décadas de nossa vida, é viver para o bem dos nosso filhos. Existe um amor incondicional em nosso coração, que faz com que todo o esforço que permita nossos filhos estarem bem, é desfrutado como uma alegria, mesmo que seja um trabalho árduo. 
A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que como sois participantes do sofrimento, assim o sereis na consolação. Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós e sim no Deus que ressuscitou os mortos; o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos, ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nossa respeito pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos (2 Coríntios 1.7-11). 
Estes cinco versos finais são uma espécie de conclusão do assunto. Essa primeira conclusão da introdução da sua carta, prepara os crentes de Corinto para compreenderem o propósito de Paulo em lhes escrever. Porque, na verdade, as pessoas não conseguiam compreender a vida de Paulo e suas lutas e experiências difíceis. Eles reputavam que Paulo era um fracassado, por ser tão perseguido por causa do Evangelho. Paulo, por outro lado, está lhes mostrando que as lutas que passamos, mostram o poder do conforto do Evangelho, que anuncia que Deus nos ama e está conosco em todos os momentos, mesmo e especialmente nas tribulações. 
Paulo quer que os crentes de Corinto compreendam que, diferentemente do que alguns pensam, suas lutas não são sinais de derrota do Evangelho, ao contrário, suas lutas são sinais da verdade e do poder do Evangelho. Pois, apesar de tantas lutas é possível ver o amor de Deus sendo derramado e alcançando vidas, especialmente, o amor de Deus, em meio as lutas, sendo filtrado pela fé e paciência do apóstolo dos gentios. 
A nossa esperança a respeito de vós está firme- Essa parte final tem uma espécie de resumo inicial. O verso sete é esse resumo, essa conclusão antecipada. Ele diz que estava tranquilo com o resultado da sua vida, porque sabia que no final, os crentes de Corinto seriam consolados, na medida em que, agora participavam dos seus sofrimentos e tomavam conhecimento das suas lutas. Paulo compreendia que Deus sempre cumpre o papel de fazer transitar o seu amor e confortar as pessoas, então, sabe que isso, mais cedo ou mais tarde, irá acontecer, então está tranquila a sua esperança. 
Não quero que ignoreis a minha tribulação – o desesperar da vida– Aqui ele deixa claro que o seu método de compartilhar experiência não é o de gerar uma história de heroísmos ou super poderes cristãos. Ele tem uma luta profunda e como homem também, muitas vezes, chega aos seus limites. Paulo não precisa que os outros crentes aprendam pelo ufanismo falso de um homem que nunca sofre, nunca está em conflito pessoal. Ao contrário, ele quer que eles saibam que do mesmo modo que eles próprios tem os seus momentos difíceis, Paulo também os tinha. O verdadeiro transitar do amor de Deus por nossa vida, acontece por meio da verdade do que vivemos e não por histórias fantasiosas que possamos contar. 
Temos a sentença – mas Deus que nos livrou – nos livrará– Paulo confia que Deus nunca deixa de fazer a obra de transitar o seu amor e sabe que o amor de Deus servirá de conforto para os Corintios, então está pronto a esperar como Deus irá fazer isto. Ele apenas sabe, por isso a esperança está firma, que Deus o fará, não sabe quando, nem como, mas confia em Deus. 
Este é o ponto central do que Paulo tem em sua mente nessa carta: Deus está pronto a usar a sua vida como filtro do seu amor, então ele está disposto a experimentar esse amor para poder compartilha-lo. 
Ajudando-nos vós com orações – para que por muitos sejam dadas graças – Aqui Paulo convoca as orações dos irmãos, para que façam parte deste circuito de trânsito do amor de Deus, através da vida do apóstolo, pedindo a Deus que sustente o seu apóstolo em suas lutas e o mantenha firme, para que quando ele sair destas lutas, muitos rendam graças a Deus.  
Benefícios concedidos por meio de muitos– quando a igreja ora por uma pessoa em lutas e ela consegue vencer as suas lutas, num certo sentido aquela vitória é de todos. A unidade da fé produz isto, especialmente que estamos dispostos a ver transitar o amor. Crentes que são agraciados por Deus e nunca compartilham o que Deus fez nas suas vidas com outras pessoas, não sabem o valor de suas vidas como meio de conforto e de fazer transitar o amor de Deus. 
Claro que sem ufanismos, com a ideia de mostrar superioridade espiritual. Claro que Paulo está pronto a mostrar suas fraquezas como homem, para que todos saibam que é a graça de Deus quem opera e não o mérito humano. Somos um corpo e precisamos aprender a viver como tal. 
Nossa vida não existe para si, mas para que Deus a use para alcançar outras pessoas e essa é a finalidade de Deus nos dar experiências tão profundas com o seu amor.  
Conclusão
Márcia, minha esposa, sabe muito bem e pode dizer isso para vocês, sobre a vida de um homem da minha antiga igreja, Vila Formosa, que foi um exemplo para todo o rebanho, o seu nome era Jetro. Um homem simples, criado no interior de Pernambuco e veio muito jovem para São Paulo, seguindo o exemplo de muitos, inclusive do meu pai e outros. 
Este homem, tinha diabetes muito severa e na sua velhice essa doença o castigou demais. Ele tinha dores profundas nas pernas. Ele as descrevia como uma faca que parecia estar enfincada na sola do seu pé e entrava pela perna. Certa vez, eu o visitei numa internação no Hospital das Clínicas, em meio a um mar de macas, espalhada em um enfermaria improvisada. Naquele lugar, eu me aproximei meio tímido, ele com uma expressão de dor profunda, me viu e me chamou. Quando me aproximei dele, perguntei: com o senhor está, irmão Jetro? Ele me respondeu como sempre: do jeito que Deus quer! 
Meus irmãos, aquela frase marcou a minha vida e a da igreja quando a compartilhei com a Igreja. Um filho dele me disse depois: meu pai sempre falou assim, desde muito antes, da doença lhe ser tão terrível. Quando o irmão Jetro voltou para casa, depois dessa internação, ele já tinha amputado parte da perna. Fizemos um culto em sua casa, vários irmãos foram. Lá, quando nós chegamos naturalmente perguntamos: como o senhor está, irmão Jetro? Ele ele respondeu: DO JEITO QUE DEUS QUER! Ele sempre dizia isto não com amargura, mas com senso do amor de Deus, que se revela não somente quando nos dá o que esperamos, mas, principalmente quando mantém viva a nossa fé.
Irmãos, temos de aprender a ser instrumentos deste transito do amor de Deus. Aprender de fato a compartilhar o amor e o conforto do amor de Deus, com o qual somos confortados e consolados. Precisamos PASSAR ADIANTE, o que temos recebido e descobrir, como pessoas amadurecidas, que deixaram coisas próprias de meninos, que a nossa maior experiência de felicidade sempre será que sermos instrumentos da paz que outros possam desfrutar.  

Oração
Ajuda-me, Senhor, a ser assim capaz de ser um veículo do seu amor e fazer transitar sua preciosa graça, misericórdia e consolação a outras pessoas. Amém! 

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