31 de março de 2019

Mateus 28.18-20

A Caráter Sobrenatural do Discipulado Cristão

(Culto da Noite – IP Tatuapé – Março 2019)

Introdução
Ide fazei discípulos – Esse é o ponto central dessa passagem! Nessa passagem o discipulado cristão está no centro da atividade da Igreja. Fazer discípulos é o método para levar o Reino de Jesus Cristo a todas as nações. 
O Cristo Ressurreto em pessoa se encontra com seus discípulos e lhes envia ao mundo com essa missão. Olhando para História do Cristianismo, perceberemos a força do Discipulado Cristão. Considerando o mundo do Primeiro Século e o fato de Cristianismo, num certo sentido ser uma religiosidade marginal, uma vez que sofreu perseguições dos judeus, dos romanos e o desprezo dos sábios gregos, é um fenômeno cultural, sociológico que tenha, antes do final do Primeiro Século, se tornado presente em todo o Império Romano. 
Lembre-se, quando os Etruscos/Romanos assumiram o controle senatorial do mundo Grego, eles tinham um exército poderoso em batalhas, o mesmo se pode dizer do poderio grego de Alexandre o Grande, mas o Cristianismo se fez presente de forma invisível, aparentemente, até imperceptível.
Quando Constantino, no ano 320 oficializa o Cristianismo, ele emerge como uma força de pensamento que já estava presente em todas as províncias romanas, inclusive nas mais longínquas, do Norte da África. 
Como o Cristianismo fez isso? Por meio do seu discipulado, do seu poder de inserção social, por compartilhamento e ensino de pessoa a pessoa. Esse discipulado é uma obra realizado pelos irmãos, mas principalmente pelo PODER DE DEUS PARA A SALVAÇÃO. Precisamos voltar a empreender esse tipo de conquista por meio do DISCIPULADO. 
Esse texto nos ajuda a ver esse discipulado e seu caráter sobrenatural. Precisamos meditar sobre isso e avaliar exatamente o que estamos fazendo para que o Reino continue a se espalhar. Há um sentido em que estamos em país onde o Evangelho do Reino já chegou, agora, ele precisa penetrar as mentalidades, precisa chegar às casas, alcançar os lugares menores, atingir os relacionamentos sociais, profissionais, culturais. Ele já molhou o solo, mas precisa encharcar a terra. O PODER DO EVANGELHO é forte para isso e o MÉTODO É O DISCIPULADO CRISTÃO E ESTE É SOBRENATURAL, POR ISSO, PRECISAMOS CRER E VIVER COM ESSE FOCO. 

O Caráter Sobrenatural do Discipulado Cristão é Uma Decorrencia Necessária do Caráter Sobrenatural da Própria Autoridade de Cristo
O que primeiro percebemos no texto é que Jesus estabelece o ponto de partida na sua própria AUTORIDADE SOBRENATURAL. O DISCIPULADO CRISTÃO É UMA DECORRENCIA DESSA AUTORIDADE DE CRISTO.  
Jesus, aproximando-se, falou-lhes dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra (Mateus 28.18). 

Comecemos percebendo que o texto se inicia com a afirmação de que Jesus, aproximando-se, falou aos discípulos. 
Mateus, por algumas vezes, nos momentos em que relatou que Jesus explicava as parábolas em particular para os seus discípulos, usou este recurso. O mesmo aconteceu no Sermão da Montanha quando disse que assentou-se e falou aos seus discípulos. 
Precisamos recuperar a noção clara da ligação vital e única entre Cristo e a Igreja. Nenhum outro corpo doutrinário, nenhuma outra instituição na face da terra tem esta unidade, esta ligação com Cristo. SOMENTE A IGREJA PODE DIZER-SE: VIVEMOS SOB A AUTORIDADE DO REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
Aproximando-se – A palavra que Mateus propõe como forma de observar esta relação, tem origem no verbo “proserchomai”. Se voltarmos ao verso anterior, veremos que os discípulos estavam cheios de dúvidas, ainda que o estivessem dispostos a vencê-las adorando-o. 
Mateus nos revela que a autoridade de Jesus não é algo distante apenas para ser admirada ao longe, mas é algo que ele compartilha intimamente com a sua Igreja. É algo que a Igreja deve sentir no profundo do seu coração. 
Toda autoridade me foi dada-  “Exousia” (autoridade) é a palavra usada por Jesus para definir o seu novo status pós ressurreto. O tema da autoridade é recorrente no Evangelho de Mateus. Logo ao final do Sermão da Montanha, Mateus registra: 
Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas (Mateus 7.28 e 29). 
Pois também sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz (Mateus 8.9). 
Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade? (Mateus 21.23). E Jesus lhes respondeu: eu também vos farei uma pergunta; se me responderdes, também vos direi com que autoridade faço estas coisas. Donde era o batismo de João, do céu ou dos homens? E discorriam entre si: se dissermos do céu, ele nos dirá: Então por que não acreditastes nele? Se dissermos dos homens, é para temer o povo, porque todos consideram João como profeta. Então responderam a Jesus: Não sabemos. E ele, por sua vez: nem eu vos direi com que autoridade faço estas coisas (Mateus 21.23 a 27). 
Esta é uma questão que importava para Mateus pois a Igreja estava sendo convocada por Jesus para espalhar o Reino. Nos dias de Mateus, a Igreja estava receosa. Cristo havia morrido e subido aos céus e eles estavam na terra enfrentando muitas dificuldades, perseguições. 
Muitas perguntas estavam confundindo a Igreja. Especialmente, o fato de que as lideranças judaicas trabalhavam para incriminar, difamar e acabar com a fé cristã inicial. 
Mateus escreve o seu evangelho fortalecendo a fé da Igreja que precisa compreender exatamente qual era o momento da história da redenção que estavam vivendo e sob qual autoridade deveriam caminhar. 
Meus caros irmãos, todas as vezes que a Igreja de Cristo perde a ousadia de agir neste mundo como a mensageira do Reino, como a propagadora das boas novas de salvação, anunciando o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, ela precisa novamente olhar para o alto e perceber o que está acontecendo e rever o princípio fundamental da sua ação neste mundo. 
Creio que a autoridade de Cristo é o motivo central da missão da Igreja, pois é baseado nesta autoridade que agimos como mensageiros da verdade e baseados nela é que nos estimulamos a viver para a glória de Deus. A AUTORIDADE DE CRISTO NÃO FOI USURPADA, COMO OS DITADORES, NÃO FOI IMPOSTA COMO OS IMPERADORES, ELE A RECEBEU DO PRÓPRIO CRIADOR. ME FOI DADA. Portanto, os cristãos deveriam saber que era um direito legítimo de Cristo e foi isso que moveu os primeiros discípulos no seu impulso de espalhar a mensagem. 
No céu e na terra – Jesus Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores. Seu reino é celestial e terreal. Sob as incontáveis hostes celestiais e sobre todos os homens, sobre todo o mundo. É um reino das coisas invisíveis e das visíveis. Os mais poderosos seres celestiais se inclinam ante sua face e, assim como todas as criaturas, das mais pequenas criadas no mundo material obedecem a sua voz. 
A Igreja de Cristo precisa lembrar que sua missão é anunciar que Cristo Reina sobre todas as esferas da existência humana. Ele tem esta autoridade legítima. Ele é o Senhor do casamento, Ele é o senhor do comércio, Ele é o Senhor do meio ambiente, Ele é Senhor da IGREJA, isto precisa ficar muito claro para todos nós. 
Todas as esferas da nossa vida devem ser reguladas pela vontade de Cristo. Não se submeter a este governo, nas menores coisas que seja, é uma atitude temerária e insensata. 
Ouranos e aion – Com estas palavras, Mateus deixa claro que o seu domínio da autoridade de Cristo é sobre todos os valores ligados às coisas invisíveis e visíveis da forma mais ampla que existe para dizer isto. Os discípulos estavam compreendo muito bem que Cristo tem poder sobre tudo.
Isso sem dúvida moveu os discípulos na sua tarefa de comunicar a fé. 

s interesses do Reino Celestial entre os homens. 

O Caráter Sobrenatural do Discipulado Cristão Deve Ser Uma Continuidade do Próprio Trabalho de Cristo 
O que a Igreja faz sob a autoridade de Cristo? Esta é uma pergunta crucial. Muitos crentes parecem que creem que a atividade da Igreja é a da espera. Eles estão certos, a Igreja é uma comunidade que aguarda com expectativa a volta de Jesus. Contudo, a Igreja não existe para uma expectação passiva e inerte. 
Mateus propõe que a Igreja do seu templo reflita sobre a melhor resposta a autoridade que compartilha de Jesus. Ele conclui que a melhor resposta à esta autoridade da qual a Igreja compartilha é a atitude de seguir em frente e fazer discípulos. 
Ide Portanto- Meus caros irmãos, o texto parece ser bastante claro na ligação que uma coisa tem a ver com a outra. O texto se inicia com uma palavra de ligação: IDE - PORTANTO.  Na expressão bíblica do IDE, o indo, como o texto indica. A palavra “portanto” liga todo o conteúdo a ser aplicado neste verso ao fato de que Cristo tem toda a autoridade. Era como se Mateus estivesse nos dizendo: Por que Cristo tem toda a autoridade no céu e na terra é que devemos ir e fazer discípulos. 
O fazer discípulos é uma necessidade existencial da Igreja que se realiza pelo fato de que o fazemos sob a autoridade de Cristo. A missão da Igreja é fazer discípulos é se tornar a agência de chamado à fé. 
Outros autores preferem fazer a seguinte distinção: INDO, FAÇAM discípulos. Estes preferem dizer que a Igreja faz discípulos também pelo seu modo de vida, por aquilo que apregoa sem palavras, na medida em que existe e vive sob a autoridade de Cristo. 
Uma mescla entre o nosso agir e o agir de Cristo é que é o ponto central a definir como a Igreja cumpre a sua missão de fazer discípulos. Contudo, devemos  nos lembrar sempre: A IGREJA QUE VIVE SOB A AUTORIDADE DE CRISTO NÃO PODE SE ESQUECER DE QUE ELA EXISTE PARA FAZER DISCÍPULOS. 

O Caráter Sobrenatural do Discipulado Cristão Deve Nos Dar a Ousadia Para Ir a Todos os Lugares
John Wesley, o pai do Metodismo, dizia: O MUNDO É A MINHA PARÓQUIA. Dele também é a frase: “Dêem-me cem homens que a nada mais temam senão o pecado e a nada mais desejem senão a Deus, e não importará se eles são clérigos ou leigos, garanto-lhe que sacudirão as portas do inferno e edificarão o Reino de Deus sobre a terra.” 
A ousadia que deve dominar o coração da Igreja é que ela foi chamada para realizar a obra de tornar o NOME DE CRISTO CONHECIDO EM TODAS AS NAÇÕES. Esta ousadia deve ser baseada na autoridade que Cristo tem sobre toda a carne, como ele mesmo disse na sua oração sacerdotal: 
Assim com lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda vida eterna a todos os que lhe deste (João 17.2). 
Fazei discípulos de todas as nações- Uma mudança significativa estava tendo curso naquele momento. A proposta de Jesus, e Mateus a entendeu muito bem, era revolucionária. O amor de Deus alcançaria pessoas de todas as nações. A autoridade de Cristo era fundamental para isto. 
Uma mentalidade nova é colocada sobre a Igreja e ela deve exercer isto debaixo da autoridade de Cristo. O Evangelho romperá os mais duros corações, porque o Evangelho, sob a autoridade de Cristo é o poder de Deus para a salvação, tanto de judeus como de gregos. 
A busca de fazer discípulos, vencendo as barreiras étnicas era uma mudança fundamental do Evangelho naqueles dias. Os primeiros discípulos conseguiram transpor o rio que os afastava dos outros homens, semelhantemente, nós precisamos vencer esta dificuldade que temos de concentrar-nos de forma teocêntrica e vivermos para alcançar vidas par ao Reino.
A igreja precisa ter a ousadia em compreender que a autoridade de Cristo lhe confere o PODER DO EVANGELHO e isso implica em jamais duvidar que seja possível a transformação de uma nação, de uma família, uma cidade, um povo, uma cultura. Não podemos limitar o poder do EVANGELHO à nós, porque na verdade não é a IGREJA MAS A AUTORIDADE TOTAL DE CRISTO A RAZÃO DO EVANGELHO SE ESPALHAR, ALCANÇAR E TRANSFORMAR VIDAS.


O Caráter Sobrenatural do Discipulado Cristão Deve Nos Dar a Confiança Para a Ação Educacional do Povo de Deus
A questão do evangelismo logo se funde com uma outra questão de suma importância. A Igreja é também um local de discipulado. Onde os discípulos nascem, crescem e amadurecem a ponto de produzir novos discípulos. A Igreja tem uma missão educadora. 
Batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo- Jesus Cristo propõe que, em NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, batizemos os novos discípulos do Senhor. Ele propõe que a Igreja inclua, baseada na autoridade da Trindade Santíssima, os novos discípulos no corpo. 
O batismo era o rito de purificação judaico mais básico, assim como João Batista também o utilizava. Aqui, ele se tornará o sacramento mais básico na vida cristã. Como um passo a uma nova condição. 
A igreja não batiza em seu nome próprio, porque ela precisa fazer com que todos os discípulos do Senhor saibam que é a autoridade de Cristo que lhes oferece essa condição. Só a Igreja de Cristo, aquela que vive segundo exclusivamente segundo a Palavra de Cristo é que pode batizar em Nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. 
Esse batismo não é um rito para constranger Deus a incluir uma pessoa, ele serve ao crente e ao corpo da Igreja para que esta compreenda que somos Igreja debaixo da autoridade de Cristo, em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 
Esta Igreja deve conduzir este discípulos incluído entre as fileiras do Reino à maturidade espiritual. Aqui enfrentamos dois problemas: 
O primeiro problema é com os crentes que se recusam a este crescimento – A discípulos do Senhor que se recusam a crescer na sua fé. Adotaram modelos personalistas de fé e se apegaram tanto a eles que se tornaram impermeáveis ao amadurecimento das Escrituras. 
Eles se ausentam, não estudam a Palavra, vivem debaixo de filosofias pessoais, apegados ao seu coração imaturo e, com isso, não se deixam amadurecer pelo trabalho da Igreja. Estão sempre prontos a dizer que a Igreja não lhes pode ajudar. 
O segundo problema é com a Igreja que se recusa a ser uma agência de ensino – às vezes, irmãos, há crentes que desejam aprender, mas não conseguem porque os mestres se recusam a ensinar. Algumas vezes, nos concentramos em rituais de fé e nos esquecemos de que a Igreja que vive sob a autoridade de Cristo tem o dever de ensinar os discípulos e conduzi-los à maturidade. 
Joseph Parker, falando sobre os puritanos e comparando os seus dias com aqueles, afirmou que: nos dias dos puritanos o cristianismo era como um pequeno lago, com quilômetros de profundidade e que em nossos dias (os seus que não estão tão distantes) o cristianismo era como um imenso mar de dez centímetros de profundidade.
Tenho pregado e ministrado a palavra e, muitas vezes, vejo pessoas sedentas. Tive alguns privilégios de estudar a carta aos Romanos em lares de pessoas não crentes, ou que estavam afastadas e estou impressionado como o discipulado com a Palavra faz bem às pessoas e o quanto elas estão desejosas de aprender. 
Crentes que vivem sob a autoridade de Cristo deveriam ser mestres da Palavra, que é a Palavra de Conhecimento e autoridade na Igreja, a Escritura Sagrada, para instruir outros. 
Nunca deixe de aproveitar as oportunidades para aprender, não se apegue a si mesmo, tampouco, quando souber algo de Cristo e de sua palavra, nunca deixe de ensinar o outro. A vida da Igreja cristã está nesta constante troca, onde nos edificamos mutuamente. 
O caráter sobrenatural do discipulado cristão exige uma atitude educacional, transformadora da Igreja e uma postura de amadurecimento.

A Igreja Que Vive Sob a Autoridade de Cristo Foi Chamada Para Viver na Perspectiva Escatológica da Presença e Volta de Jesus

Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos - A Igreja não anda sozinha. Ela não é auto-suficiente e não cumpre a sua missão por uma questão e eficiência própria. A Igreja é uma comunidade que precisa de comunhão com Cristo. 
O mesmo Cristo que se aproxima dos discípulos e compartilha sua autoridade no verso 18, é o mesmo que se aproxima de nós todos os dias e nos ajuda na obra de evangelização, amadurecimento da nossa fé e espalhar do Reino a todas as nações. 
A Igreja que vive sob a autoridade de Cristo faz o seu trabalho sempre numa perspectiva da presença continua de Cristo e de olho na promessa do estabelecimento final do Reino. 
Não somos uma comunidade que vive apenas para se manter, nós temos um propósito cósmico final, a volta do Senhor Jesus. Quero destacar deste verso uma expressões: 
Convosco todos os dias - Estar conosco não é meramente um torcedor que nos vê jogando da arquibancada e torce muito por nós. Jesus, por meio da obra maravilhosa do Espírito Santo, de fato age em nós, inclinando nossa vontade e moldando a nossa vida ao seu querer. É mais que proximidade é comunhão. 
Todos os dias– aponta para uma obra contínua, ininterrupta. Minha mente se volta para Jeremias capítulo 18, onde lemos a história do oleiro: 
Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas (Jeremias 18.3). 
É impressionante o quanto Deus está concentrado em nós, em nos fazer mais parecidos com o seu Filho. Somente vivendo em comunhão constante com Cristo é que isto acontecerá, somente nos limites da nossa missão é que isto acontecerá, somente vivendo o dia a dia com Cristo é que completamos esta missão. 
Ouso dizer que, enquanto caminhamos na direção dos outros, estamos sendo lapidados para aguardar a Cristo. Nossa bendita esperança. 

Conclusão
Encerro esta mensagem dizendo que a Igreja deve ter coragem para deixar um modelo concentrado em si mesma e viver debaixo da autoridade de Cristo. 
Crentes precisam assumir com mais ousadia o papel de pregoeiros do evangelho, quer pregando, ensinando ou vivendo. Crentes devem crescer neste projeto pessoal e investir mais tempo nesta determinada obra de fazer discípulos.
O Caráter sobrenatural do discipulado cristão deve nos fazer ver a obra de sermos o POVO DE DEUS como algo mais importante do que parecemos estar considerando na atualidade. Sei que para alguns, sua fé é uma parte da sua vida e viver como DISCÍPULO é algo que você pode criar para si, mas não devemos nos deixar levar por este tipo de vida cristã defeituosa. Antes, precisamos voltar a crer e confiar na autoridade de Cristo, por meio da qual fazemos o nosso trabalho como igreja do Senhor, como filhos, servos e aqueles que andam com Cristo Jesus. 


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