24 de março de 2019

Gálatas 5.13-26

Pelos Frutos Veremos o Espírito

(Culto da Manhã – Março 2019 – IP Tatuapé)
Gálatas 5.13-26

Foco da Nossa Condição Decaída
Neste texto, a Escritura que nos lê, nos leva a pensar sobre nossa vida cristã e a busca de plenitude de gozo no Espírito Santo. O texto nos inquire sobre os valores que nos conduzem e nos chama a três importantes estágios: o primeiro de desejar viver segundo o alvo da Lei do Amor; segundo, nos deixar guiar pelo Espírito para nos afastar do mal; e o terceiro, que é aquele mais absolutamente prazeroso, viver no Espírito em plenitude de desfrute das realizações dele em nosso coração.

Introdução
Seguindo um ensino muito contundente de Jesus, o apóstolo Paulo desenvolve essa última parte da Carta aos Gálatas nos alertando sobre a necessidade de existir clareza sobre quem realmente somos em Cristo e como podemos tornar patente a nossa união espiritual com Cristo. 
Jesus havia dito: “Não pode a árvore boa dar mau fruto, nem a má dar bom fruto” – “Pelos frutos os conhecereis”. Essas palavras de Jesus não são uma palavra de alerta sobre como devemos olhar para os outros e avalia-los, para sabermos diante de que árvores estamos. Na verdade, Jesus está mostrando aos seus discípulos a necessidade de mostrarem com sua vida, quem eles são nEle. Por isso é que o Sermão da Montanha termina com uma profunda exortação à prática da Palavra: 
Todo aquele que ouve essas minhas palavras e as pratica será comparado ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha (Mateus 7.24-25). 
Esse é o ponto central do ensino também de Paulo na sua Carta aos Gálatas. Enquanto os mestres judaizantes procuram um Evangelho Estético, de aparências, onde o ritual se torna mais importante que o compromisso de vida, Paulo propõe uma vida espiritual que se aprofunda na nossa experiência por meio da frutificação da vida no Espírito. 
Infelizmente, alguns crentes não querem perceber que sua vida carece de profundidade espiritual. Tentam se convencer de sua fé, por meio de uma realidade meramente estética de fé. Estes, muitas vezes, estão muito mais preocupados com a reputação de serem homens e mulheres de Deus, que em, de fato, serem estes tais. 
O problema de um Evangelho assim é que ele nos destrói e de forma muito maligna, destrói a nossa comunhão com o Verdadeiro Corpo de Cristo, aqueles que Ele chamou e aos quais está preparando para o grande Dia do Senhor.
Essa vida de aparências é uma profunda “vã glória”, cuja única possibilidade é nos fazer viver distantes e pecaminosamente desafeiçoados. 
Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros (Gálatas 5.26). 
Nessa manhã, quero lhes convidar à uma auto avaliação e a um profundo pensar sobre a necessidade de se buscar o fruto do Espírito e a demonstrar mais claramente a sua presença em sua vida. Mais que para provar para os outros quem você em Cristo, isso realmente não pode ser seu maior objetivo na vida piedosa, mas mostrar para si mesmo, quem realmente você é e como está em Cristo Jesus. Para que seu próprio coração se sinta em paz. 
A Presença do Espírito é Visível Quando Estamos Dispostos e Prontos Para Cumprir a Lei do Amor
O contexto dessa carta é o “FALSO EVANGELHO” que estava sendo pregado entre os Gálatas e para o qual eles estavam dando muita atenção: 
Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que já alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo (...) se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebeste, seja anátema (Gálatas 1.6-9). 
Paulo os chama de insensatos, porque estão trocando o Espírito pela Carne, deixando a vida espiritual pela falsa segurança dos ritos carnais, das expressões de alegria e segurança carnais, que só fazem enganar a nossa mente. No caso os crentes gálatas, essa falsa segurança vinha de rituais judaicos que tinham uma semelhança de piedade, mas era uma falsa impressão de santidade. Esse tipo de vida é uma prisão, na qual, voluntariamente, vários cristãos se aprisionam, imaginando-se livres, preferem viver na sensação de liberdade, mas em uma profunda prisão longe de Deus.
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade, porém não useis a liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor (Gálatas 5.13). 
Fostes chamados à liberdade – não useis a liberdade para dar ocasião à carne– este é ponto é muito importante neste ponto da carne. Afinal, muitos tentavam convencer a si mesmos de sua vida espiritual, permitindo com que a carne se sentisse à vontade. Era muito mais fácil seguir algumas regrinhas do tipo: vá ao templo, vá à sinagoga e faça a sua parte estando lá e tudo ficará bem. O mesmo podemos dizer hoje, sobre: vá à igreja, não se esqueça de que o mais importante é você fazer a sua parte lá; dê o seu dízimo, ou cumpre algumas horas em algum ministério e isso é suficiente para você agradar a Deus. 
Paulo está exatamente dizendo que este tipo de pensamento de suposta liberdade era só a própria natureza pecaminosa tentando se manter por meio de um caminho mais fácil, sem compromisso de alma, sem profundidade espiritual e sem verdade.  
Antes – sede servos uns dos outros– O grande ponto do apóstolo Paulo é que eles desejavam uma vida baseada neles mesmos e uma espécie de vida cristã legalista que se faz sozinha, contudo, o apóstolo, diz que a verdadeira fé em Cristo exige o cumprimento da Lei que aponta para uma ideia clara de serviço do coração: amor. Servir ao próximo é um fruto que realmente só poderá ser produzido pela árvore na qual corre a ceiva de Cristo, que nos ensinou que imitá-lo é servir e que no Reino o maior é o que serve. 
Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Gálatas 5.14). 
A lei se cumpre em só preceito – amar ao próximo– Sim, você deve estar se perguntando: mas Jesus não disse que o resumo da Lei envolvia a ideia de amar a Deus acima de tudo, primeiro? Que amar o próximo era semelhante ao primeiro? Sim, você está certo, foi isso que Jesus disse. Mas, a questão de Paulo é que ele não está dizendo o contrário. Apenas está dizendo que o Amor a Deus só pode ser de fato demonstrado quando estamos dispostos a cumprir a Lei do Amor e está só pode ser realmente aferida quando amamos ao irmão a quem vemos. 
SE vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos (Gálatas 5.15).
Se vos mordeis e devorais – vede que não sejais destruídos– Paulo deseja que eles compreendam que sua fé simbólica, estética, cheia de satisfação da carne e pouco amor efetivo, logo se manifestaria no contrário, numa enorme dificuldade de amar o próximo. Pessoas que odeiam o próximo não amam a Deus, a Escritura é taxativa. Portanto, a própria destruição é inevitável. Paulo, aqui está seguindo o ensino de Jesus: a casa daquele que não pratica cai. A inimizade entre os irmãos é o sinal mais evidente de que eles eram carnais e não espirituais. 
A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE, A PRESENÇA REAL DO ESPÍRITO, FICAM CLARAS NA MEDIDA EM QUE ESTAMOS DISPOSTOS  A CUMPRIR A LEI DO AMOR, PORQUE ELA EVIDENCIA QUE AMAMOS A DEUS E PARA ELE DESEJAMOS VIVER.  
A Presença do Espírito é Visível Quando Estamos Dispostos a Abandonar as Obras da Carne
Paulo, nestes versos seguintes parece desejar ensinar pelo contraste. Agora, ele propõe uma nova reflexão: 
Andai no espírito e jamais satisfareis, à concupiscência da carne (Gálatas 5.16). 
Andai no espírito - Jamais satisfareis à concupiscência da carne– Paulo estabelece um conceito muito claro. Para ele, o andar no espírito é a única forma de mortificar a carne e as suas paixões e desejos intensos. Ele admite, portanto, que a inclinação da carne para o pecado é muito forte. O ponto é que ela só pode ser vencida por uma decisão poderosa de não querer satisfazer a carne. 
Os versos seguintes, que iremos dividir em duas partes, são uma espécie de ensino pelo contraste, em que Paulo irá mostrar a destruição que a carne produz e a luz que o Espírito lança sobre a vida, levando-nos a viver do modo de Deus. 
Porque a carne milita contra o Espirito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.  (Gálatas 5.17-18).
Porque a carne milita contra o Espírito– Você pode não perceber, ou querer se convencer do contrário, mas o fato é que o sistema do pecado luta para que você não ande do jeito de Deus. Esse sistema pecaminoso que ainda habita a nossa mente, tenta nos enganar para nos fazer andar de um modo diferente daquele que Deus estabeleceu para o nosso bem. A carne milita, luta contra o espírito. 
O Espírito contra a carne – o contrário também é verdadeiro. Isto é, quando nos dedicamos a viver do jeito do Espírito, estamos matando a velha  natureza e incluindo uma prática de vida que nos credencia à verdadeira vida espiritual. 
Guiados pelo Espírito – não condenados pela lei– A lei nos dá verdadeira liberdade no Espírito. Essa é a verdadeira maneira de viver livre e absolutamente para o agrado de Deus. Mostrando o Espírito que vive em nós.
Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhante a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam (Gálatas 5.19-22).
As obras da carne são conhecidas– no fundo, no fundo, Paulo sabe que eles não são ignorantes que estão sendo enganados, antes, eles sabem bem quais são as obras da carne e de que modo eles estão se distanciando de Deus. Uma consciência do próprio erro sempre estará em nossa mente cristã, se somos verdadeiramente convertidos a Cristo. NO caso, Paulo lista uma série de obras da carne e deixa claro onde eles deveriam vasculhar sua vida: no modo como deixam construir o seu relacionamento de amor. 
Não herdarão o reino de Deus– Para Paulo eles sabiam muito bem do que se tratava e tinham consciência de que o Reino dos céus não é lugar para quem deixou de desejar se afastar da carne. 
SABEMOS QUE O ESPÍRITO ESTÁ PRESENTE E ATUANTE EM NOSSA VIDA TAMBÉM E PRINCIPALMENTE, QUANDO DESEJAMOS NOS AFASTAR DO MAL E DAS OBRAS MALIGNAS DA CARNE.  
A Presença do Espírito é Visível Quando Estamos Dispostos a Desenvolver as Potencialidades da Vida Que o Espírito Nos Dá
Neste trecho final da perícope, Paulo enfatiza muito a ideia de “andar no Espírito”. NO verso 16, 18 e 25, a ideia de andar no Espírito é repetida de formas diferentes. 
Andai (peripateite) no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne– Aqui, o verbo usado tem um sentido de um andar prático, usando uma palavra com um sentido mais físico (peripatéo) que apontava para uma ideia de uma jornada. 
Se sois guiados (aghesthei) pelo Espírito não estais sob a lei – Aqui, o termo usado carrega a ideia de sermos guiados, como os animais eram guiados pelos cabrestos que neles se colocavam. Há uma ideia de que o Espírito é ativo em nos fazer desviar de caminhos ruins e levar por caminhos bons. 
SE vivemos no Espírito, andemos (estoicomem) também no Espírito – ao final do texto é um termo um pouco mais profundo, carregando uma ideia de realização (estoikéo). Este termo ficou muito conhecido como denominando uma escola de pensamento que lidava com a ideia de virtudes que deveriam marcar a vida de felicidade do homem. Então, aponta para o desfrute do andar no Espírito.
Podemos entender que essa passagem trabalha com uma espécie de três estágios da vida no Espírito. Aquele estágio inicial onde nos pomos a andar no Espírito, como uma experiência nova de vida; o segundo estágio, no qual o Espírito passa a operar na nossa vida, nos guiando e corrigindo caminhos maus; e o terceiro estágio, onde a vida no Espírito se torna mais plena e passamos a desfrutar dos efeitos dessa caminhada.
Sem dúvida essa última parte é a melhor! Tudo o que o Senhor deseja que aprendamos tem a ver com a ideia de que a nossa vida de fé nos leve ao desfrute da beleza inigualável da vida na presença de Deus. O verdadeiro Evangelho, portanto, não é apenas um cumprimento estético de rituais, ou de obediência mecânica a algumas regras. A Verdadeira Vida Cristã é uma plenitude de gozo da presença gloriosa de Deus em nós e em todos os lugares. Este é o sentido mais pleno de “Reino de Deus”, que os Gálatas estavam desperdiçando com sua tola busca por rituais. 
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com suas paixões e concupiscência. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito (Gálatas 5.22-25). 
O fruto do Espírito é – contra essas coisas não há lei– todas as descrições posteriores a essa expressão apontam para a capacidade profunda de convivência fraterna com as outras pessoas. E naturalmente, para uma capacidade potencializada para o cumprimento do mandamento que é o cumprimento de toda a Lei. A Lei nos foi dada para que vivamos de modo a desfrutar da preciosa e gloriosa presença de Deus. Naturalmente, a Lei não é algo que nos atrapalhe, mas ao contrário, a Lei nos é dada com a finalidade de que sejamos capazes de “andar no Espírito”, sendo “guiados pelo Espírito”. 
Os que são de Cristo – crucificaram a carne– aqui o apóstolo identifica o fundamento da nossa vida cristã: a morte substitutiva de Cristo. O poder para que andemos e vivamos no Espírito vem da cruz e da VERDADEIRA LIBERDADE que a Cruz nos deu. Quando ele usa o termo “crucificaram” ele o conjuga no tempo aoristo, que é um passado durativo: crucificaram e continuam crucificando a carne. Isto é, são pessoas que estão vencendo a luta contra a carne, vencendo no Espírito. 
Se vivemos – andemos no Espírito– meus irmãos, este é um convite para a plenitude cristã. Essa plenitude nos leva à uma completa experiência com Deus, que se evidencia em uma verdadeira disposição de amar, servir e ajudar os outros a caminhar. 
Paulo está nos chamando a uma vida cristã de completa comunhão, que nos leva a um ajuntamento que vai muito além do culto e das formalidades coletivas da igreja. Nos leva à verdadeira irmandade em Cristo, coisa que tem sido tão negligenciada e submetida ao nosso excesso de individualismo. 
Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros (Gálatas 5.26). 
Não nos deixemos- Essa conclusão é um sério alerta sobre algo que é tão comum e que muitos não param para pensar sobre suas vidas. Ela trata do fato de que muitos de nós, muitas vezes, preferem ser guiados pela carne, que pensa somente em si mesmo. Estes “se deixam” guiar pela carne e o resultado disto é o crescimento de um pensamento autocentrado e a natural desconfiança e desprezo pelos demais. Nada mais absolutamente contra a vida cristã plena! 
O ESPÍRITO SE REVELA PRESENTE EXATAMENTE QUANDO A NOSSA MAIOR DISPOSIÇÃO É A DE ANDAR EM COMUNHÃO E DESENVOLVER FRUTOS QUE NOS PERMITAM VIVER AO LADO DE PESSOAS QUE CRISTO AMOU, PELAS QUAIS ELE SE ENTREGOU. UM VIVER NOVO, VIVIDO NA CARNE SÓ É POSSÍVEL PORQUE CRISTO NOS AMOU E A SI MESMO SE ENTREGOU POR NÓS. 
Conclusão
O texto nos chama a pensar muito seriamente sobre os valores que conduzem a nossa vida em Cristo e o quanto estamos realmente dispostos a trazer a vida do Espírito para a nossa realidade cotidiana. 
Precisamos de intensidade na busca da vida do Espírito, mantendo um profundo desejo de cumprir a Lei de Deus, isto é, alcançar aquilo para o que fomos alcançados, que é amar a Deus e viver sob os efeitos do amor de Deus, amando ao próximo. 
Evidentemente, nenhum sucesso teremos se não nos desviarmos do mal e de todas as formas de sua manifestação em nossa vida prática. Afinal, somos ou não somos conduzidos e educados pelo Espírito para andarmos na luz? 
O mais completo estágio da vida de quem ama a Deus, amando ao próximo é uma plenitude indescritível de gozo no Espírito Santo. Um deleite com a vida que não é possível vivenciar sem andarmos no Espírito. 
Portanto, meus amados irmãos, precisamos muito pensar sobre o que realmente buscamos na nossa caminhada cristã. SE queremos apenas autoafirmação e autoconvencimento infrutífero, ou se desejamos a plenitude da vida com Deus e a satisfação de termos feito o que Ele esperava de nós. 
Não deixe o seu coração te enganar e te levar a pensar que você é mais especial que os demais ou o contrário, que és o único que não pode chegar lá. Ao contrário, deixe seu coração ser humilde para servir e amar o outro com um o mesmo amor com que você foi amado por Deus em Cristo Jesus.  

Oração
Senhor Deus, dê a mim, um pecador, a graça de viver profundamente no Espírito. Ainda que me falte tudo, nunca me falte o gozo de viver na tua presença, guiado pelo Espírito e levado por Ele para junto de Ti. 

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