Revestidos de Sabedoria
Palestra Ministrada aos Jovens da 1ª Igreja Presbiteriana Conservadora
Um tema tem dominado minha mente nestes últimos tempos: "O Reinado de Cristo Sobre Todas as Coisas". Junto com a ênfase que tenho dado a este tema em meus estudos e percepções nos textos bíblicos, tenho também notado que uma das maiores falhas do nosso cristianismo é justamente o fato de que deixamos o Reino de Cristo relegado a um lugar menor em nossas preocupações cotidianas.
Minha conclusão é que esse erro vivêncial do Reino não ocorre porque desejamos desprezar o Reino de Cristo sobre nossas vidas, mas porque nós o concebemos em nosso coração (mente) de forma abstrata, fazendo a sua realidade se mostrar a nós em uma esfera metafísica.
Minha conclusão é que esse erro vivêncial do Reino não ocorre porque desejamos desprezar o Reino de Cristo sobre nossas vidas, mas porque nós o concebemos em nosso coração (mente) de forma abstrata, fazendo a sua realidade se mostrar a nós em uma esfera metafísica.
Fomos convidados para ministrar uma palestra para os jovens da Igreja Presbiteriana Conservador, baseada no tema geral: Cultivando Virtudes da Maturidade Espiritual, sendo reservado a mim, tratar mais detalhadamente do sub-tema: Revestidos de Sabedoria.
Junto com o tema e sub-tema, encaminharam para mim que a base de sua escolha foi a perícope da carta paulina aos colossenses, localizada no capítulo 3, do verso 12 até o 17. Assim sendo, resolvi fazer uma pequena exposição conceitual do texto do verso 16.
O enfoque da nossa palavra será o de considerar o significado do qualificativo "em toda sabedoria" dado pelo apóstolo Paulo ao modo como os crentes deveriam cuidar uns dos outros através da instrução e do aconselhamento, dentro da frase do verso 16 do capítulo 3 da epístola aos Colossenses.
"Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo, instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos,e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração" (Cl 3.16).
Definindo o Termo: "Toda Sabedoria"
Nem sempre as pessoas consideram com cuidado o papel da mente na vida cristã. Os escritores bíblicos, em particular os escritores do Novo Testamento, defendiam o papel preponderante na mente no processo de Redenção do Homem.
No Velho Testamento, o pensamento judaico enfatizou o papel da mente grandemente, infelizmente, a palavra que os hebreus utilizavam para denotar o conceito "mente" era "levi" (coração). Digo infelizmente porque para nós Ocidentais do século XXI, o termo "coração" aponta basicamente para todas as emoções. Por isso, em nosso cristianismo pós avivalista, a emoção foi considerada como o mais profundo sinal da verdadeira espiritualidade e a compreensão racional, o uso da mente, ficava reservado apenas ao mundo da teologia.
No Velho Testamento, o pensamento judaico enfatizou o papel da mente grandemente, infelizmente, a palavra que os hebreus utilizavam para denotar o conceito "mente" era "levi" (coração). Digo infelizmente porque para nós Ocidentais do século XXI, o termo "coração" aponta basicamente para todas as emoções. Por isso, em nosso cristianismo pós avivalista, a emoção foi considerada como o mais profundo sinal da verdadeira espiritualidade e a compreensão racional, o uso da mente, ficava reservado apenas ao mundo da teologia.
Deuteronômio 6.5: Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.
Deuteronômio 30.6: O SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o SENHOR, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas.
Provérbios 4.23: Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.Estes e muitos outros textos do Velho Testamento pontuam sobre a importância da mente no relacionamento com Deus e com a própria vida.
Tema central: "Cultivando Virtudes na Maturidade Espiritual"
Tema da sexta - 23/07 - "Revestidos de sabedoria"
Baseado em Colossenses 3.12-17
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Toda mensagem escrita é apenas um registro. O sermão bíblico de fato é único, como um rio que passa e muda a cada instante. Um sermão só pode ser pregado uma única vez. Caso seja repetido em outro púlpito, ainda que use os mesmos registros, será outro, por várias razões: a) o pregador nunca é o mesmo, pois está sendo transformado a cada mensagem que prega; b) os ouvintes são outros; c) o Espírito é o mesmo, mas é dinâmico e aplica o que quer aos corações.
Obrigado por ler estes pequenos e falhos esboços!