2 de março de 2014

Marcos 7.31-37

“Agora ouvimos e falamos: Cristo é o Senhor”

 

Foco da Nossa Condição Decaída

Este texto nos apresenta alguns aspectos da autoridade de Jesus sobre todas as coisas. Ele é o restaurador prometido de todas as coisas. Sob o seu comando está a vida humana em todos os lugares e no ambiente individual. Ele pode nos restaurar e o faz definitivamente na sua Cruz, onde se torna o Senhor e o Rei. A compreensão desta verdade cósmica nos dará a força espiritual que precisamos para seguir nossa jornada com fé.

Introdução

Em nossas exposições no Evangelho de Marcos tenho insistido em mostrar que o grande objetivo do Evangelista é oferecer à comunidade dos crentes alento em sua dura jornada de fé.
Eles precisavam de elementos que fortalecessem suas esperanças e fé. Portanto, o ponto central do propósito dos evangelhos é a cristocentrização da vida humana. Eles precisavam reconhecer em Cristo o Senhor e Rei. Necessitavam do discernimento da realidade de sua glória e reinado conquistados na Cruz do Calvário.
NO texto de hoje, a respeito deste milagre tão singular. Veremos uma proposta marcana de ligar as profecias messiânicas com o segredo messiânico e nos ensinar a confiar no reinado de Cristo. Pois, confiar no reinado de Cristo sobre toda a vida e em sua autoridade completa para restaurar a humanidade é o alento que nosso coração precisa para prosseguir na difícil jornada neste mundo.


Um milagre em terra estranha - a autoridade de Jesus sobre todos os povos

Um dos pontos de destaque deste milagre singular que somente este evangelho relata é que ele fora realizado em terra estrangeira, em Sidom.
De novo, se retirou das terras de Tiro e foi para Sidom até o mar da Galiléia, através do território de Decápolis (Mc 7.31).
As terras de Tiro e Sidom, lar dos antigos e importantes Fenícios, foram terras muito importantes nos tempos antigos. Eles resistiram à ocupação Israelita na terra de Aser e permaneceram como laço para os filhos de Deus.
Aser não expulsou os habitantes de Aco, nem os de Sidom, os de Alabe, os de Aczibe, os de Helba, os de Afeque e os de Reobe (Jz 1.31).
Tornaram os filhos de Israel a fazer o era mau perante o Senhor e serviram aos baalins, e a Astarote e aos deuses da Síria, e aos de Sidom, de Moabe, dos filhos de Amom e dos filisteus; deixaram o Senhor e não o serviram (Jz 10.6). 
 O tempo se encarregou de Sidom, que foi fortemente destruída pela ira do Senhor, pois serviram de tropeço para o povo do Senhor. Muitas profecias foram dadas contra Tiro e Sidom, dentre as quais a mais dura é a de Ezequiel 28. 
Aquela próspera terra, com habitantes muitíssimo autoconfiantes, que buscavam glória para si mesmos, que multiplicavam o seu poder e comércio (Os Fenícios estão entre os mais importantes povos navegadores e comercializadores da antiguidade), estava na mira de Deus, pois não honrou a Deus por sua idolatria e por sua influencia negativa sobre o povo do Senhor.
Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam (Ez 28.18).
Filho do homem volve o rosto contra Sidom e profetiza contra ela e dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis-me contra ti, ó Sidom, e serei glorificado no meio de ti; saberão que eu sou o Senhor, quando nela executar juízos e nela me santificar (Ez 28.21-22).
Esta era Sidom no passado, mas nos dias de Jesus era apenas uma pequena aldeia sem muita expressão. Um povo pobre e pouco considerado entre os demais da região.
Foi para essa gente que Jesus foi, logo após ter sido rejeitado em Nazaré e logo após a sua controvérsia com os escribas e fariseus sobre o que realmente contamina o homem.
Naquelas terras estrangeiras, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia e naquele episódio aprendemos que os quebrantados e humildes que se achegam a Deus serão recebidos, mesmo que sejam estrangeiros.
Um milagre em terra estrangeira que mostrava o fato de que Jesus havia vindo para a restauração de todos os povos. Precisamos compreender que a autoridade de Jesus não tinha limites e todos os homens e mulheres do mundo estão sujeitos à sua autoridade. Por isso, diante de sua manifestação final, todas as línguas se renderão a ele e o glorificarão e dirão: é Senhor.
Precisamos deste discernimento em nossos dias. Precisamos continuar pensando que a humanidade que está em rebeldia contra Deus e o seu ungido, como no Salmo 2, não poderá resistir à manifestação do Filho de Deus. Por isso é que continuamos a crer na evangelização do mundo, no poder transformador do Evangelho, da presença de Cristo por meio da Igreja.

Um milagre com detalhes pessoais - a autoridade de Jesus para a individualidade
A multidão sempre acompanhava Jesus por onde quer que fosse. Mateus nos dá conta de que muitos milagres foram realizados na região que chamamos de Peréia. Mas, para Marcos, a cura do surdo-gago era significativa. Uma das razões para destacá-la, talvez esteja na ideia bem comum em Marcos de mostrar o lado individual do ministério público de Jesus.
Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, tirando-o da multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva (Marcos 7.32-33).
Quando vimos o tratamento de Jesus à mulher que sofria de fluxo de sangue e no caso da cura da filha de Jairo, também destacamos o fato de que os milagres de Jesus, os sinais e curas que realizava tinha um aspecto público, mas uma preocupação individualizada com as pessoas.
Mais uma vez, estamos vendo Marcos destacando este valor individualizado da relação de Jesus com as pessoas com as quais tinha manteve relacionamento.
Neste caso, destacamos algumas coisas que nos fazem pensar ainda mais nessa condição. Notemos o processo deste milagre.
Suplicaram que impusesse as mãos sobre ele - notamos que este homem tinha uma multidão interessada em sua vida, ele tinha amigos que o conduziram a Cristo.
Eles falavam por este homem, que possivelmente, por causa da deficiência auditiva também teve complicações sérias com a fala. Mas, ele não somente não falava porque não ouvia, mas tinha algum tipo de doença que o impedia falar de forma compreensiva. Eles pediram que Jesus lhe impusesse as mãos. Jairo também procurou Jesus dizendo que se ele apenas impusesse as mãos sobre a sua filha ficaria curada.
Talvez eles já estivessem acostumados com uma metodologia comum de abençoar dos próprios rabinos judaicos, a imposição de mãos. Era comum o ato de impor as mãos como uma forma de interceder por alguém. E eles queriam que Jesus agisse com aquele homem pelo modo regular, mas Jesus reage com ele de forma bem diferente.
Tirando-o da multidão, à parte - Ele fora afastado da multidão. Ele precisava, assim como toda a multidão, que o relacionamento de Jesus com as pessoas é individualizado. Assim como na mulher com fluxo de sangue, percebida no meio da multidão, ou como no caso de Jairo em que não deixou a multidão participar do momento particular, mais uma vez, Jesus nos mostra o fato de que se relaciona com as pessoas de forma particular, à parte do conglomerado da multidão.
Pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva - Este milagre se destaca pelo tipo diferenciado de processo. Somente uma outra vez Jesus curou um homem aplicando-lhe saliva com barro nos olhos. Aqui, ele toca o homem enfermo. Ele lhe toca exatamente nos locais em que se manifestava a sua doença. Toca-lhe os ouvidos e a língua. Ele usou suas próprias mãos e saliva, ele tem uma relação pessoal com os problemas daquele homem.
Quero que notemos este aspecto individualizado da nossa relação com Jesus. Desejo que isso tenha um sentido bastante real para nós. Ele não somente se relaciona pessoalmente conosco, ele nos busca e sabe exatamente o que a nossa vida precisa que ele faça.
Estamos lendo um evangelho que fora apresentado a irmãos e irmãs que precisavam recuperar uma ideia da importância de uma vida cristocêntrica e para tal é preciso uma identificação dessa relação individual.
Você deve procurar Jesus nesse nível de relação pessoal. Infelizmente, nos escondemos, imaginamos que nossos problemas podem permanecer escondidos de Deus. Jesus sabe exatamente o que precisamos e o quanto precisamos. Ele não age por atacado em nossa vida, ele trabalha seu amor no varejo, pessoa a pessoa.

Um milagre sob a direção do céu - a autoridade de Jesus é eterna
Outro aspecto importante dessa relação individualizada e da cristocentrização da vida é saber que a obra que Jesus está fazendo não se trata apenas de algo terreno e passageiro, mas de origem eterna e celestial.
Depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá, que quer dizer abre-te! (Marcos 7.18).
Para Marcos, como para os apóstolos em geral, era necessário que Cristo fosse visto como o produto da vontade do próprio Deus e que o seu ministério não era uma obra humana, mas divina, que viera a serviço do céu em resgate da propriedade de Deus.
Erguendo os olhos ao céu, suspirou - Com seus milagres, Jesus não chamava a atenção para si mesmo, mas para o fato de que ele era o Filho de Deus. O gesto de olhar para o céu indica que seu poder e que sua direção era vinda de Deus.
Efatá, que quer dizer: abre-te - essa palavra não teria nenhum poder mágico, mas ela agora é revestida de um poder superior, pois é uma ordem do Filho de Deus sobre a vida humana. A autoridade de Jesus é a mesma que ele tinha quando da Criação, quando criou tudo pela palavra do seu poder. Essa é a mesma palavra que ele usa ainda hoje a nosso respeito e à respeito de tudo o que existe.
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles (Hebreus 1.3-4).
Esse reconhecimento do caráter eterno e celestial do poder de Cristo é uma consideração importante na cristocentrização da vida humana. Precisamos desta percepção, nós que servimos e amamos a Cristo hoje. Cada uma das horas da nossa vida se passa na presença e sob o poder deste que comanda o universo pela palavra do seu poder celestial.

Um milagre em cumprimento às profecias messiânicas - a autoridade de Jesus para ser o restaurador da nova humanidade
A ligação de Jesus com as profecias antigas atestam muito mais que apenas o fato dele ser o Messias. Atestam que tudo isso faz parte de um grande plano restaurador de Deus para a humanidade caída.
Deus, desde o Gênesis, prometeu que restauraria a sua Criação, sujeita ao pecado, por meio de um varão escolhido, descendente da raça humana e que viria para conquistar o coração do homem para Deus.
Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gênesis 3.15).
Saber que nossa vida e as coisas que nos acontecem estão relacionados com um grande plano restaurador nos ajudará a compreender melhor cada um dos momentos que vivemos, aumentando nossa esperança no fato de que Deus cumpre os seus propósitos sempre.
NO caso, este verso e este milagre em particular, apontam de forma muito clara para o fato de que Jesus estava no seu ministério restaurador profetizado por Isaías.
O deserto e a terra se alegrarão; o ermo exultará e florescerá como o narciso. Florescerá abundantemente, jugilará de alegria e exultará; deu-se lhes a glória do Libano, o esplendor do Carmelo e de Sarom; eles verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus. Fortalecei as mãos frouxas e firmai os joelhos vacilantes. Dizei aos desalentados de coração. Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de deus, ele vem e vos salvará. Então, se abrirão os olhos dos cegos, e desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermos. A areia esbraseada se transformará em lagos, e a terra sedenta, em mananciais de águas; onde outrora viviam os chacais, crescerá a erva com canas e juncos (Isaías 35.1-7).
Este é o ponto de Marcos, que seja impregnada em nossa mente que o tempo da restauração da humanidade. Era necessário que se vislumbrasse o fato de que o processo de restauração já estava em curso, ainda que parecesse demorado, ainda que não pudesse ser divisado claramente. Mas a prova estava ali, o surdo e mudo (ou gago) fora curado pelo Messias.
Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente (Marcos 7.35).
Ainda hoje esse processo está em franco progresso. Sei que, às vezes, nos ressentimos da percepção contrária. A terra não demonstra nada disso. Mas, esse é o ponto, Marcos quer que nossa fé se firme no fato de que Jesus está operando isso pela palavra do seu poder, está em curso uma mudança que nos alcançará repentinamente.
Fazemos parte dessa obra, desse plano superior, celestial, divino e eterno de Deus sobre a nossa vida.

Um milagre que não pode ser divulgado - a autoridade de Jesus vem da Cruz
Mais uma vez nos deparamos com o “segredo messiânico”. Já nos referimos a esta situação e vamos apenas nos recordar do que se trata esse segredo.
Mas lhes ordenou que a ninguém o disessem; contudo quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam. Maravilhavam-se sobremaneira, dizendo: tudo ele tem feito esplendidamente bem; não somente faz ouvir os surdos, como falar os mudos (Marcos 7.36-37).
Esse segredo messiânico tinha uma relação direta com a Cruz. Jesus sabia que a divulgação de suas curas e sinais causariam uma comoção e logo o povo tentaria fazê-lo Rei.
Jesus seria o Rei sim, mas não segundo os conceitos humanos. A autoridade de Jesus não era humana, mas divina, seu reino não era deste mundo, mas celestial e espiritual, superior a tudo o que podemos imaginar.
Notamos neste verso como as pessoas em geral têm dificuldade para essa percepção, pois, quanto mais ele pedia para que não divulgassem o seus milagres, mais eles falavam disso.
Um pouco antes, quando multiplicara os pães diante da multidão, Jesus teve de se esquivar deles porque intentavam arrebatá-lo e fazê-lo rei.
Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo. Sabendo, pois, Jesus que estavam com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho para o monte (João 6.14-15).
Esse reinado seria conquistado na Cruz. Ali, o Senhor seria coroado, não pelos homens, que o máximo que poderiam lhe fazer era dar uma coroa transitória, assim como na sua tentação Satanás o prometeu. Jesus estava para ser coroado Rei de toda a terra quando, na cruz, desse a sua vida como resgate pelos seus súditos.
A Cruz é o ponto central da vida humana, o ponto central da existência, ela é a porta da vida eterna, ela é o início de um verdadeiro reino restaurado.
Precisamos nos maravilhar com a Cruz e o poder que dela emana. Necessitamos de uma vida que olha para a Cruz como Paulo olhou:
Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo (Gálatas 6.14).
Esse é o ponto, uma vida cristocêntrica se inicia em uma visão clara da Cruz. Pois, a Cruz de Cristo é o ponto de mudança mais importante da História, a plenitude dos tempos  (Gl 4.3-5). Na cruz, Deus estabeleceu Cristo Jesus como o foco para o qual toda a Criação deve olhar. A Cruz nos atrai à Ele e cristocentriza o universo (Jo 12.32, Ef 1.10).

Conclusão

Meus irmãos, a autoridade de Jesus sobre a sua vida e minha tem algumas particularidades que este texto pode nos ajudar a perceber. É uma autoridade que vence os limites e o próprio pecado. Jesus tem autoridade para ser o Senhor de todas as nações.
Este poder não é exercido em termos de uma multidão, mas em termos pessoais. O que podemos usufruir da obra de Jesus tem uma relação direta com a nossa vida e nossos problemas, nossas lutas pessoais e o interesse dele em nós, individualmente.
Destacamos que Deus tem um plano sobre a nossa vida e este plano vem se completando, dia a dia, no processo de restauração que começou na Cruz.
A Cruz é o grande sinal garantidor. Ela aponta para o fato de que Jesus conquistou para si esse nome, que está acima de todo o nome e tudo está debaixo dos seus pés.
O que precisamos é de discernir essa situação e mover nosso dia a dia a um viver cristocêntrico. Você e eu devemos lutar contra toda a nossa natural inclinação de viver para nós e submeter a Cristo todos os aspectos da nossa vida.
Tudo é de Cristo e a ele deve ser entregue.

Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim (Gálatas 2.20).

Aplicação Para  a Igreja Presbiteriana de Vila Formosa

Nossa parte como agência deste reino de Cristo é a divulgação deste Reino e da Cruz. Nos próximos domingos estaremos em um processo litúrgico que focalizará a Cruz de Cristo.
Eu pergunto a você: de que forma a Cruz move a sua vida e de que forma nela você se gloria? Você precisa aprender a gloriar-se nela.
Mude o foco daquilo que lhe conduz à alegria. Perceba que sua vida deve estar escondida na Cruz e nenhum outro ponto do universo é mais importante que voltar à cruz como ponto de partida para a sua vida.
Convido-os a tomar novas atitudes em relação à Cruz, convido-os a conhecer melhor a mensagem da Cruz.

Sim eu amo a mensagem da Cruz, seu triunfo meu gozo será. Pois um dia, em lugar de uma cruz, a coroa Jesus me dará.

Oração

Ajuda-me a viver sob a sombra da cruz.

Amém.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Toda mensagem escrita é apenas um registro. O sermão bíblico de fato é único, como um rio que passa e muda a cada instante. Um sermão só pode ser pregado uma única vez. Caso seja repetido em outro púlpito, ainda que use os mesmos registros, será outro, por várias razões: a) o pregador nunca é o mesmo, pois está sendo transformado a cada mensagem que prega; b) os ouvintes são outros; c) o Espírito é o mesmo, mas é dinâmico e aplica o que quer aos corações.
Obrigado por ler estes pequenos e falhos esboços!